- Patrões que tentam fazer
chantagem com a categoria propondo o fim da jornada fixada em convenções
coletiva 12x36 (doze horas de trabalho com trinta e seis de descanso);
- a tentativa de usar da
chantagem para esconder suas práticas ilegais, abusivas e atentatórias à
dignidade dos trabalhadores, quando descumprem as leis e Convenções Coletivas,
impondo serviços em folgas, férias, etc;
- a tentativa de criar um clima
de instabilidade e terror na categoria, uma vez que a jornada 12x 36 existe
somente em função das CCTs e não pode ser suprimida por vontade unilateral de
patrões;
Os dirigentes do SVNIT
distribuíram um informativo à todos que transitavam no local para esclarecer os
riscos e a chantagem dos patrões. O presidente do Sindicato, Cláudio Vigilante,
afirmou que o SVNIT não assinará nenhum acordo que retire direitos dos
trabalhadores.
“A proposta dos patrões é imoral.
Não vamos aceitar a retirada de direitos. O fim da jornada 12x36 tornaria os
vigilantes em horistas que implica em diminuição de salários. Estamos nas ruas
para mostrar a toda categoria as verdadeiras intenções dos empresários.
Escolhemos esse local por ter uma circulação muito grande de pessoas. Pedimos à
população que repassasse as informações do nosso boletim a todos os parentes.
Sempre tem alguém da família ou um conhecido que trabalha como vigilante”,
afirma Cláudio.
O ato serviu para defender a
criação do Piso Nacional dos Vigilantes e falar das lutas da categoria nos
próximos meses.
- A aprovação do Piso Nacional de
R$ 3.000 (três mil reais) no PL 4238/2012;
- o emprego, direitos,
conquistas, segurança e condições de trabalho baseados no respeito à dignidade
humana, uma vez que, em muitas situações, somos submetidos a condições de
trabalho que beira a escravidão.
Imprensa SVNIT