sexta-feira, 25 de abril de 2014

Sindicalista vai entrar na Justiça contra ‘Lei do boné’

Secretário geral da Confederação Nacional de Vigilantes e presidente do sindicato da categoria em Niterói e parte do Leste Fluminense, Cláudio José Oliveira, de 51 anos, disse nesta quinta-feita que entrará na Justiça com um pedido de inconstitucionalidade para derrubar a lei estadual, de autoria da deputada Lucinha (PSDB), que proíbe a permanência de pessoas com capacete, boné, gorro, ou outro tipo de cobertura que oculte o rosto, em bancos e estabelecimentos comerciais .
Segundo Cláudio Oliveira, o caso será encaminhado, na segunda-feira, ao jurídico da categoria.
A intenção é conseguir uma medida judicial antes do próximo dia 18 de maio, data prevista para que a nova lei entre em vigor. Segundo o sindicalista, se isto não ocorrer, haverá uma enxurrada de ações contra os vigilantes.
- Quem não quiser levantar o boné ou retirar a cobertura, para ser identificado pela câmera de segurança, na porta giratória ou na entrada do banco, vai alegar que sofreu constrangimento do vigilante e entrará na Justiça contra o profissional. Se isso acontecer, o vigilante ficará automaticamente impedido de exercer a profissão. Isto porque, de dois em dois anos, somos obrigados a fazer um curso de reciclagem no centro de formação. Só que, quem tem processo na Justiça, fica impedido de participar. Já temos dez profissionais que estão nesta situação por conta da lei que proíbe o celular em banco - disse o sindicalista.
Cláudio Oliveira também vai procurar a Assembleia legislativa do Rio, na próxima terça-feira. O objetivo é o de tentar encontro com deputados para seja modificado o texto da lei.
- Não fomos consultados quando fizeram o projeto. Gostaríamos que houvesse uma penalidade prevista para quem se recusar a não levantar a cobertura - disse o sindicalista.
A Federação Brasileira de Bancos encaminhou o caso para análise de seu departamento jurídico e aguarda um parecer para se pronunciar sobre o caso.
Enquanto isto, a medida já ganhou apoio do delegado Márcio Braga, da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Em todos os 11 assaltos a banco, ocorridos no Rio, desde o início do ano, os bandidos usaram bonés para encobrir o rosto, e evitar uma possível identificação, a partir de câmeras de segurança.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

NOTA DE ESCLARECIMENTOS AOS VIGILANTES DE NITEROI E REGIÕES PORQUE NÃO ADERIMOS A GREVE POLITICA

Companheiros Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá/RJ, em dezembro de 2013, realizamos a assembléia de Campanha Salarial na Sede do Sindicato Svnit em Niterói e aprovamos algumas propostas para começarmos as negociações Salarial da Ano de 2014.
A Federação dos Vigilantes e o Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio nos convidou para unificar as propostas para que pudéssemos ter mais força contra os empresários, levamos esta solicitação para a diretoria do Sindicato e também para a assembléia que foi realizadas em Itaboraí, Maricá e Niterói e foi aprovada unificação das propostas desde que tivéssemos a independência  nas decisões, a partir daí ficou acertado que iríamos pedir 10% de reajuste salarial, tíquete refeição de 20 reais, redução do valor do desconto para 5%, acabar com a escala 6x1 de 12 horas que escraviza o vigilante, plano de saúde para os Vigilantes, lutar para aumentar o efetivo de vigilantes femininas nos postos de serviço entre outras propostas.
Só, que após fecharmos as propostas e encaminharmos para os patrões na primeira rodada de negociação em Fevereiro o Sindicato do Rio acrescentou a proposta de 30 de risco de vida e 30 de periculosidade alem dos 10% mesmo sabendo que a portaria do Ministério do Trabalho não dava esse direito que ele estava pedindo, isso travou a negociação, a ponto dos empresários mandar o sindicato do Rio entrar na Justiça para brigar pelos 02 índice para que pudéssemos continuar a negociação o que  sindicato do Rio não quis fazer.  Ai companheiros entendemos que o que estava em questão não era a campanha salarial de 2014 mais sim um projeto político que não sabemos ainda qual é, isso prejudicou o andamento das negociações porque toda as vezes que os sindicatos começavam a discutir as propostas da pauta os dois índices vinham a tona e parava a negociação, a ponto dos patrões no dia 19 de Março encerrar as negociações.  Após muito custo foi agendada uma mesa redonda no dia 08/04/14 no ministério do trabalho para tentarmos chegar a um acordo e quem esteve lá ouviu o que o mediador da mesa redonda falou para todos os presidentes dos sindicatos e vigilantes que estavam presentes se os Sindicatos não tinham uma proposta intermediaria porque o que estava sendo pedido e oferecido tinha uma discrepância muito grande a resposta do Sindicato do Município foi que não, mediante isso tivemos que nos manifestar, pois não poderíamos ficar fazendo o jogo político de algumas pessoas e colocar os vigilantes da nossa região numa furada.
Mais uma vez nos reunimo-nos com a Federação e os Sindicatos e Fechamos questão em apresentar aos patrões uma contra proposta no dia 09/04 e solicitando outra reunião no dia 15/04 e que a proposta seria 09% no salário para tentarmos chegar pelo menos aos 8% e 15 reais no tíquete refeição, se conseguíssemos mudar o pensamento dos empresários, só que o Federação e o Sindicato do Rio não mandou a contra proposta para os empresários conforme combinado mais sim convocou uma assembléia para o dia 14/04 deflagrando a greve a partir do dia 24/04 sem comunicar aos sindicatos que estavam envolvidos na negociação,  principalmente os sindicatos aliados dele. Com a atitude do Sindicato do Rio em não cumprir o acordado decidimos então juntamente com mais 04 sindicatos reabri as negociações e buscar melhorar o índice salarial e também o tíquete refeição, só que em virtude da briga do Sindicato do Rio pelos 30 mais 30 que emperrou o andamento das negociações o que conseguimos avançar foi aumentar o índice Salarial para 08%, e mantivemos o tíquete em 13 reais, alem de garantir que nenhuma empresa poderá pagar menos do que cem reais para o vigilante que fizer o evento a partir de 1º de março, garantimos a todos os vigilantes que por qualquer motivo ficar depois da hora no posto de serviço ultrapassando as 12 horas o vigilante terá direito a mais um tíquete refeição, alem disso a periculosidade incidirá por lei a tudo que o vigilantes receber a titulo de remuneração, férias, décimo terceiro, horas extras adicional noturno tudo tem que incidir os 30% de periculosidade que os vigilantes receber,  o evento da copa do mundo poderá chegar a R$ 180,00 reais. Esperamos que o Sindicato do Município do Rio de Janeiro não assine com a empresa que vai prestar o serviço da copa do mundo valor inferior a 15 reais a hora, como feito  na copa das Confederações.
Por isso companheiro vendo que o Sindicato do Rio não estava preocupado em fechar a Convenção Coletiva deste ano mais sim criar uma situação querendo levar para o dissídio a decisão da campanha salarial deste ano, pois só assim ficaria mais fácil jogar a culpa no Tribunal pela derrota do pedido dos 02 índices, por isso decidimos não aderir à greve política que esta sendo puxada pelo Sindicato do Rio e fechar o acordo com 8%, esta decisão foi aprovada em assembléia no dia 09/04/14 no Sindicato dos Bancários de Niterói e regiões que por unanimidade nos autorizou a assinar a convenção se conseguíssemos chegar aos 8% no salário mesmo se não conseguíssemos alterar o valor do índice do tíquete refeição.

A diretoria do SVNIT

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Alerj aprova lei que permite a vigia de banco e de loja mandar cliente tirar o boné

Uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) e já sancionada pelo ex-governador Sérgio Cabral, em 18 de março, restringe o uso de capacetes, bonés, gorros e outros tipos de cobertura que ocultem o rosto de quem entra em estabelecimentos comerciais — incluindo bancos. A norma polêmica, que começa a vigorar em 18 de maio, partiu de um projeto de lei da deputada estadual Lucinha (PSDB).
Em seu segundo parágrafo, a lei dá margem a interpretações diferentes, para quem estiver controlando a porta giratória. Está escrito no texto que bonés e gorros não se enquadram na proibição, salvo se estiverem ocultando a face. Assim, caberá ao segurança da loja ou banco decidir se o cliente deve descobrir a cabeça ou não.
Para a deputada Lucinha esse detalhe não vai causar confusão.
— Quem tiver boa índole vai levantar o boné. A população fica preocupada quando alguém entra num banco com o rosto coberto — disse.
 Assaltante de banco na Agência Itaú, em Vila Isabel
A lei ganhou o apoio do delegado Márcio Braga, da Delegacia de Roubos e Furtos, encarregado de investigar roubos em estabelecimentos bancários. Segundo ele, a medida pode ajudar a polícia a diminui a ação dos bandidos, e de quebra, facilitar a identificação de assaltantes.
A explicação é simples: em todos os 11 roubos a banco registrados em 2014 no Rio os bandidos usaram bonés para encobrir o rosto para impedir uma identificação por câmeras de segurança.
Dentro da lata, a arma
Um dos casos em que ladrões encobriram o rosto com bonés ocorreu em 4 de abril, no Itaú do Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel. Às 15h53m, uma mulher usando boné cobrindo a maior parte do rosto tenta entrar no banco, mas a porta giratória trava. Ela abre a bolsa e o vigilante verifica que há apenas uma lata e libera sua entrada.
Em seguida, é a vez de quatro homens usando bonés cruzarem a mesma porta. Sete minutos depois, a mulher se aproxima de um dos homens, abre a bolsa, retira a tampa da lata, e passa para o comparsa uma pistola. Ele rende os vigilantes e o bando foge levando R$ 117 mil.
Na terça-feira passada, o delegado Márcio Braga se reuniu com representantes dos bancos. Ele pediu que um cartaz seja afixado nas agências, para avisar os clientes sobre a nova regulamentação.
—É extremamente necessário que a medida entre em vigor — afirma ele.
A Federação Brasileira dos Bancos disse que encaminhou a questão para análise do seu departamento jurídico.
O Sindicato dos Vigilantes de Niteroi e regiões já esta mantendo contato com a deputada para mostrar que o vigilante não pode ter mais uma função dentro das agencias Bancarias. Queremos ver a possibilidade de juridicamente esta lei se tornar inconstitucional uma vez que a categoria ou os sindicatos não foram ouvidos.

sábado, 19 de abril de 2014

Atenção Vigilantes das empresas de Segurança ANGELS E FACILITY

A Diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões comunica a todos os Vigilantes das empresas de Segurança ANGELS e FACILITY que já foi marcada  pelo Ministério do Trabalho em Emprego de Niterói a audiência que será realizada no dia 06 de Maio as 14 horas na Rua José Clemente no Centro de Niterói,  qualquer vigilante dessas empresas quiser acompanhar a audiência esta convidado, pois vamos cobrar tudo de errado que as empresas estão cometendo contra os trabalhadores.
Claudio Vigilante
Presidente do Sindicato SVNIT

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Vigilantes e Bancários levam projeto de segurança bancária à Câmara de Vereadores de Angra dos Reis

A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV-CUT) participou nesta terça-feira (15) de uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores de Angra dos Reis para discutir a Lei Municipal sobre Segurança Bancária. O encontro aconteceu em conjunto com o Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis.

O projeto apresentado que serviu como base foi construído numa parceria entre a CNTV e a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O vereador Thimóteo Cavalcante (presidente da Comissão) garantiu aos sindicalistas que o projeto, que foi remetido pelo Executivo Municipal, será levado a votação da Casa Legislativa.


Participaram da reunião: representantes do Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis, da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV-CUT) – Cláudio Vigilantes (SVNIT), Carlos Gil (Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias) e Paulo Henrique da FEVIG(Federação dos Vigilantes dos Estados do Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal), além do Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis.

WMC Assessoria
Foto: Sind. Bancários de Angra dos Reis

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Vigilantes de braços cruzados nos hospitais estaduais de Niterói e Itaboraí

Cerca de 60 vigilantes que prestam serviços nos hospitais estaduais de Niterói e Itaboraí estão de braços cruzados nesta sexta-feira, 11, por não receberem salários. A paralisação, que tem a assistência do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, não tem previsão para encerramento. Esse o terceiro mês consecutivos que os trabalhadores sofrem com o não pagamento de salários.

De acordo com a Centauro, firma responsável pelos postos, não há previsão para regularização dos salários da categoria. A empresa alega que não recebe o pagamento do Governo do Estado já há alguns meses que totalizam uma dívida de R$ 600 mil. A Centauro comunicou ao Sindicato que não tem como quitar os salários dos vigilantes.

O presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, critica a falta de compromisso do Estado e da empresa com os trabalhadores.


“Todo mês os trabalhadores têm seus salários atrasados. Não é a primeira vez que o Estado não paga a fatura e, agora, a empresa alega que não tem como pagar os salários. E como fica o vigilante? Eles trabalharam o mês inteiro e querem receber os seus proventos. Essa situação não pode ficar assim. Estamos buscando meios de acionar o Estado e a empresa para garantir o pagamento já na próxima semana. Enquanto isso, os vigilantes vão permanecer de braços cruzados”, afirma Cláudio Vigilante.

domingo, 6 de abril de 2014

COMUNICADO AOS VIGILANTES DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA FACILITY, ANGEL’S E VIGMAX.



A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá/RJ (SVNIT), Comunica a todos os Vigilantes funcionários das empresas acima mencionadas que no dia 04/04/14 foi protocolado na Delegacia Regional do Trabalho de Niterói, uma denuncia e pedido de mesa redonda contra as referidas empresas.

Os Assuntos que serão abordados são: Empresa Facility, pagamento de salários atrasados, não pagamento da Súmula 444 na escala 12x36., Empresa Angel`s Cobrança de reciclagem pela empresa descumprindo a CCT 2013/2014 e o não pagamento da Súmula 444 na escala 12x36., e a empresa Vigmax o Pagamento do Salário atrasado mensalmente, não Pagamento da Súmula 444, o não fornecimento de passagens e tíquete refeição para os Vigilantes.

Informamos aos Vigilantes que outras empresas na próxima semana também estarão sendo denunciadas pelo Sindicato SVNIT, não é possível tanta falta de respeito com os trabalhadores, após as mesas redondas se não houver por parte das empresas o compromisso de não mais descumprir com a CLT e a CCT,  informaremos aos contratantes todas as situações.

Continue denunciando a sua empresa ao Sindicato pelo Site do Sindicato SVNIT seção fale conosco se ela estiver prejudicando os companheiros, vamos colher todas as informações e vamos buscar encontrar uma solução para o seu problema junto a empresa se não for possivel vamos encaminhar a denuncia ao MTE.
Claudio Vigilante
Presidente do Sindicato SVNIT

CAMPANHA SALÁRIAL 2014/2015

                         Assembleia em Niterói dia 09/04/14 a partir das 19 horas
                       
Companheiros Vigilantes, no próximo dia 08 de Abril de 2014 vão ter mais uma mesa redonda dessa vez na Delegacia Regional do Trabalho no Castelo onde aguardamos com ansiedade a possibilidade de um desfecho favorável para a categoria. Todo o Vigilante que puder estar presente na mesa redonda será bem vindo, pois neste momento a categoria esta em primeiro lugar.
Estamos convidando todos os Vigilantes da nossa base Territorial para a grande Assembleia que será realizada no Galpão do Sindicato dos Bancários em Niterói e regiões situado a Rua Evaristo da Veiga nº 37 ao lado do Colégio Liceu depois da Câmara de Vereadores de Niterói, para avaliarmos a contra proposta Patronal e tomarmos a decisão final por parte dos Vigilantes de Niterói e regiões.
.Nesta oportunidade vamos informar aos companheiros toda caminhada da negociação até o dia 08/04 e também as clausulas sociais que foram debatidas com os empresários e como ficaram as redações para que os companheiros vejam o que conseguimos negociar, inclusive para os Vigilantes de Eventos e o Plano de Saúde.
Encaminhamos para os empresários, a proposta de reajuste salarial de 10%; desconto do tíquete refeição de 20% para 5%; Plano de Saúde para o vigilante e seus dependentes e aumento do tíquete refeição para R$ 20,00 reais, além das cláusulas que falam sobre reciclagem, multa pelo atraso nos pagamentos de salário, sumula 444, redução da carga horária, 13ª hora para o vigilante que não tira o horário de almoço e de janta entre outras propostas.
Algumas dessas propostas foram debatidas com os empresários e no dia 08/04 vamos ouvir por parte dos empresários quais delas eles aceitam por em pratica dentro do que negociamos.
Contamos com a presença dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá na nossa assembleia em Niterói no dia 09/04, não vamos deixar que a minoria decida o destino da nossa campanha salarial, na ultima assembleia em Niterói estiveram presentes em torno de 35 vigilantes, esperamos que nessa ultima assembleia a maioria dos vigilantes possam se fazer presentes, porque é nesta assembleia que vamos decidir a nossa campanha salarial, temos em torno de 2 mil vigilantes na base, não é possível que 30 ou 50 vigilantes possam decidir o destino da categoria, depois não adianta ficar postando no Facebook que não aceita o que foi aprovado na assembleia se não tem interesse de participar das decisões.
Um abraço a todos os Vigilantes e que Deus nos ilumine e nos Abençoe.
A diretoria do SVNIT

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Vigilante é executado com seis tiros no bairro do Colubandê, São Gonçalo

Um vigilante foi assassinado com seis tiros no início da manhã desta quarta-feira no Colubandê, em São Gonçalo. Carlos Eduardo Porto da Veiga, de 37 anos, foi encontrado morto dentro de um Palio na Rua José Mendonça de Campo, antiga Estrada do Colubandê, próximo à Avenida Maricá.
O segurança, morador do bairro Porto Novo, estava voltando do trabalho. Ele trabalha como vigilante em um condomínio de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói. Segundo a polícia, Carlos Eduardo teria sido perseguido e logo depois assassinado. Segundo testemunhas, dois ou três homens estavam em um carro prata e abordaram a vítima, que foi alvejada no peito, rosto e na virilha. Foram encontrados seis cápsulas de calibres 40 e 380 próximas ao carro da vítima. O veículo tinha marcas de tiro na porta e vidro do lado do motorista, mas os disparos teriam sido feitos do lado oposto, que foi encontrado com a porta aberta. 
De acordo com o delegado Wilson Palermo, da Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, ainda não há pistas dos assassinos e nem motivo para o crime. 
“Não sabemos nada ainda. Pode ter sido uma tentativa de assalto ou foi execução mesmo”, disse o delegado. 
A Polícia Civil investiga se o segurança estaria armado e teve a arma levada, já que um coldre vazio foi encontrado com ele. No carro ainda havia um colete à prova de balas, carteira com documentos, telefone celular e uma apostila do Corpo de Bombeiros. 
A DH espera agora que câmeras de segurança da área possam ajudar a esclarecer o assassinato e identificar os criminosos. 
“Vamos investigar a vida dele [Carlos Eduardo] e analisar as imagens das câmeras”, disse o delegado titular da Divisão de Homicídios, Wellington Vieira.
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) examinaram o local por cerca de quatro horas. O corpo de Carlos Eduardo foi retirado do local às 10h30 e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo. 

O Fluminense