quarta-feira, 27 de março de 2013

Sindicato não funciona nesta quinta-feira, 27

Em virtude do falecimento do pai do Presidente do Sindicato, Cláudio Vigilante, ocorrido nesta quarta-feira, 27, o Sindicato dos Vigilantes de Niterói não funcionará nesta quinta-feira, 28 de março.

Os atendimentos voltam ao normal na próxima segunda-feira, 01/04.

Atenciosamente,

Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões

terça-feira, 26 de março de 2013

Assaltos a bancos crescem 19,24% em 2 anos, aponta pesquisa da Fenaban


Os assaltos a bancos cresceram 19,24% nos últimos dois anos e atingiram 440 ocorrências em 2012 no país, segundo pesquisa da Fenaban. Em 2010, o total havia sido de 369, subindo em 2011 para 422. Esses assaltos, consumados ou não, incluem sequestros e envolvem agências e postos de atendimento bancário. Não estão inseridos ataques a caixas eletrônicos.

Os números foram revelados para a Contraf-CUT, federações e sindicatos nesta segunda-feira (25), durante a retomada em 2013 da mesa temática de Segurança Bancária com a Fenaban, em São Paulo. A divulgação das estatísticas semestrais de assaltos a bancos está prevista na cláusula 31ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), tendo sido uma das conquistas da campanha nacional de 2010. 

"O crescimento dos assaltos não surpreende os bancários", reagiu Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. "A violência aumentou, mas os bancos não ampliaram os equipamentos de segurança nos estabelecimentos. O Itaú ainda retirou portas giratórias na reforma de agências em 2010 e o Bradesco sem o banco postal abriu centenas de agências e postos no mesmo período, com falta de portas giratórias e até com número insuficiente de vigilantes", avaliou.

"Além disso, a lei federal nº 7.102/83 que está completando 30 anos se encontra defasada e, mesmo assim, ainda vive sendo descumprida, como comprovam as multas aplicadas contra vários bancos pela Polícia Federal", destacou o dirigente sindical. "Há ainda abertura de agências e postos em locais inseguros e até sem plano de segurança aprovado pela Polícia Federal", denunciou.

O diretor da Contraf-CUT observou que "o crescimento de assaltos interrompe uma onda decrescente que vinha desde 2000", quando a Fenaban apurou 1.903 ocorrências. "Naquele ano, por força da luta dos bancários e vigilantes e da aprovação de leis municipais em todo país, os bancos começaram a instalar portas giratórias, que foram decisivas para a redução dos ataques a agências e postos na década passada", frisou.

Confira os números apresentados pela Fenaban:

. 2000 - 1.903
. 2001 - 1.302
. 2002 - 1.009
. 2003 - 885
. 2004 - 743
. 2005 - 585
. 2006 - 674
. 2007 - 529
. 2008 - 509
. 2009 - 430
. 2010 - 369
. 2011 - 422
. 2012 - 440

Para a Fenaban, o aumento dos assaltos está vinculado à migração de quadrilhas que atuavam em outras ações criminosas. Os dirigentes sindicais cobraram maior prevenção dos bancos. "Não podemos jogar toda responsabilidade para a segurança pública. Os bancos têm que fazer a sua parte, que é investir mais na segurança dos estabelecimentos, instalando portas giratórias antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real, vidros blindados nas fachadas e biombos em frente aos caixas, dentre outros equipamentos", ressaltou Ademir.

A Contraf-CUT solicitou novamente acesso às estatísticas de arrombamentos da Fenaban, bem como números de "saidinha de banco". Os bancos se recusaram, alegando que isso não está previsto na convenção coletiva e que esses ataques não envolvem "relação de trabalho". Os dirigentes sindicais discordaram. "Essa violência traz insegurança para os trabalhadores e a sociedade. Como é possível chegar ao local de trabalho arrombado e ficar tranquilo?", questionou Ademir.

Os sindicalistas ainda solicitaram informações sobre o projeto piloto de segurança bancária, a ser testado em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Os bancários apresentaram em dezembro do ano passado propostas para a melhoria da proposta dos bancos. A Fenaban respondeu que por enquanto não existe prazo para a sua implantação.

A próxima mesa temática será realizada em junho. A Contraf-CUT pautou dois assuntos para novas discussões com os bancos: "saidinha de banco" e sequestro de bancários. Os dois temas foram debatidos no ano passado, mas não houve avanços.

Pesquisa realizada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), com apoio do Dieese, apontou que no ano passado foram mortas 57 pessoas em assaltos envolvendo bancos, uma média de cinco por mês, e um aumento de 147,8% com relação a 2010, quando 23 pessoas foram assassinadas em todo o país.

"Esperamos aprofundar os debates, visando construir soluções para os problemas de insegurança, com a visão de proteger a vida de trabalhadores e clientes", concluiu Ademir.


Fonte: Contraf-CUT

sábado, 23 de março de 2013

Novo Estatuto da Segurança Privada pode valer já para a Copa


O Ministério da Justiça concluiu a discussão de um novo Estatuto da Segurança Privada, para regular a atividade de mais de 2 mil empresas e 700 mil vigilantes em atuação no país - um contingente maior que o das polícias federal, civil e militar de todos os Estados, que juntas somam 500 mil integrantes.
O texto passa agora por uma avaliação jurídica na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e depois seguirá para a Casa Civil. O governo pretende encaminhar um projeto de lei ao Congresso até o fim de março. "Tivemos um intenso debate com todos os setores, chegamos a um consenso quanto a alguns pontos e, em outros, o Ministério da Justiça arbitrou, submetendo o texto agora à Fazenda", diz o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira.
A expectativa é que o estatuto já seja aplicado em grandes eventos, como na Copa do Mundo de 2014, cujas operações de segurança privada nos estádios, por exemplo, estariam sujeitas às novas regras.
A segurança privada envolve áreas como vigilância patrimonial (em prédios públicos e privados ou eventos sociais), transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal. No Brasil o setor movimentou mais de R$ 30 bilhões no ano passado. Apesar do tamanho relevante da atividade, a legislação atual (Lei 7.102, de 1983) é considerada ultrapassada.
Uma das novidades do novo estatuto é criminalizar o ato de organizar, prestar ou oferecer atividade de segurança privada clandestina, que estaria sujeita a pena de dois a quatro anos de prisão, além de multa. O uso da vigilância privada em locais não permitidos - como no policiamento ostensivo das ruas, que está a cargo da segurança pública - resultaria em pena de três meses a dois anos de prisão.
O texto também regula a atuação de empresas de sistemas eletrônicos de segurança, que operam em áreas sensíveis como o monitoramento de imagens e sinais de alarme, detendo informações confidenciais dos clientes. "O setor se expandiu muito, mas não conta com nenhuma base de regulamentação", diz Pereira.
O texto elaborado pelo Ministério da Justiça traz requisitos mínimos de equipamentos para as agências bancárias, como a instalação de portas de segurança, câmeras e alarmes - um ponto que gerou divergências entre representantes de trabalhadores e bancos. O capital social mínimo para criar uma empresa de segurança, atualmente de R$ 100 mil, deve subir para em torno de R$ 200 mil.
O projeto também estipula requisitos para que as empresas arquem com eventuais passivos trabalhistas, exigindo medidas como provisão ou seguro. Uma situação recorrente, inclusive nas terceirizações feitas pela administração pública, é de empresas de segurança que deixam os funcionários na mão.
"Lidamos no dia a dia com empresas que quebram e desaparecem", diz o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos. "O estatuto fará com que os tomadores sejam mais criteriosos nas contratações e que os clandestinos saiam da informalidade e honrem seus compromissos", afirma José Jacobson Neto, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Vigilância (Abrevis), que reúne 220 associadas.
Um ponto polêmico, porém, ainda está em aberto: a participação de capital estrangeiro nas empresas de segurança. A lei atual proíbe companhias estrangeiras de atuar no país, com a exceção de três gigantes internacionais. A americana Brinks e a espanhola Prosegur operam com base em regras anteriores a 1983. Recentemente, a G4S, maior empresa de segurança do mundo, conseguiu uma autorização para comprar a Vanguarda Segurança, de São Paulo, de olho nas demandas da Copa do Mundo e da Olimpíada - um assunto que vem gerando bastante controvérsia no setor.
Embora o governo ainda não tenha batido o martelo, a tendência é que o novo estatuto flexibilize a entrada de capital, mas sem permitir o controle de fora. A Abrevis defende que os estrangeiros sejam autorizados a entrar com até 49% do capital social.
As empresas de segurança privada que atuam no Brasil estão sujeitas ao controle da Polícia Federal e precisam de alvará específico para funcionar, renovado anualmente. A segurança privada em geral se limita à atuação da calçada para dentro de um imóvel, pois a vigilância das ruas é tarefa exclusiva da polícia - a não ser em casos específicos como na escolta de cargas e no transporte de valores.
Para atuar como vigilante, é necessário passar por um curso autorizado pela PF e fazer uma reciclagem a cada dois anos. No novo estatuto, os requisitos de formação profissional se tornam mais rígidos. A segurança desarmada também estaria sujeita às novas regras, seguindo determinações de portarias recentes da PF. A modalidade é preferida para locais com grande número de pessoas, como nos grandes eventos.

Autor(es): Por Maíra Magro | De Brasília
Valor Econômico - 24/01/2013


OBS: 
Estou ansioso pela publicação desse Estatuto, pois participei ativamente da elaboração das proposta representando o Rio de Janeiro pela Confederação Nacional dos Vigilantes na qual também sou diretor, e posso dizer que vem muitas coisas boas para a categoria, precisamos ser valorizados, e acabar com a armações de algumas empresas que contratam vigilantes e colocam outra denominação para burlar a legislação para nos explorar e pagar menos isso vai acabar.


sexta-feira, 22 de março de 2013

Vigilante é morto em tentativa de assalto em shopping da Baixada


Um vigilante morreu e outro ficou ferido em uma tentativa de assalto no estacionamento do Shopping Grande Rio, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Eles foram atacados por cinco homens que, armados com fuzis, tentaram assaltar um carro-forte, na saída do shopping, que ainda estava fechado. Ainda assim, houve pânico e correria entre as pessoas que estavam no local. 

O carro usado na ação ocorrida no Shopping Grande Rio, um Fiat Doblô de cor branca, foi encontrado incendiado nas proximidades do shopping. Os criminosos conseguiram fugir. Um deles estava ferido na mão. Segundo uma testemunha, que não quis se identificar, os bandidos anunciaram o roubo assim que o carro-forte chegou ao local:

— Parecia que eles estavam esperando. Desceram armados. Eu e outras pessoas que estavam na fila do Poupa Tempo entramos correndo e nos abaixamos. Foi um desespero.

Segundo o 21º BPM, os vigilantes reagiram ao assalto, o que resultou na troca de tiros. O funcionário de um supermercado que fica dentro do Shopping Grande Rio conta que houve correria durante a ação. De acordo com o auxiliar de serviços gerais Michel da Cruz Castanheira, de 19 anos, houve um tiroteio intenso.

— As pessoas gritavam “É assalto! É assalto!” e entravam no mercado — conta.

O ajudante de caminhão Bruno da Costa, de 25 anos, esperava a agência do Rio Poupa Tempo, que também fica dentro do shopping, abrir. Ele também testemunhou o tiroteio.

— Muita gente correu pra dentro da agência. Foram muitos tiros — disse

Os bandidos fugiram levando um malote de moedas. Policiais militares fazem uma operação na região para tentar localizar os criminosos.


O vigilante morte na tentativa de assalto é Williams Martins dos Santos, 38 anos.

Fonte: O Globo

Nota do SVNIT

É com pesar que noticiamos mais uma ocorrência tirando a vida de um companheiro vigilante em nosso Estado. Sabemos dos riscos que a categoria está exposta todos os dias e, mesmo alertando e buscando medidas com as autoridades, percebemos um descaso com a segurança privada do país. Por isso, a luta da categoria por mais benefícios e auxílios é de suma importância. Que a vida do companheiros que deixa esposa e filhos não seja esquecida e entre apenas para as estatísticas. Que sirva de bandeira para que continuemos a luta e de exemplo para que os empresários invistam mais na segurança da pessoa. 

A direção do Sindicato dos Vigilantes de Niterói está, neste momento, consternada e se coloca à disposição e solidária à família do companheiro vigilante. 

Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões

terça-feira, 19 de março de 2013

Vigilantes de Niterói aprovam proposta patronal e conquistam 22% de aumento sem greve


Vigilantes de Niterói e regiões aprovaram por unanimidade a proposta de reajuste salarial e ganhos em cláusula sociais na Convenção Coletiva de Trabalho oferecida pelos empresários da segurança privada. A categoria avaliou as conquistas na noite desta segunda-feira, 18, em assembleia geral extraordinária realizada no auditório do Sindicato dos bancários de Niterói. Comandada pelo presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, Cláudio Vigilante, a reunião serviu também para apresentação de um relatório de todas as etapas da negociação salarial deste ano. A plenária aconteceu com as presenças do presidente da Federação dos Bancários do Rj/ES e presidente do Sindicato dos Bancários de Niterói, Fabiano Júnior, e dos diretores do Sindicato dos Bancários de Niterói, o ex-presidente, Jorge Antônio “Porkinho” e Haidêe Antunes.

Os vigilantes fecharam o seguinte acordo:

- pagamento de 16% sobre o salário, completando os 30% de Risco de Vida;

- reposição da inflação do período como reajuste salarial;

- aumento no mesmo percentual da inflação para o tíquete alimentação;

- inclusão da Súmula nº 444 do TST, que assegura a remuneração em dobro dos feriados trabalhados para vigilantes com a escala 12x36;

- inclusão na Convenção Coletiva de uma punição com multa para as empresas que atrasarem os pagamentos dos salários dos trabalhadores, respeitando o prazo de três dias após o 5º dia útil já previsto em lei e convencionado. A multa será revertida nos salários seguintes para o próprio vigilante sendo que: a 1ª penalidade será pago ao vigilante um adicional de 20%, aumentando mais 5% por mês de atraso chegando no máximo a 50%;

- mudança na justificação de ausência por motivos de saúde: o atestado médico poderá ser entregue por outra pessoa, por fax, por e-mail ou qualquer outra forma de envio a ser definido na convenção;

- Reciclagem: 1)- o vigilante poderá escolher qual empresa será responsável por pagar a sua reciclagem;

2)- inclusão na CCT da proibição da reciclagem em todos fins de semana na escala 5x2, sendo que poderá ser utilizado apenas um sábado e domingo por mês;

- Todas as empresas, inclusive as de vigilantes orgânicos serão obrigadas a pagar os 30% de risco de vida.

As negociações salariais 2013 começaram no fim do mês de janeiro com a apresentação da pauta de reivindicações aos empresários. Com o passar dos dias e a recusa do empresariado em marcar uma nova data de negociação a categoria resolveu apertar o cerco. Em 1º de fevereiro, seguindo orientação nacional, os vigilantes realizaram uma paralisação de 24 horas em protesto pelo pagamento do adicional de periculosidade conquistado com a Lei 12.740/12, sancionada pela presidente Dilma Roussef (PT) em 10 de dezembro passado. A norma aguarda regulamentação do Ministério do Trabalho. Com a paralisação, o Sindesp/RJ (sindicato patronal) ajuizou ação de dissídio coletivo alegando que a categoria estava em greve, agindo de forma errônea já que a greve só poderia acontecer após a data base dos vigilantes que é 1º de março.

Com a judicialização da campanha salarial, os vigilantes resolveram apertar os patrões prometendo novas paralisações. Na semana passada, os empresários apresentaram uma nova proposta para negociação onde ofereceram a complementação do risco de vida e apenas a reposição de 50% da inflação. A indicação foi totalmente rechaçada pelo presidente do SVNIT que afirmou não aceitar um reajuste abaixo do índice do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Um novo encontro foi agendado e, finalmente, na última sexta-feira, 15, a comissão de negociação patronal apresentou uma nova proposta facilitando o avanço das discussões.

Para Cláudio Vigilante, a categoria deu um importante passo em 2013.

“Os patrões já entenderam que nós vigilantes nos organizamos e, por isso, temeram uma nova greve. A greve de 2012 forçou uma nova postura dos empresários. Conquistamos 22,63% de aumento em cima do salário base da categoria. Avançamos em importantes cláusulas sociais como a inclusão da Súmula 444 que vai beneficiar milhares de trabalhadores e ainda conseguimos incluir em CCT uma multa para os maus empresários que não pagam salários em dia. Essa multa será revertida para o trabalhador. Os vigilantes de Niterói estão de parabéns. Obtivemos todos esses ganhos sem nenhum dia de greve. Isso mostra o amadurecimento da categoria e o reconhecimento pelos empresários do poder de mobilização”, destaca Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

Em 18 Estados brasileiros os vigilantes já haviam conquistado os 30% de risco de vida ou periculosidade com algumas ressalvas. No Rio de Janeiro, a batalha foi mais além e ainda buscou outros ganhos para os trabalhadores.

A assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho deve ser acontecer nesta quarta-feira, 20 de março, juntamente com o Sindicato Patronal. Assinado o acordo, ele será encaminhado para o Tribunal Regional do Trabalho para ser homologado. Todos os benefícios conquistados pelos vigilantes são retroativos à 1º de março.

Willian Chaves
Assessoria de Comunicação

terça-feira, 12 de março de 2013

Campanha Salarial 2013: Patrões apresentam primeira proposta e sindicato rejeita


Os acontecimentos envolvendo as negociações da campanha salarial 2013 serão informados pelo site do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaborai, Rio Bonito e Maricá. O objetivo é manter a categoria atenta a cada passo das negociações.

 No dia 21 de Janeiro de 2013, os 15 Sindicatos de Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro apresentaram ao Sindicato Patronal as reivindicações da categoria, onde incluía alguns itens como, por exemplo: 10% de reajuste salarial, cumprimento da Lei 12.740 que garante a categoria os 30% de periculosidade, redução da carga horária, redução do desconto dos 20% sobre o valor do tíquete refeição recebido, inserir na Convenção Coletiva a Súmula nº 444 que garante aos vigilantes que trabalharem nos feriados na escala 12x36 o direito a receber como horas  extras, mudar a redação na CCT da cláusula que trata da entrega de atestados médicos, possibilitando a entrega nos postos de serviço, proibir que as empresas coloquem, durante as folgas e nos finais de semana, o vigilante para fazer a reciclagem, criar uma multa para as empresas que efetuarem o pagamento dos salários e férias fora do prazo e a multa sendo revertida para o vigilante para suprir o prejuízo dos juros cobrados pelo atraso no pagamento de suas contas, entre outros intens.

Para o presidente Sindicato SVNIT, Cláudio Vigilante, os empresários usaram de malícia ao ajuizarem ação no TRT de dissídio coletivo no dia 1º de Fevereiro de 2013. A alegação do patronal é de a categoria estaria em greve.  “Foi uma grande mentira perante o juízo. Eles levaram para a Justiça um problema que eles tem que resolver, mas não querem, prejudicando o processo de negociações”, disse.

Mesmo diante da atitude irresponsável dos patrões, Cláudio Vigilante e Adriano Linhares, presidente dos Sindicatos de Niterói e Petrópolis, respectivamente, enviaram um ofício solicitando uma reunião para negociar. Finalmente, nesta segunda-feira, 11/03, aconteceu um encontro na sede do Sindicato Patronal onde os patrões pela primeira vez apresentaram informalmente a sua proposta.

A proposta apresentada não foi o que esperava. Os empresários afirmaram que os índices apresentados eram o que poderiam oferecer. Na proposta os patrões ofereceram completar os 30%, cumprindo assim a Lei 12.740, mais apenas 50% da inflação, sem discussão de nenhuma outra cláusula social da CCT.

Foi aberto o debate onde estavam presentes também o Presidente da Federação dos Vigilantes, Fernando Bandeira, e o vice presidente do Sindicato do Município do Rio, Antônio Carlos, que juntamente com Cláudio Vigilante e o vice-presidente do SVNIT, Paulo Henrique, rechaçaram a proposta patronal.

De acordo com Cláudio Vigilante, a proposta era inaceitável, pois desvalorizava a categoria. “Os vigilantes passaram o ano todo trabalhando nos postos de serviço dando lucros para as empresas e algumas delas nos tratam como “escravos” quando não efetuam o pagamento do salário em dia e nem as férias. Chegamos, às vezes, esperar 60 dias para receber as férias, é uma espécie de “escravidão light”, onde a categoria trabalha e não sabe se vai receber. Infelizmente, isso acontece pela impunidade ou demora da justiça brasileira”, revela Cláudio.

Após os entraves nos debates, um novo encontro ficou agendado para o dia 15 de março onde estarão presentes todos os Sindicatos do Estado do Rio. Essa reunião irá definir os rumos das negociações. Caso não haja consenso nas propostas, a categoria deverá ser convocada a entrar em estado de greve, onde os sindicatos cumprirão todos os requisitos para instaurar o instituto da greve como convocação de assembleias, publicações avisos que devem ser cumpridos anteriormente.

O SVNIT avisa ainda que algumas empresas tem propagado uma mentira de que, no próximo pagamento, efetuarão o pagamento dos 30% e a reposição integral da inflação. Essa não é a proposta Patronal.

Essas são as informações a respeito da campanha salarial 2013. O SVNIT vai continuar a informar todos os passos e acontecimentos com exclusividade para que os vigilantes acompanhem as negociações. Essa foi a primeira proposta apresentada pelos patrões.

A união de toda a categoria neste momento é fundamental. Caso não haja nova proposta, os vigilantes deverão demonstrar muita força aos empresários para buscar suas reivindicações.

Fonte: SVNIT

segunda-feira, 11 de março de 2013

Senador Paim acusa estados de não cumprir adicional para vigilantes


O senador Paulo Paim (PT-RS) subiu a tribuna do Senado Federal, na tarde desta quarta-feira (6), para denunciar o descumprimento da lei federal que tornou obrigatório o pagamento de adicional de periculosidade para os vigilantes. Segundo o senador, alguns estados da federação, como, por exemplo, Rio Janeiro, São Paulo, Goiás e Maranhão, adotaram percentual menor do que 50% do valor devido. “Como é difícil aprovar uma lei. Briga-se durante anos para que ela seja aprovada... Depois tem que negociar para que a lei seja implementada, para pagar àqueles que dedicam a sua vida em defesa de nossas vidas”, protestou Paim.

A Lei 12.740 prevê o adicional de periculosidade corresponde a 30% do salário, exceto gratificações, prêmios ou participações nos lucros das empresas. Foi incluído ao texto a especificação de que o adicional vinculado ao risco de roubo ou violência será devido aos trabalhadores das atividades de segurança pessoal e patrimonial.

A medida sancionada pela presidente Dilma, em dezembro de 2012, é considerada por Paim a realização de um sonho. “Um sonho histórico dos vigilantes se tornou realidade. Não me parece exagero o comentário do nosso querido companheiro Chico Vigilante, deputado distrital e vigilante, que qualificou [a Lei] como a mais importante conquista dos vigilantes na história da categoria”, avaliou.

O senador observou que o benefício é meritório em função do risco constante a quê estão submetidos os vigilantes, no combate, por exemplo, ao crime organizado. “Os vigilantes dedicam a sua vida para defender as nossas vidas e os nossos patrimônios”, afirmou.

Fonte: PT no Senado

domingo, 10 de março de 2013

SVNIT CRIA OUTRO SITE PARA A CATEGORIA

Com o objetivo de dar mais condições da categoria de obter mais informações sobre o trabalho diário da diretoria do Sindicato SVNIT e também das ações do Sindicato contra algumas empresas que estão prejudicando o trabalhador, a diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá, (SVNIT) decidiu criar um Facebook com o nome SVNIT e este Site/blog com novo visual para interagir com os companheiros da nossa Base Territorial, do Estado do Rio de Janeiro, de todo o Brasil e fora do Brasil. 
Por isso pedimos a todos os companheiros Vigiantes Masculino/Feminino e amigos que ao acessar o nosso Site/blog que comentem as matérias que forem acessadas e que for do seu interesse e se tiver perguntas que nos encaminhe que teremos o maior prazer em responder. 
Companheiros Vigilantes e amigos todas as noites acessamos o Site do SVNIT e durante o dia o Facebook para verificar as perguntas encaminhadas e com certeza respondermos.
Esperamos estar contribuindo para o engrandecimento da categoria e oferecendo aos Vigilantes que tem interesse pela profissão tomar conhecimento dos seus direitos e também dos seus deveres.
Contamos com o apoio da categoria para que o Sindicato SVNIT possa a cada dia estar mais perto dos Vigilante que é o nosso real objetivo, pois toda a nossa categoria é composta de Vigilantes, por isso sabemos o que o Vigilante sofre em seus posto de serviço.
Cláudio Vigilante
Presidente do SVNIT

quinta-feira, 7 de março de 2013

SALVE DIA INTERNACIONAL DA MULHER



A diretoria do sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões (SVNIT) parabenizam a todas as mulheres em especial as Vigilantes Femininas pelo seu dia.
A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela usa, na imagem que ela carrega, ou na maneira que ela penteia os cabelos. A beleza da mulher tem que ser vista a partir dos seus olhos, porque essa é a porta para o seu coração, o lugar onde o amor reside. A beleza da mulher não está nas marcas do seu rosto. Mas a verdadeira beleza numa mulher está refletida na sua alma, está no cuidado que ela amorosamente tem (pelos outros), a paixão que ela demonstra. E a beleza de uma mulher com o passar dos anos, apenas cresce! Parabéns para você Mulher, nesse seu Dia Internacional da Mulher!