quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Haverá emprego para trabalhadores de 65 anos?

Quantas pessoas de 65 anos você conhece que ainda estão no mercado de trabalho? É possível imaginar a resposta a partir de alguns dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (a Pnad Contínua do IBGE). Dos 20,2 milhões de trabalhadores com 65 anos ou mais, somente 13,4% compõem a força de trabalho: 13,1% deles efetivamente trabalhando e apenas 0,3% a procura de emprego. Os outros 87% estão fora do sistema.

Esses números ajudam a entender o caos que o mercado de trabalho brasileiro poderá viver caso a reforma da Previdência apresentada pelo governo Michel Temer venha a ser aprovada pelo Congresso Nacional. Isso porque a idade de 65 anos passa a ser a mínima para conseguir se aposentar – à exceção de bombeiros e militares, mantidos como casos especiais pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287.

O tempo mínimo de contribuição também aumentou de 15 anos para 25 anos. E aqueles que quiserem receber o teto do benefício, hoje estipulado em R$ 5.189,82, terão de contribuir ao Instituto Nacional de Seguridade Social, o INSS, por 49 anos ininterruptos – caso, por exemplo, de uma pessoa que começou a contribuir aos 16 anos e chegou aos 65 sem nunca ter ficado desempregado ou na informalidade.

Agricultores criticam idade mínima de aposentadoria 

A lei prevê, ainda, que a cada ano de elevação da expectativa de vida no país – para quem nasce hoje, a média é de 75,5 anos –, subirá a idade mínima exigida para fazer jus à aposentadoria.


Vamos ter problemas – A dificuldade de arrumar emprego a partir de uma certa idade é conhecida por qualquer trabalhador, seja porque viveu a situação, seja porque viu o pai, um irmão, um amigo ser barrado pelo crivo cruel do mercado de trabalho. Mas os números também ajudam a comprovar esse quadro: do saldo de 1,5 milhão de desempregados nos últimos 12 meses, 1,4 milhão estão na faixa entre 30 anos e 64 anos e um terço desse total está entre os 50 anos e os 64 anos.
Além disso, uma legião de cidadãos pode ter de se inserir no mercado para conseguir alcançar a aposentadoria. Se o dado a ser levado em conta forem aqueles que têm 60 anos ou mais, serão 29,6 milhões de pessoas, das quais somente 6,5 milhões estão trabalhando, de acordo com a Pnad.

A reforma, da maneira como foi apresentada pelo governo Temer, vai atingir 76% dos beneficiários que hoje estão dentro do sistema de previdência, ativos. Os outros 24% caem na regra de transição. A conta é do economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fausto Augusto Júnior. “As centrais trabalhavam a proposta de que mudanças valessem somente para os novos trabalhadores”, relata. “Vamos ter problemas”, resume, lembrando que o mercado de trabalho está encolhendo. “Teremos um grupo cada vez menor de empregos disputado por jovens e agora também por idosos”, explica.

A exemplo de outros especialistas, Fausto também considera que essa reforma compromete o sistema de seguridade do país que deveria garantir quem perdeu a capacidade laborativa, seja temporária (como grávidas, adoecidos) ou definitiva (acidentados, idosos). “É uma questão social: o mercado irá absorver, as empresas vão querer contratar esses trabalhadores que terão de ingressar no mercado?”, indaga, reforçando que vemos médicos, advogados, professores universitários, juízes, profissionais mais especializados avançados na idade. “Mas o grosso dos trabalhadores perde a capacidade laborativa, na construção civil, cortadores de cana, garis, trabalho árduo”, critica.


Vai virar assistência – Se a reforma é cruel com as pessoas, pode ser fatal também para o sistema de seguridade que afirma ter a intenção de preservar. “Propostas muito duras, como essa, vão acabar com a previdência constituída a duras penas em 50 anos”, diz o economista.

Ele explica que quando se colocam regras muito rígidas, um conjunto de pessoas que tem condição de contribuir, vai para o setor privado. “É uma proposta para desconstruir a previdência pública no Brasil, porque quem tiver alguma opção para efetivar a aposentadoria, vai migrar para a previdência privada. E um dos interesses do setor financeiro é levar para a previdência privada, para os bancos, parte das pessoas que hoje contribuem para a previdência social. Isso somado à pejotização da economia (trabalhadores que não têm registro em carteira de trabalho, mas são contratados como empresas, pessoas jurídicas) e à terceirização (também defendida pelo governo Temer) vai descapitalizar a previdência pública, que vai perdendo segurados. Com poucos recursos, ao longo do tempo, ela vai acabar servindo a um grupo menor e mais pobre. Deixa de ser previdência para virar assistência, um bolsa-família. E isso é assustador.”


Fonte: por Cláudia Motta, SPBancarios

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

EMPRESAS DE SEGURANÇA G4S E HOPERVIG DESCONTAM VALORES INDEVIDOS DOS VIGILANTES.



Diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões , comunica aos Vigilantes das Empresas de Segurança G4S e da Hopervig que prestam serviço nos Municípios, de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá/RJ,  que estamos denunciando as empresas no Ministério do Trabalho por estar descontando dos vigilantes valores indevidos.

A Empresa G4S conforme denuncia dos Vigilantes esta descontando mensalmente no contracheque o valor de R$ 1.25 a titulo contribuição solidária.

Mantivemos contato com a empresa e como não tivemos retorno vamos  denunciar  a empresa ao Ministério do Trabalho e solicitar a devolução para o vigilante da nossa base territorial do valor indevido descontado desde do primeiro desconto. Além disso, estamos denunciando também a G4S por não fornecer o contracheque ao Vigilante conforme determina a CCT de 2016/2017.

Referente à Empresa Hopervig  a diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões descobriu no ato da homologação que a empresa está descontando do Vigilante indevidamente o valor de R$ 1.97 a titulo de seguro de Vida.

A empresa esta se apropriando de valores dos vigilantes para pagar o seguro de vida que é obrigação por lei dela pagar .

Solicitamos a todos os Vigilantes  da nossa base territorial que prestam serviço para as referidas empresas que acesse o site do nosso sindicato www.svnit.org  seção fale conosco e informe desde quando a empresa esta realizando estes descontos para que possamos solicitar no Ministério do Trabalho a devolução para o Vigilante associado ou não.

A Diretoria do Sindicato (SVNIT).

COMUNICADO SOBRE O FUNICIONAMENTO DO SINDICATO NO FINAL DE ANO.

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões comunica a todos os Vigilantes, Amigos e Empresas que em virtude dos festejos de final de ano, o Sindicato estará entrando em recesso no dia 22/12/16 quinta feira, o expediente será até as 16 horas.
O retorno do recesso será dia  02/01/17 as 09:00 horas.

Atenciosamente
A diretoria do Sindicato Svnit.

ENTREGA DE CESTA DE NATAL PARA ASSOCIADOS

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões, comunica a todos os associados que a Cesta de Natal se encontra no Sindicato a disposição dos companheiros até quinta feira dia 22/12/16 das 09:00 as 16 horas.
Solicitamos que tragam a carteira de associado ou o contracheque para que possamos conferir, pois muitas empresas não estão fornecendo as listagens de associados para o Sindicato.

A diretoria do Sindicato SVNIT

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Ajufe diz, em nota, que reforma da Previdência sem debate é ‘inaceitável e temerária’

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou hoje (12) uma nota pública na qual se posiciona de forma crítica à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, referente à Reforma da Previdência. De acordo com a entidade, em documento assinado pelo seu presidente, Roberto Carvalho Veloso, como a reforma  atingirá substancialmente a população brasileira, precisa ser submetida a um debate “sério e qualificado” com os trabalhadores e servidores públicos.
Por este motivo, a entidade considera “inaceitável e temerário” que a matéria seja encampada pelo governo “apenas sob o único enfoque da crise econômica, sem as discussões necessárias acerca dos aspectos jurídicos e sociais”.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

ENTREGA DE CESTAS DE NATAL PARA ASSOCIADO

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões comunica a todos os associados que a partir do dia 16/12/16 até dia 22/12/16 das 09:00 ás 16:00 horas de segunda a sexta feira será entregue a Cesta de Natal para todos os associados do Sindicato Svnit.


Os associados deverão trazer a carteira de sócio e o contracheque do Mês anterior para que seja comprovado o desconto da mensalidade, qualquer informação o associado poderá ligar para o sindicato 3607-3070, que lhe atendermos com o maior prazer.


O motivo de solicitarmos o contracheque é porque temos empresas que estão deixando de descontar a mensalidade do associado como represália pela atuação do Sindicato.

                                                        

                                                             A diretoria

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Câmara dos Deputados aprova Estatuto da Segurança Privada

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira o Estatuto da Segurança Privada, que regulamenta a atuação das empresas de segurança privada e de transporte de valores e disciplina os aspectos da segurança em bancos. O texto aprovado pelos deputados segue ao Senado Federal para votação.

Para o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), a matéria aprovada pela Câmara significa um avanço para a categoria e garante a mobilização junto aos senadores pela aprovação.

“Nós vamos batalhar no Senado para melhorar o projeto e aprová-lo porque abre a possibilidade de colocar na legalidade cerca de 2 milhões de trabalhadores que estão na segurança privada de maneira informal e clandestina”, avalia o parlamentar.

O Estatuto da Segurança Privada estabelece normas que deverão ser seguidas pelas empresas de segurança, remetendo à Polícia Federal a atribuição de autorizar seu funcionamento e de controlar e fiscalizar a atuação delas com a cobrança de taxas.

O texto também define e estabelece as normas de funcionamento de empresas de monitoramento de sistema eletrônico de segurança. A proposta prevê que o Ministério da Justiça poderá instituir um conselho nacional de segurança privada, de caráter consultivo, com o objetivo de assessorar o ministro da Justiça em assuntos de segurança privada e elaborar políticas para o setor.

Deputado distrital CHICO VIGILANTE, PT-DF

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Campanha Salarial 2017: Assembleia dia 17/12. Vigilantes estão convocados!

O SVNIT realiza no próximo dia 17/12 assembleia de organização da campanha salarial 2017. Os trabalhadores estão convocados e a participação é muito importante para uma mobilização forte para reivindicar direitos.


Sindicato dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança, e Vigilância, de Transportes de Valores e Similares dos Municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá/RJ.

CNPJ nº. 30.184.261.0001/70 Registrado no MTE sob o nº. 24000.003037/90

Edital de Convocação
O Presidente do Sindicato dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância, de Transportes de Valores e Similares dos Municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Marica/RJ no uso das suas atribuições Estatutárias convoca toda a categoria dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança, de Vigilância, Orgânicos e Cursos de Formação que presta serviço nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá/RJ para a Assembleia Geral Ordinária no dia 17 de Dezembro de 2016, às 09:00 (nove horas) em primeira convocação e às 09:30 (nove horas e trinta minutos) em segunda e última convocação com qualquer números de presentes, no seguinte endereço: End. Trav. Cadete Xavier Leal, 31 - Centro - Niterói RJ – (Auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí), a fim de discutir e deliberar a seguinte Ordem do Dia: 

a) construir e aprovar a pauta de negociação coletiva (Data-base Março/2017); 

b) Autorização para a Diretoria fazer acordo ou instaurar dissídio coletivo se for o caso;   

c) Autorização dos Vigilantes para desconto da contribuição Negocial e Confederativa em favor do Sindicato; 

d) autorização para unificar a pauta com outras entidades Sindicais da categoria; 

e) autorização  para que esta assembleia seja permanente; 

f) Assuntos Gerais. 

Niterói, 28 de Novembro de 2016

Claudio José de Oliveira presidente.

Seminário sobre segurança bancária em Niterói/RJ apresenta propostas

O 1º seminário sobre Segurança Bancária realizado pelo Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região (SVNIT) no último dia 26/11 reuniu dezenas de participantes na Câmara de Vereadores de Niterói. Os Sindicatos dos Bancários de Niterói e região e dos Vigilantes de Duque de Caxias, Itaguaí e Petrópolis/RJ participaram dos debates. Foi aprovada uma pauta com propostas que serão levadas à Polícia Federal e aos bancos.

O presidente do SVNIT, Cláudio José de Oliveira, destacou a importância do evento idealizado a partir de reivindicações dos trabalhadores. “Em muitas das nossas visitas às agências bancárias da nossa base detectamos que os vigilantes enfrentam muitos problemas não só nas condições de trabalho, mas também no relacionamento com alguns gerentes. O desvio de função também foi muito lembrado. A partir disso fizemos esse seminário que foi muito rico e elencou uma série de propostas que vamos levar a todos os órgãos competentes”, avaliou.

Representando o Sindicato dos Bancários de Niterói, Jorge Antônio Oliveira (Porkinho), lembrou a parceria entre o SVNIT e os Bancários e reforçou a confiança no trabalho da direção. “Me orgulho de ter contribuído para essa forte parceria. O SVNIT é uma entidade séria e de companheiros sérios. O Sindicato dos Bancários de Niterói estará sempre à disposição dos vigilantes para lutarmos juntos”, disse. Porkinho ainda falou sobre a necessidade de unificar as campanhas salariais das duas categorias. “Sonho com o dia em que teremos uma campanha salarial unificada entre vigilantes e bancários. Só assim teremos força capaz de enfrentar o poderio dos banqueiros e das empresas. Tenho também a certeza que a categoria vai conquistar o piso salarial único nacional como nós conquistamos após anos de muita luta. Hoje, um bancário do norte do país tem o mesmo salário que o bancário do sul”, relatou.

Carlos Gil, presidente do Sindicato de Duque de Caxias e diretor da CNTV, representou a Confederação Nacional dos Vigilantes no evento. Gil cobrou a participação dos trabalhadores nas demandas dos sindicatos e informou aos vigilantes presentes as varias conquistas da CNTV, como o colete a prova de bala, reblindagem de carro forte, 30% periculosidade entre outros e anunciou que vários sindicatos no Estado do Rio irão “apresentar uma proposta conjunta para a campanha salarial de 2017”.

A vigilante e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Itaguaí e Seropédica/RJ, Vânia Lima, falou das perseguições que vem sofrendo e reafirmou o compromisso com a categoria. “Com ou sem ameaças estou pronta para defender e lutar pelos interesses da categoria”, afirmou.

A mesa dos debates ainda foi composta pelos representantes: Nilson Araújo (Sindicato Petrópolis) e George Almeida (Sindicato Duque de Caxias).

Os Sindicatos ainda foram orientados a fiscalizar as agências bancárias para verificar os locais onde os vigilantes almoçam e trocam de roupas.

As propostas aprovadas por unanimidade pelos trabalhadores foram:

- Intensificar a luta para acabar com horistas (já esta em andamento processo judicial).

- Fim do almoço nas agências apenas às 09h e 16h horas (SVNIT já acionou a justiça)

- Implantar vigilantes 24 horas nas agências bancárias (Projeto será apresentado nas Câmaras de Vereadores da região) orientação da CNTV.

- Implantar vigilantes nos autoatendimentos

- Dialogar com os bancos sobre desvio de função dos vigilantes como abordagem de clientes no interior da agência

- Pedir fim da liberação de clientes após o fechamento das agências por gerentes

- Horas extras para os vigilantes que ficarem nas agências após o horário de expediente a pedido dos gerentes



- Manutenção permanente nas portas giratórias que apresentam problemas constantemente

Fonte: Imprensa SVNIT
Fotos: Willian Chaves



quarta-feira, 23 de novembro de 2016

SVNIT realiza I Seminário sobre Segurança Bancária no próximo sábado

O SVNIT - Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e regiões e a CNTV -  Confederação Nacional dos Vigilantes realizam no próximo sábado (26/11) o I Seminário sobre Segurança Bancária do Estado do Rio de Janeiro na Câmara de Vereadores de Niterói, a partir das 09h. O objetivo do encontro é ouvir a categoria sugestões e relatos sobre problemas enfrentados no dia a dia da vigilância bancária. Vigilantes de toda região estão convidados a participar das discussões que terão convidados de outras cidades e estados.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, Cláudio Vigilante, explica a importância do evento. “Ao visitar as agências bancárias da nossa região a diretoria do SVNIT ouviu dos vigilantes uma série de relatos de problemas envolvendo a segurança bancária. Vamos enviar um relatório com as reclamações e sugestões desse Seminário para a FEBRABAN, para os bancos e para a Polícia Federal para minimizar os problemas”, afirma.


O Sindicato dos Bancários de Niterói e regiões e a Federação dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro e Espirito Santo, além dos Sindicatos de Vigilantes do Estado, de Petrópolis e região, Duque de Caxias, Mesquita e Itaguaí também participarão do evento.

Fonte: Imprensa SVNIT

CNTV completa 24 anos: muitas conquistas a comemorar, apesar do ataque dos inimigos

A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) chega aos 24 anos de existência contabilizando vitórias determinantes para os mais de 2 milhões de vigilantes do Brasil. Foi Piso, risco de vida, 30% de periculosidade, o colete como EPI (primeiro no carro-forte, depois no patrimonial), reblindagem e a manutenção dos rádios nos carros-fortes, defesa e o reconhecimento legal da jornada 12x36, Dia Nacional do Vigilante (20 de junho), entre outras importantes conquistas. 

Ninguém pode negar que estas conquistas foram articuladas, coordenadas nacionalmente, conduzidas por uma entidade criada, bancada e sustentada por sindicatos de luta. O próprio processo de regulamentação da lei da periculosidade foi um exemplo disso, quando num grupo tripartite (governo, patrões e trabalhares) foi a CNTV que unificou a posição da bancada dos trabalhadores (de cinco), onde alguns defendiam parcelar os 30% até 2017 ou até deixar de fora os vigilantes desarmados, ou mesmo na luta contra o fim da 12x36, quando não aceitamos negociar outras escalas, enquanto alguns já negociavam escalas diversas, tipo a 4x4x4. 

Uma Confederação que unificava os Sindicatos (mesmo os amarelos ou pelegos), que liderou a conquista dos 30%, a reblindagem e não aceitava o fim da 12x36 e tinha a ousadia de já iniciar uma nova campanha pelo Piso de R$ 3 mil, o combate e a denuncia contra as empresas estrangeiras que escravizam os trabalhadores era uma “carreta desgovernada” e tinha de ser parada. 

A ideia dos patrões retrógrados, reacionários e antissindicais foi buscar num grupo de sindicalistas “cordeiros”, “amigos” e “dóceis” os aliados para dividir os trabalhadores e “parar a carreta desgovernada”. Neste grupo tem os que defendem que o vigilante “pague o curso de reciclagem”, os que são contra o Piso Salarial de R$ 3 mil e os que fazem sindicato como “negócio de família, negócio particular ou meio de ostentação”. Nunca a defesa dos interesses dos trabalhadores.

Nosso aniversário de 24 anos é motivo de muita comemoração. Muitas e determinantes conquistas. Mas também é motivo de reafirmar que só temos UM lado: o lado dos trabalhadores, o lado das e dos vigilantes. Não acendemos uma vela para Deus e outra para o diabo. Não traímos os vigilantes, não fazemos sindicato como meio de enriquecimento, não misturamos sindicato com negócios. Não baixaremos a guarda para patrão ladrão de direitos, caloteiro e explorador. 

Nossas posições são claras: 

Piso Salarial de R$ 3 mil; 

Não abrir mão da 12x36; 

Abertura ampla, geral e irrestrita para capital estrangeiro; 

Melhor armamento; 

Lei anticalote para todos; 

Plano de segurança para todos os postos e proteção a vida dos vigilantes. 

Conquistamos, avançamos e resistiremos aos patrões, aos ladrões de direitos dos vigilantes, aos caloteiros, pelegos e traidores dos vigilantes. 


José Boaventura – Presidente da CNTV 22 de novembro de 2016

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Votação do PL que trata do Estatuto da Segurança Privada é adiada a pedido da CNTV


Insatisfeita com o conteúdo do Projeto de Lei 4238/2012, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com ajuda de deputados parceiros dos trabalhadores, conseguiu articular para que a votação fosse retirada da pauta do Plenário da Câmara dos Deputados da última quarta-feira (16). Ainda não há data para o PL ser apreciado, mas a CNTV continuará trabalhando incansavelmente para que sejam feitas as alterações necessárias para que os vigilantes não sejam prejudicados. 

Para a deputada Federal Erika Kokay (PTDF), a hora é de mobilização da categoria. “Com a retirada do PL de pauta conseguimos ganhar tempo para discutir mais sobre os pontos que de alguma forma podem prejudicar os trabalhadores. Agora, vamos continuar trabalhando para que a categoria saia beneficiada e que o PL de fato atenda às reivindicações dos vigilantes, e não dos empresários, como querem fazer”, afirmou. 

Histórico do PL na Câmara dos Deputados 

Em setembro de 2015 a Comissão Especial da Câmara dos Deputados instituída para apreciar o PL 4238/2012 aprovou relatório e substitutivo do deputado Wellington Roberto (PR-PB). O texto instituiu o Estatuto da Segurança Privada e excluiu o Piso Nacional dos Vigilantes do texto. Existiam 122 propostas tramitando na Câmara dos Deputados que instituem o Estatuto da Segurança Privada. O texto aprovado era uma alternativa a todos estes outros e é dividido em 11 capítulos que tratam da segurança privada; das penalidades administrativas; dos prestadores de serviço; da segurança privada em instituições financeiras; dos profissionais e sua formação; dos crimes e das taxas do setor.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, não há acordo com a votação do PL do jeito que está. Segundo ele, o relatório substitutivo não atende a várias demandas da categoria e exclui a questão do piso nacional, que era o fundamento do projeto. Também não melhora a qualidade das armas no tocante à necessidade de defesa dos trabalhadores. 

Além disso, traz outras propostas descabidas como enquadrar a segurança como assunto de interesse nacional, transformar instrumentos de segurança bancária como itens opcionais, não definir de forma clara a diferença entre segurança exercida por vigilantes com a devida formação e registro junto à Polícia Federal de trabalhadores contratados como porteiros e vigias, por exemplo, mas que acabam exercendo atividades da segurança privada. “Tudo isso é contrário aos interesses da nossa categoria e precisa ser revisto”, afirmou. 

A CNTV alerta sindicatos e federações de luta que fiquem atentos quanto à votação e convoca todos os trabalhadores a se unirem em mais esta luta em defesa dos direitos da categoria. “Nós vamos para dentro do Congresso para impedir que o PL seja aprovado no formato que se encontra hoje”, afirmou o deputado distrital e secretário de Assuntos Parlamentares da CNTV, Chico Vigilante. 

“Queremos que seja reaberta a negociação para que nós possamos melhorar o projeto”, completou. Como o substitutivo foi aprovado em um ambiente com o então presidente da Casa Eduardo Cunha fazendo acordos com empresários de setores como o bancário, acabou contendo ali a posição dos empresários. Não bastasse isso, Cunha confiou da presidência à relatoria a empresários que fariam de tudo para proteger seus interesses. 

“Nenhum deputado que estava ali tinha histórico de diálogo com os trabalhadores. O presidente era empresário, o relator era empresário, todos trabalhando para privilegiar os outros deputados que também são empresários”, denunciou Boaventura. 

Fonte: CNTV

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Alerta contra retrocesso nos direitos trabalhistas domina conferência de vigilantes


Autoridades e especialistas avaliam com pessimismo a possibilidade de avanços na política trabalhista do governo federal. A análise foi feita durante a abertura da 14ª Conferência Nacional dos Vigilantes, nesta quinta-feira (3), em Brasília.

O deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) avalia que a batalha em andamento neste momento é para evitar a retirada de direitos trabalhistas com os rumos adotados pelo novo governo. O parlamentar também alertou para a necessidade de mobilização da categoria. “Para que a gente possa voltar a sonhar com liberdade e conquista de direitos”, afirmou.

Para o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, a conjuntura atual é muito negativa com a derrota dos partidos de esquerda nas eleições municipais e com o avanço de pautas conservadoras. “A minha visão é pessimista em relação aos avanços dos direitos dos trabalhadores e sociais”, avalia.

O ex-ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, há um processo internacional para fazer retroceder uma série de conquistas sociais e retomar um papel de predominância dos EUA na América Latina. “Os desafios que temos pela frente são enormes”, aponta o ex-ministro.


A 14ª Conferência Nacional dos Vigilantes reúne profissionais de todo o país, no Hotel Nacional, em Brasília. O tema desta edição aborda a Campanha Salarial de 2017.

Fonte: CNTV

terça-feira, 1 de novembro de 2016

14ª Conferência Nacional dos Vigilantes acontece essa semana em Brasília

Representantes de luta dos vigilantes dos mais diversos locais do país se reunirão nos dias 3 e 4 de novembro no Hotel Nacional, em Brasília, para definir diretrizes para as negociações salariais de 2017. Durante a 14ª Conferência Nacional dos Vigilantes, realizada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), os dirigentes debaterão ainda sobre as negociações salarias deste ano e analisar o cenário socioeconômico e político tanto nacional quanto internacional. O SVNIT vai participar da Conferência.

Com a crise se apresentando no Brasil, a previsão é de que 2017 requererá mais mobilização e concentração de esforços, principalmente na luta por manutenção de direitos já conquistados. “Em 2016 nos deparamos com incertezas na economia brasileira, um verdadeiro desafio na Encontro ocorrerá em Brasília nos dias 3 e 4 do próximo mês mesa de negociação, mas apesar disso tivemos um ano vitorioso considerando as conquistas nas Convenções Coletivas”, afirmou o presidente da CNTV, José Boaventura.


Mesmo com o cenário de retração da economia em 2017, a mobilização da categoria é o diferencial necessário para arrancar conquistas das mãos dos patrões. “Não bastasse toda dificuldade que está pela frente, ainda teremos um governo golpista tentando destruir os trabalhadores a todo custo”, completou Boaventura.

Fonte: CNTV

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

MPT abre investigação e SVNIT vai acionar a Justiça contra proibição de almoço dos vigilantes no Santander

Em nova audiência realizada no Ministério Público do Trabalho de Niterói (MPT) para tratar da imposição das empresas de segurança Transvip e Sunset e o banco Santander de proibir os vigilantes de almoçar resultou numa determinação do MPT para investigar o banco com a possibilidade de propor uma ação civil pública contra a instituição financeira e as empresas.

A empresa TRANSVIP informou que não tem condições financeiras de arcar com um vigilante para realizar a rendição do almoço e afirmou que vai entregar os contratos com o banco Santander em toda região.

A empresa SUNSET adotou o mesmo caminho alegando que não tinha condições, mas que buscaria uma saída para resolver da melhor maneira possível o problema.


A direção do SVNIT vai preparar uma ação judicial contra as empresas e o banco para assegurar o direito dos trabalhadores. Os vigilantes que prestam serviços ao banco Santander só podem realizar suas refeições fora do horário de atendimento da agência, ou seja, antes das 9h da manhã ou após 16h. O caso vem ocorrendo em todo país e já foi denunciado na Polícia Federal  e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) vai denunciar o caso em órgãos internacionais de proteção ao trabalhador.

Fonte: Imprensa SVNIT

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

PL que trata do Estatuto da Segurança Privada pode entrar em regime de urgência

O deputado Aguinaldo Ribeiro, líder do bloco PP/PTB/PSC na Câmara dos Deputados, encaminhou nesta quarta-feira (19) um requerimento ao presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM), requerendo urgência para apreciação imediata do Projeto de Lei (PL) 4238/2012, que trata do Estatuto da Segurança Privada.

Matérias em regime de urgência têm a dispensa de algumas exigências e formalidades regimentais, com exceção da publicação e distribuição em avulsos ou cópias, dos pareceres das Comissões e do quórum para deliberação. O prazo das comissões é de 5 sessões, que corre simultaneamente para todas. Há projetos que já nascem urgentes devido ao seu conteúdo. Esses casos estão previstos no Regimento. Outros projetos se tornam urgentes, em virtude de requerimento aprovado pelo Plenário.

Em setembro de 2015 a Comissão Especial da Câmara dos Deputados instituída para apreciar o PL 4238/2012 aprovou relatório e substitutivo do deputado Wellington Roberto (PR-PB). O texto instituiu o Estatuto da Segurança Privada e excluiu o Piso Nacional dos Vigilantes do texto. Existiam 122 propostas tramitando na Câmara dos Deputados que instituem o Estatuto da Segurança Privada. O texto aprovado era uma alternativa a todos estes outros e é dividido em 11 capítulos que tratam da segurança privada; das penalidades administrativas; dos prestadores de serviço; da segurança privada em instituições financeiras; dos profissionais e sua formação; dos crimes e das taxas do setor.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, não há acordo com a votação do PL do jeito que está. “O relatório substitutivo não atende a várias demandas da categoria, exclui a questão do piso nacional e traz outras propostas descabidas como enquadrar a segurança como assunto de interesse nacional. Tudo isso é contrário aos interesses da nossa categoria e precisa ser revisto”, afirmou.

A CNTV alerta sindicatos e federações de luta que fiquem atentos quanto à votação e convoca todos os trabalhadores a se unirem em mais esta luta em defesa dos direitos da categoria.


Fonte: CNTV

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Audiência no Ministério Público do Trabalho de Niterói discute hora de almoço dos vigilantes do Santander

Em audiência realizada nesta segunda-feira (17) no Ministério Público do Trabalho de Niterói (MPT), o Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região (SVNIT) questionou as empresas Transvip e Sunset sobre o desrespeito à legislação e à Convenção Coletiva de Trabalho proibindo os vigilantes que prestam serviços em agências do banco Santander na região de usufruírem do horário de almoço. Em alguns casos os trabalhadores só podem fazer as refeições antes das 10h da manhã ou após o fim do expediente. A medida foi considerada uma agressão à dignidade do trabalhador pelos dirigentes sindicais. A mediação teve a participação do presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, do presidente do SVNIT, Cláudio José de Oliveira, e do diretor de Relações Internacionais e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e região, Adriano Linhares, acompanhados da advogada do SVNIT, Dra Clarissa Costa.

Uma nova audiência ficou agendada para o dia 26/10 e o SVNIT se comprometeu a entregar uma relação completa com o quantitativo de agências do Santander nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Rio Bonito, a fim de possibilitar a adequada rendição dos vigilantes por ocasião do intervalo intrajornada assegurando a dignidade dos trabalhadores no momento da realização das refeições.

Já às empresas, o MPT orientou e elas se comprometeram a avaliar a possibilidade de contratação de mais vigilantes para suprir as necessidades do contrato com o banco e garantir a rendição dos vigilantes para o horário de almoço. As empresas alegaram que não a denúncia do Sindicato não procede e que os trabalhadores não estão sendo impedidos de gozarem do horário de almoço. No entanto, o MPT solicitou que as empresas apresentem na próxima audiência as folhas de ponto referentes aos vigilantes que prestam serviços ao banco Santander no leste fluminense referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 2016 e o contrato de prestação de serviço entre as empresas e o banco.

“A audiência de mediação foi um acerto do Sindicato. Conseguimos mostrar ao MPT a gravidade da situação, bem como à própria segurança, uma vez que o vigilante sem fazer sua alimentação pode ocasionar em falhas. A saída para esse caso é o retorno dos demitidos e o cumprimento do horário de almoço dentro dos princípios normativos e necessidades fisiológicas dos trabalhadores. Vamos também fazer um levantamento nacional, estado por estado, para verificar onde ocorre essa situação nas agências do Santander para seguir o mesmo encaminhamento de Niterói no caso da necessidade de assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). A CNTV vai também encaminhar uma denúncia em órgãos internacionais como a OCDE e a OIT”, afirma Jose Boaventura.


O caso também já foi denunciado na Polícia Federal durante reunião da CCASP. Nos próximos dias o SVNIT vai percorrer as agências do Santander nos municípios de sua base para realizar um levantamento minucioso sobre o caso. “Vamos fazer um relatório bem representativo para demonstrar que as empresas estão proibindo os vigilantes de almoçarem no horário correto. Esse absurdo é desumano e conta com a conivência do banco. Estamos empenhados em dar um fim a essa covardia e garantir os direitos dos trabalhadores. Não vamos aceitar trabalho análogo à escravo em nossa região”, assegura Cláudio José, presidente do SVNIT.

Fonte: SVNIT