sábado, 28 de novembro de 2020

Vigilantes aprovam reajuste salarial de 4% para 2021


Durante assembleia ocorrida na manhã deste sábado (28), os vigilantes das cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá decidiram aprovar parte da proposta feita pelo Sindicato Patronal. Todos os pontos que não tiveram aprovação foram recusados por unanimidade entre os presentes.

As propostas aprovadas pelos trabalhadores foram: 

• Assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2020 sem reajuste no salário e tíquete refeição;

• Validade da CCT 2020 até 31/12/2020;

• Antecipação da Data base para 1° de Janeiro de 2021;

• Assinatura da CCT 2021 com validade de janeiro a dezembro 2021;

• Reajuste do piso salarial da CCT 2021 em 4%;

• Reajuste Tíquete refeição para CCT 2021 passando para o valor unitário R$ 29 por dia efetivamente trabalhado;

• Reajuste de 4% do parágrafo do primeiro da Cláusula Sexta da CCT;

• Repasse do valor de R$ 27 por vigilante exclusivamente para o Benefício Social;

• Acrescentar a cláusula Flexibilização da jornada de 44 horas semanais para o Administrativo da empresa.

A proposta de acréscimo da cláusula de “Marcação de ponto somente por exceção, sem o livro de ponto nos postos de serviços por questões de mau uso dos funcionários” foi aprovada com ressalva. A medida poderá ser adotada desde que haja, no posto de trabalho, a presença do livro de ponto.

Foi rejeitada, por unanimidade, a cláusula que prevê o “Acréscimo da cláusula de 30 minutos de intrajornada com pagamento do horário suprimido, sem nenhum outro intervalo”.

Já a proposta que prevê “Acrescentar a cláusula de Parcelamento do 13° salário em 07 parcelas, sendo a última obrigatoriamente até dezembro do corrente ano” foi rejeitada por unanimidade com ressalva; atualmente, a CCT da categoria prevê possibilidade de parcelamento do benefício em até quatro parcelas. A proposta sugerida pelos vigilantes é de manutenção da redação anterior.

“Essa proposta não representa tudo o que o vigilante quer, mas é a que melhor atende o trabalhador, dadas as circunstâncias atuais. Seguiremos negociando, junto ao patronal, para sanar os pontos que foram rejeitados pelos trabalhadores”, comentou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, Claudio Vigilante.

Vale lembrar que a categoria está sem convenção coletiva desde março, ficando à mercê dos desmandos dos empresários. “Com o acordo, teremos mais condições de defender o trabalhador da nossa base territorial. Apenas um vigilante sabe o que outro vigilante sofre no posto de serviço”, concluiu o dirigente sindical.