sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
Direito Garantido: STJ confirma aposentadoria especial dos vigilantes
A decisão, tomada por unanimidade, reconheceu o direito à aposentadoria especial da categoria, inclusive de segurados que não portam arma de fogo no exercício da sua função.
Essa era a luta do Sindicato e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).
O julgamento estava parado desde 23 de setembro, após pedido da ministra Assusete Magalhães, que quis mais tempo para analisar qual seria o meio de comprovar o risco da atividade: laudo ou formulário padronizado pelo INSS, como o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário).
Foi definido nesta quarta que o tempo especial pode ser comprovado através de outros meios de prova, inclusive a prova por similaridade, como laudo trabalhista ou laudo em processo previdenciário em nome de colega.
O advogado Fernando Gonçalves Dias, que fez a defesa da categoria no julgamento, afirma que a aplicação da decisão é imediata e vale para que todos os processos relacionados ao tema voltem a andar nos tribunais do país.
O vigilante que se aposentou nos últimos dez anos pode pedir uma revisão, para tentar um benefício mais vantajoso.
De acordo com Dias, em uma aposentadoria com a incidência do fator previdenciário se revista para especial, o valor pode até dobrar. “Mesmo nos casos em que a revisão não for possível excluir o fator, ainda assim compensa, mas nesse último caso, interessante fazer cálculo primeiro”, orienta o advogado.
A briga do movimento sindical é antiga Desde 1997, o INSS não reconhece a aposentadoria especial dos vigilantes por não considerar a atividade como nociva. Os profissionais têm recorrido à Justiça para ter reconhecido o direito à aposentadoria especial, mesmo que não portem arma de fogo.
Em 2017, o STJ entendeu que o uso da arma de fogo não deve
ser critério para reconhecer a atividade do vigilante como especial. O novo
entendimento provocou decisões conflitantes em todo país, por isso, em outubro
de 2019, todos os processos em andamento sobre o tema foram suspensos até que o
STJ julgar se seria preciso comprovar o uso de arma de fogo no trabalho ou se a
periculosidade independe disso.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
Vigilantes bancários sofrem com tratamento excludente
A diferença de tratamento entre
alguns funcionários de agências bancárias de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí,
Maricá e Rio Bonito foi parar no Ministério Público do Trabalho (MPT). O
Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Região (SVNIT) fez uma denúncia ao órgão
pedindo uma apuração dos motivos que os vigilantes não são incluídos no quadro
de funcionários afastados, em caso de fechamento da agência por motivo da
Covid-19. Naturalmente quando um funcionário é infectado pelo coronavírus toda
a agência bancária fecha e os funcionários cumprem quarentena em casa. Mas os
vigilantes não são incluídos nessa rede de proteção.
O presidente do SVNIT, Cláudio
Oliveira, explicou que a denúncia ao MPT é em relação as agências do banco
Itaú.
“Isso é uma discriminação, pois
todos os funcionários de todos os setores dos bancos devem ficar em casa
fazendo a quarentena e os vigias não. Qual o motivo? Eles são imunes à doença?
Isso é algo muito grave. Já tivemos cerca de 100 profissionais infectados nas
regiões e 16 mortes pela Covid-19. Todos podem se proteger em casa menos os
vigias?”, indagou.
A situação é tão grave que o
presidente encomendou um levantamento de todas as agências bancárias da região
para saber se o mesmo acontece. “Esses trabalhadores ficam com medo de sofrerem
represálias e não denunciam isso. Descobrimos essa situação visitando as
agências de São Gonçalo e Niterói. Não vamos deixar isso acontecer e esperamos
uma resposta do Ministério do Trabalho”, completou Cláudio.
Não é novidade que os bancos
estão lotados e poucos respeitam as regras de distanciamento social e as
medidas sanitárias por causa da pandemia. Ao longo dessa semana, o Procon
Estadual do Rio de Janeiro realizou algumas fiscalizações, através de denúncias
de consumidores, e duas agências foram flagradas pela autarquia com
irregularidades, inclusive o próprio Itaú do Centro de Maricá.
De acordo com o Procon, foram
flagradas irregularidades como falta de orientação quanto à triagem e ao
distanciamento para evitar aglomeração onde ficam localizados os caixas
eletrônicos, além da ausência de demarcação no chão para evitar a aglomeração.
O alvará de funcionamento estava vencido desde 04.07.2011.
Outra unidade que também não se
livrou do pente fino do Procon é o Santander do Centro de São Gonçalo, onde
foram registrados os mesmos problemas do Itaú, exceto a falta do alvará, além
do atraso para início do atendimento que deveria começar às 9h.
O MPT não deu detalhes sobre a
denúncia, assim como o Santander. Já o Itaú Unibanco esclareceu que em casos de
suspeita de Covid-19 sempre afasta temporariamente de suas funções todos os
seus colaboradores das agências e fecha as unidades para higienização, seguindo
todos os protocolos de limpeza e o uso de antissépticos adequados. Em casos de
prestadores de serviço, o banco orienta as empresas terceirizadas a cumprir o
mesmo protocolo.
O Itaú reforça que vem adotando uma série de
medidas para contribuir com o objetivo de desacelerar a velocidade de
propagação da doença e para evitar aglomerações, por meio de alterações no
atendimento presencial na rede de agências.
SALÁRIOS E BENEFÍCIOS
Mas os problemas não param por
aí. O presidente do SVNIT ainda frisou que a categoria ainda enfrenta os mesmos
problemas do meio do ano, como a falta da resolução da convenção coletiva. A
categoria luta por melhores condições salariais além continuidade de benefícios
como alimentação e plano de saúde. A categoria está em negociação salarial
desde janeiro deste ano, e em março ficou decido que eles queriam um aumento de
100% em cima do valor da inflação. Além disso, o ticket refeição no valor de R$
22 por dia teria que saltar para R$ 30.
A proposta das empresas foi de R$
23 de ticket alimentação por dia, ou aumento de R$ 1, além de congelamento do
salário. O Sindicato das Empresas de Segurança do Rio de Janeiro (Sindesp-RJ)
foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas não se manifestou.
Fonte: Jornal A Tribuna
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Projeto do Estatuto da Segurança Privada pode ser votado no Senado ainda em dezembro de 2020
A reunião de lideres do Senado Federal junto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que aconteceu no último dia 01/12, decidiu quais os projetos deverão ser incluídos na pauta de votação do esforço concentrado que acontecerá nos próximos dias.
Diante de situações como as que aconteceram no Carrefour e em outros Hipermercados espelhados pelo Brasil afora, onde são contratadas pessoas para trabalhar de forma clandestina e sem o mínimo de qualificação necessária, houve pedido para que o Estatuto de Segurança Privada entrasse nesta pauta.
O Secretário de Assuntos Parlamentares da Confederação Nacional dos Vigilantes - CNTV e Deputado Distrital Chico Vigilante (PT/DF) ligou para o Senador Paulo Rocha, que articulou e encaminhou junto à liderança do Partido Trabalhadores esta solicitação, além disso, houve pedido do Senador Major Olímpio.
O Colégio de Lideres decidiu que o projeto será levado à votação até o dia 18 de dezembro, já que a pauta do esforço concentrado, ocorrerá entre os dias 14 e 18 de dezembro.
A luta pela aprovação do Estatuto de Segurança Privada é antiga e resolverá várias questões importantes para a nossa categoria, como a responsabilização de contratantes de serviços clandestino e a promoverá geração de vários empregos e renda, pois cria novas áreas de atuação na atividade.
O Estatuto da Segurança Privada vai atualizar e modernizar a
Lei nº 7.102/83, que regulamenta o setor da segurança privada no Brasil, mas é
preciso que a categoria lute com a gente e se mobilize pedindo que os senadores
votem pela aprovação do Estatuto. Cobrem dos senadores de seus Estados apoio,
liguem, mandem e-mail, marquem nas redes sociais.
Juntos somos fortes.
Fonte: Confederação Nacional dos Vigilantes - CNTV
sábado, 28 de novembro de 2020
Vigilantes aprovam reajuste salarial de 4% para 2021
Durante assembleia ocorrida na manhã deste sábado (28), os vigilantes das cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá decidiram aprovar parte da proposta feita pelo Sindicato Patronal. Todos os pontos que não tiveram aprovação foram recusados por unanimidade entre os presentes.
As propostas aprovadas pelos trabalhadores foram:
• Assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2020 sem reajuste no salário e tíquete refeição;
• Validade da CCT 2020 até 31/12/2020;
• Antecipação da Data base para 1° de Janeiro de 2021;
• Assinatura da CCT 2021 com validade de janeiro a dezembro 2021;
• Reajuste do piso salarial da CCT 2021 em 4%;
• Reajuste Tíquete refeição para CCT 2021 passando para o valor unitário R$ 29 por dia efetivamente trabalhado;
• Reajuste de 4% do parágrafo do primeiro da Cláusula Sexta da CCT;
• Repasse do valor de R$ 27 por vigilante exclusivamente para o Benefício Social;
• Acrescentar a cláusula Flexibilização da jornada de 44 horas semanais para o Administrativo da empresa.
A proposta de acréscimo da cláusula de “Marcação de ponto somente por exceção, sem o livro de ponto nos postos de serviços por questões de mau uso dos funcionários” foi aprovada com ressalva. A medida poderá ser adotada desde que haja, no posto de trabalho, a presença do livro de ponto.Foi rejeitada, por unanimidade, a cláusula que prevê o “Acréscimo da cláusula de 30 minutos de intrajornada com pagamento do horário suprimido, sem nenhum outro intervalo”.
Já a proposta que prevê “Acrescentar a cláusula de Parcelamento do 13° salário em 07 parcelas, sendo a última obrigatoriamente até dezembro do corrente ano” foi rejeitada por unanimidade com ressalva; atualmente, a CCT da categoria prevê possibilidade de parcelamento do benefício em até quatro parcelas. A proposta sugerida pelos vigilantes é de manutenção da redação anterior.
“Essa proposta não representa tudo o que o vigilante quer, mas é a que melhor atende o trabalhador, dadas as circunstâncias atuais. Seguiremos negociando, junto ao patronal, para sanar os pontos que foram rejeitados pelos trabalhadores”, comentou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, Claudio Vigilante.
Vale lembrar que a categoria está sem convenção coletiva desde março, ficando à mercê dos desmandos dos empresários. “Com o acordo, teremos mais condições de defender o trabalhador da nossa base territorial. Apenas um vigilante sabe o que outro vigilante sofre no posto de serviço”, concluiu o dirigente sindical.
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
A Diretoria do Sindicato Svnit esteve hoje a noite dia 30/10/20, visitando postos de serviço em Niterói e detectou uma total falta de respeito por parte da empresa Alfaseg e do condomínio chácara Pendotiba com os Vigilantes.
A empresa colocou Vigilantes para prestar serviço de Segurança do lado de fora do condomínio o que é proibido pela portaria 3233/2012 da DPF.
Além disso a empresa Alfaseg está colocando em risco a vida dos Vigilantes pois os companheiros ficam expostos sem nenhuma garantia de segurança e ainda exposto a sol e a chuva conforme foto em anexo a essa matéria.
A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões, na próxima terça feira estará protocolado ofício no Ministério Público do Trabalho de Niterói com as fotos que tiramos que comprovam o descaso e falta derespeito do contratante e da empresa com os trabalhadores.
Mesmo debaixo da chuva os companheiros estão sendo obrigados a ficar do lado de fora do condomínio de dia e de noite.
O tempo de escravidão já passou e não vamos aceitar esse tipo de situação, vamos tomar as devidas providências cabíveis pra acabar com essa falta de respeito da empresa com os trabalhadores, pois os companheiros são seres humanos.
O Sindicato Svnit estará sempre ao lado categoria denunciando tudo que for irregular e que prejudique a categoria.
A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões.
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Aposentadoria especial dos vigilantes perto de aprovação no STJ
A paralisação ocorreu quando o resultado já estava com quatro votos favoráveis à categoria. O voto do relator, acompanhado pelos ministros presentes no julgamento, reconheceu o direito à aposentadoria especial da categoria, inclusive de segurados que não portam arma de fogo no exercício da sua função.
A ministra Assusete Magalhães afirmou que quer analisar qual será o meio de comprovar o risco da atividade: laudo ou formulário padronizado pelo INSS, como o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário). De acordo com regimento interno, a ministra tem 60 dias para devolver o processo.
O advogado Fernando Gonçalves Dias, que fez a defesa da categoria no julgamento, não vê a possibilidade de mudança do resultado, favorável aos vigilantes, guardas e demais trabalhadores da área de segurança da iniciativa pública e privada.
Segundo Gonçalves Dias, o STJ tem por tradição manter a coerência da jurisprudência das suas Turmas que já vinham reconhecendo o direito, em nome da segurança jurídica.
Assim que a decisão do STJ for publicada, todos os processos relacionados ao tema voltam a andar nos tribunais do país.
Briga antiga
Desde 1997, o INSS não reconhece a aposentadoria especial dos vigilantes por não considerar a atividade como nociva. Os profissionais têm recorrido à Justiça para ter reconhecido o direito à aposentadoria especial, mesmo que não portem arma de fogo.
Em 2017, o STJ entendeu que o uso da arma de fogo não deve ser critério para reconhecer a atividade do vigilante como especial. O novo entendimento provocou decisões conflitantes em todo país, por isso, em outubro de 2019, todos os processos em andamento sobre o tema foram suspensos até que o STJ julgue se será preciso comprovar o uso de arma de fogo no trabalho ou se a periculosidade independe disso.
"Essa decisão do STJ reconhece a situação vulnerável desses profissionais na situação de violência no país", afirma o advogado Rômulo Saraiva.
A aposentadoria
Segundo Saraiva, com a nova decisão do STJ, quem ainda não se aposentou e trabalhou como vigilante antes de 13 de novembro de 2019, armado ou não, poderá fazer a conversão do tempo especial em tempo comum. O período trabalhado nestas condições antes do início da reforma da Previdência deve ser multiplicado por 1,4 se homem, e, 1,2 se mulher.
Após esta data, quem não reuniu tempo para se aposentar vai entrar em uma das regras de transição, que soma a idade com o tempo de atividade especial e tempo de contribuição.
Com informações de UOL
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
STJ adia julgamento da aposentadoria especial para dia 23/09
O Superior Tribunal de Justiça – STJ, voltou a adiar para a próxima sessão, o julgamento do Tema 1.031 que irá definir os rumos da aposentadoria especial dos vigilantes.
O julgamento, que tem como
relator o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, é
muito esperado por toda a categoria e estava marcado para o dia 09/09 e,
depois, para 10/09, e não aconteceu, devido à pauta muito extensa. A próxima
sessão está agendada para o dia 23/09.
Este tema é de muita relevância
para a para categoria, pois decidirá acerca do reconhecimento da especialidade
da atividade do vigilante armado e desarmado, exercida após a edição da Lei
9032, de 1995, e do decreto de 1997.
De forma objetiva, o STJ decidirá
se o vigilante faz jus ou não à aposentadoria especial em razão de exercer
atividade de risco, pondo fim, portanto, a milhares de ações que tramitam no
Poder Judiciário visando ao reconhecimento de tal benefício.
Os trabalhadores vigilantes tem
conseguido a concessão da aposentadoria especial através da Justiça, fazendo
com que haja o julgamento de vários casos sobre o mesmo tema, isto é,
repetitivos. Finalizado este julgamento o entendimento da Corte será
pacificado, trazendo mais celeridade e segurança jurídica aos vigilantes.
Até 1995, a aposentadoria
especial era prevista por enquadramento por categoria profissional. Bastava que
o trabalhador comprovasse que exerceu efetivamente a atividade profissional
prevista como especial. A atividade especial se configura quando o trabalhador
se expõe a algum agente nocivo que possa prejudicar sua saúde e a sua
integridade física.
O assunto é de suma importância
nós, já que existem vários processos paralisados no aguardo desta decisão do
STJ com o reconhecimento da atividade de periculosidade da profissão, tanto ao
vigilante armado, quanto ao desarmado, possa ser garantido o direito definitivo
à aposentadoria especial.
A decisão também é de extrema
relevância para os rumos do PLC 245/2019 que trata da aposentadoria especial
dos vigilantes que está em tramitação no Congresso Nacional.
Fonte: CNTV
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
Aposentadoria Especial dos Vigilantes será analisada pelo STJ
O Superior Tribunal de Justiça – STJ, adiou para esta quinta-feira (10/09), o julgamento do Tema 1.031 que irá definir os rumos da aposentadoria especial dos vigilantes.
Em outras palavras, o STJ decidirá, de forma definitiva, se o vigilante faz jus ou não à aposentadoria especial em razão de exercer atividade de risco, pondo fim, portanto, a milhares de ações que tramitam no Poder Judiciário visando ao reconhecimento de tal benefício.
O assunto é de suma importância para a categoria que, decidido pelo STJ o reconhecimento da atividade de periculosidade da profissão, tanto ao vigilante armado, quanto ao desarmado, possa ser garantido o direito definitivo à aposentadoria especial.
O julgamento pelo rito de recurso repetitivo, aponta para a possibilidade de reconhecimento do caráter especial da atividade de vigilante para efeito de aposentadoria especial, após a edição da Lei 9.032/1995 e do Decreto 2.172/1997.
A decisão também é de extrema relevância para os rumos do PLC 245/2019 que trata da aposentadoria especial dos vigilantes que está em tramitação no Congresso Nacional.
domingo, 6 de setembro de 2020
Sindicato Svnit, informa o e-mail da radio para que os vigilantes possam denunciar as irregularidades das empresas.
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Greve dos Vigilantes é suspensa e categoria aguarda julgamento do dissídio coletivo
O movimento, que reuniu mais de 100 trabalhadores, foi encabeçado pelo Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões (SVNIT), e contou com o apoio e participação do sindicato da categoria do município do Rio de Janeiro.
“A suspensão da greve não quer dizer que vamos abandonar a luta. Vamos seguir cobrando o que entendemos ser direito do trabalhador. Não vamos aceitar qualquer corte de direitos. Somos seres humanos, não somos escravos”, explicou Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.
“O patrão não fez nenhuma proposta para resolver esse impasse. A categoria teve que continuar trabalhando mesmo durante a pandemia, mas estamos sem direitos pois a nossa CCT não foi assinada. Essa é uma demonstração clara da falta de respeito dos empresários com os trabalhadores”, destacou Antônio Carlos de Oliveira, presidente do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro (SindVigRio).
A proposta de reajuste salarial feita pelos vigilantes é de reposição da inflação mais 100% de ganho real. Como o índice da inflação, em março, era de 4%, os vigilantes pedem a reposição e mais 4% de reajuste real. Além disso, o vale alimentação teria um reajuste de R$ 7 (passando de R$ 22/dia para R$ 30/dia).
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
É por direitos! Vigilantes fazem manifestação no Centro de Maricá
A categoria está sem Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) há seis meses. Ou seja: direitos garantidos, como o vale alimentação, reciclagem do trabalhador e recebimento horas extras a 100%, dentre outros, podem ser perdidos de acordo com os interesses dos empresários.
A proposta de reajuste salarial feita pelos vigilantes é de reposição da inflação mais 100% de ganho real. Como o índice da inflação, em março, era de 4%, os vigilantes pedem a reposição e mais 4% de reajuste real. Além disso, o vale alimentação teria um reajuste de R$ 7 (passando de R$ 22/dia para R$ 30/dia).Já a contraproposta da classe patronal é absurda. Foi sugerido congelar o vale alimentação e o piso salarial, além do encerramento do plano ambulatorial dos vigilantes.
“Nós queremos dignidade. Queremos um salário decente. Um vale alimuentação decente. Sabemos que temos responsabilidades com a greve, mas temos família para sustentar e colocar comida na mesa”, disse Cláudio Vigilante.
Vale lembrar que, apesar das liminares inconstitucionais que retira o direito de greve, o sindicato permanece mobilizado na defesa da classe.
O direito de greve, previsto em constituição, foi quebrado pela justiça ao conceder liminares prevendo efetivo mínimo de 50% e/ou 2 vigilantes em todas as agências bancárias.
A greve dos vigilantes começou no dia 21/07 e segue por tempo indeterminado. O SVNIT aguarda o julgamento do dissídio coletivo de greve pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
terça-feira, 11 de agosto de 2020
SVNIT se reúne com administração de shopping em Niterói para denunciar empresa de vigilância
A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões (SVNIT) se reuniu, nesta terça (11), com a administração do Plaza Shopping Niterói para expor a arbitrariedade que a empresa Graber vem praticando. De acordo com a denúncia recebida pelo sindicato, a empresa está demitindo os vigilantes com data retroativa.
O relato recebido pelo SVNIT dá conta de que uma das demissões que aconteceram dessa forma se deu porque o vigilante procurou a administração do Plaza Shopping e denunciou que a empresa não tinha fornecido o vale alimentação.
"Entramos em contato com a diretor da empresa, que mentiu e disse que não procedia a informação, mesmo o Sindicato apresentando os avisos prévios com a data retroativa", disse Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.
De acordo com o sindicalista, a Graber sabe que está cometendo erros e não procura se regularizar. "A Graber não está nem ai para as irregularidades que está cometendo com os trabalhadores", apontou Cláudio Vigilante.
Com a resposta da empresa, a direção do SVNIT entrou em contato com a administração do shopping, a fim de denunciar a empresa prestadora de serviços. Foi passado ao shopping center que, além de demitir com aviso prévio com data retroativa, a Graber está pagando os extras feitos pelos vigilantes dois meses depois.
Ao SVNIT, o Plaza Shopping garantiu que cobrará esclarecimentos da direção da empresa e que irá apurar a conduta da empresa sobre os fatos apresentados.
O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões permanece atuante em defesa dos profissionais. "A direção do Sindicato não vai concordar com a falta de respeito de nenhum empresa com o trabalhador", garante Claudio Vigilante.
"Vamos continuar denunciando essas e outras irregularidades. Se a empresa Graber não se enquadrar, vamos para a porta do Plaza Shopping com o carro de som e mostraremos para a sociedade a falta de respeito com o trabalhador", concluiu o presidente do SVNIT.
À luta! Manifestações dão visibilidade às reivindicações da categoria
O Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá (SVNIT) permanece mobilizado para exigir das empresas o que é direito da categoria. Nesta segunda (10), vigilantes fizeram manifestações em frente as agências bancárias em São Gonçalo a fim de mostrar a covardia que a classe patronal promove contra os trabalhadores.
“A justiça pode ter tirado nosso direito de cruzar os braços e parar nossas atividades através da greve, mas vamos continuar mobilizados em busca dos nossos direitos”, garantiu Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.
Além das manifestações feitas em São Gonçalo nesta segunda, já está previsto um novo ato para quarta-feira (12), dessa vez em Maricá. “Outros atos já estão planejados nas cidades da nossa base territorial. Os empresários podem ter certeza de uma coisa: não vamos nos calar enquanto não tivermos tudo o que merecemos”, afirmou o sindicalista.O direito de greve, previsto em constituição, foi quebrado pela justiça ao conceder liminares prevendo efetivo mínimo de 50% e/ou 2 vigilantes em todas as agências bancárias. A exceção é a Caixa Econômica Federal, que deverá ter 100% dos postos de vigilância em operação. A greve dos vigilantes começou no dia 21/07 e segue por tempo indeterminado.
“A proposta feita pela classe patronal é absurda. Eles querem congelar o ticket alimentação e o piso salarial, além de encerrar o plano ambulatorial dos vigilante. Isso é um escárnio e não vamos aceitar esmolas. Parece que o salário é um favor”, lembrou Cláudio Vigilante.
A proposta feita pelos vigilantes é de reposição da inflação mais 100% de ganho real. Como o índice da inflação, em março, era de 4%, os vigilantes pedem a reposição e mais 4% de reajuste real. Além disso, o ticket alimentação teria um reajuste de R$ 7 (passando de R$ 22/dia para R$ 30/dia).
Vale ressaltar que o SVNIT foi um dos autores, junto aos demais sindicatos do estado, do pedido de dissídio coletivo de greve e segue aguardando julgamento pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT/RJ), que irá tratar sobre a greve em si e o dissídio coletivo.
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Novo ato reúne sindicatos de todo o estado
domingo, 26 de julho de 2020
SVNIT permanece mobilizado pela garantia de direitos
terça-feira, 21 de julho de 2020
Sindicato é notificado por oficial de justiça contra a greve dos vigilantes
No documento, expedido pela Vara Plantonista do Tribunal
Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região, o juiz determina que 100% do efetivo de
vigilantes da Caixa Econômica Federal trabalhe.
Na liminar, o Sindicato também fica obrigado a cumprir que
70% dos efetivos dos demais bancos acessem as unidades para trabalhar. Em caso
de descumprimento, a multa diária é de R$ 20 mil.
“Mesmo com as proibições da Justiça sobre nossa greve, não
vamos parar de denunciar as irregularidades cometidas pelas empresas de
segurança privada no estado do Rio. Vamos promover manifestações e mostrar
claramente como as empresas tratam os vigilantes como escravos”, afirma Cláudio
Vigilante, presidente do SVNIT.
A diretoria do Sindicato convoca a categoria para continuar
a mobilização para lutar pela dignidade dos trabalhadores. Várias empresas
tentam implantar o contrato parcial para os vigilantes de Niterói e região que rebaixa
os salários da categoria ao valor menor que o salário mínimo.
“Não vamos aceitar as perseguições e muito menos a tentativa de impor contratos parciais. É desumano, explora a mão de obra dos vigilantes que têm de superar diversos obstáculos e preparações para exercer a profissão”, conclui Cláudio Vigilante.
domingo, 5 de julho de 2020
segunda-feira, 22 de junho de 2020
SVNIT esclarece caso da policlínica de Niterói e repudia ataques à categoria de vigilantes
Nota de Esclarecimento
Em
razão da notícia divulgada no site de notícias, Plantão Em Foco, sob o título:
Acusação de Estupro em Policlínica de Niterói, o Sindicato dos Vigilantes de
Niterói, São Gonçalo e região (SVNIT) vem esclarecer:
-
A matéria aponta que o autor do fato é profissional vigilante. Diante do apurado,
a diretoria do SVNIT passa a expor as informações:
-
o cidadão acusado de estupro não pertence à categoria de vigilante;
-
nesta Policlínica não há a prestação de serviços de vigilância privada
contratada no período noturno;
-
o cidadão suspeito trabalha como porteiro e pertence à empresa terceirizada
Espaço Serviços Especializados LTDA;
-
tal empresa não presta serviços de segurança privada;
-
todo Vigilante deve ter conduta ilibada, cursos de formação, registro na Polícia
Federal, o mesmo serve para a empresa de segurança privada, para prestação de
serviços de vigilância;
-
o Sindicato SVNIT, como membro do Conselho Municipal de Saúde, irá oficiar a
Fundação Municipal de Saúde para esclarecimento a cerca do ocorrido, o porquê
de não ter informado à reportagem a real função do profissional e também por
que o serviço é feito de forma incorreta por porteiro e não por profissional
qualificado em vigilância;
-
diante dos fatos, o SVNIT repudia a discriminação da categoria vigilante à qual,
constantemente, é atribuída crimes e más
condutas praticadas por outros profissionais clandestinos, ilegais ou imorais;
-
o SVNIT solicita, ainda, que os veículos de comunicação apurem os reais fatos,
identifique as reais funções dos trabalhadores e, no caso em questão, que
retifique a informação atribuindo ao porteiro a acusação que não é e nem exerce
profissão de vigilante;
-
a diretoria do SVNIT reitera o apoio à categoria dos vigilantes e reafirma a
defesa da conduta ética e profissional às quais os vigilantes são treinados e
formados. Toda vez que uma acusação for uma inverdade, o SVNIT atuará para
esclarecer e cobrar as autoridades e meios de comunicação.
Cláudio
Vigilante
Presidente do SVNIT
quarta-feira, 17 de junho de 2020
Câmara aprova medida que mexe em regras trabalhistas durante o período de pandemia
A sessão virtual de hoje teve divergências no plenário.
Enquanto os deputados favoráveis afirmavam que a MP 927 dá “fôlego” aos
empresários, parlamentares críticos à medida faziam restrições. “É uma nova
reforma trabalhista, é fazer do emprego um trabalho escravo”, afirmou a
deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), segundo a Agência Câmara.
Alguns deputados tentaram, inclusive, adiar a votação.
“Vivemos um momento em que se busca um objetivo comum que se sobrepõe aos
interesses individuais: a preservação de empresas e de empregos, sem abrir mão
da proteção da saúde dos trabalhadores”, disse o relator do projeto de lei de
conversão à MP, Celso Maldaner (MDB-SC).
Feriados e teletrabalho
Entre as emendas incluídas, está a que permite desconto, das
verbas rescisórias, de férias antecipadas se no caso de pedido de demissão o
período de aquisição não tiver sido cumprido. O relator também retirou a
necessidade de concordância do empregado, por escrito, na antecipação de
feriados religiosos. Compensação de período acumulado em banco de horas pode
ser feita nos fins de semana.
O artigo 4º trata especificamente do chamado home office. E
estabelecer que, durante o período de calamidade, “o empregador poderá, a seu
critério, alterar o regime de trabalho presencial para o teletrabalho, o
trabalho remoto ou outro tipo de trabalho a distância e determinar o retorno ao
regime de trabalho presencial, independentemente da existência de acordos
individuais ou coletivos”.
Outro item criticado pela oposição é que autoriza empresas a
criar um banco de horas para que o empregado compense, em até 18 meses, o
período não trabalhado durante a pandemia. “Isso vai obrigar o trabalhador a
trabalhar aos feriados e domingos”, afirmou o deputado Rogério Correia (PT-MG).
Com informações da Agência Câmara
quarta-feira, 3 de junho de 2020
Mais de 800 vigilantes já foram infectados pelo novo coronavírus
Adicionar legenda |
quinta-feira, 14 de maio de 2020
NOTA DE FALECIMENTO
domingo, 10 de maio de 2020
MENSAGEM PARA AS MÃES
A essas mulheres os meus parabéns que Deus continue abençoando e protegendo para que possam continuar firmes no cuidado com os seus filhos e suas famílias e também para que continue exercendo a sua profissão com muita competência e dedicação, principalmente num momento como esse que estamos sofrendo com essa pandemia.
Meus Parabéns,
Claudio Vigilante
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Sindicato cobra assistência e quarentena por conta de vigilante do Santander contaminado pelo coronavírus
Foto: Local da agência em Maricá |