domingo, 26 de junho de 2016

VIGILANTES DE NITERÓI E REGIÕES VAMOS NOS UNIR. HORISTAS NÃO !!!

Bom dia a todos os Vigilantes que prestam serviço nos Municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Marica/RJ.
A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões, solicita a todos os Vigilantes que estão prestando serviço em agências bancárias da nossa base territorial que mandem para o nosso site no link fale conosco anonimante não precisa se identificar o nome do banco, endereço e município para que a partir de terça feira dia 28/06/16 possamos começar a visitar os postos de serviço e confirmando a irregularidade, apresentar a relação ao Ministério do Trabalho de Niterói para que as empresas e os bancos possam ser fiscalizados conforme solicitação do nosso Sindicato  na mesa redonda no dia 23/06/16.
Vamos nos unir para acabar com essa falta de respeito das empresas com nós Vigilantes.
A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões está fazendo a sua parte agora os Vigilantes precisam nos ajudar também, porque o Sindicato somos todos nós..
As empresas de Segurança precisam ter reservas para rendição de almoço, se os Vigilantes não aceitar essa migalha das empresas elas vão ter que contratar do mesmo jeito só que com o salário normal, porque elas estão sendo autuadas por não conceder horário de almoço para os Vigilantes Bancários.
Vamos nos unir.
Só quem sabem o que o Vigilante sofre em seu posto de serviço é um outro Vigilante.
Aguardamos os contatos dos companheiros pelo site do Sindicato Svnit no link fale conosco.
www.svnit.org
Cláudio Vigilante
Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niteroi e regiões (Svnit).

sexta-feira, 24 de junho de 2016

HORISTAS: Após 4 horas de reunião no MTE, Sindicato pede fiscalização nas empresas

Foram mais de quatro horas de discussões na mesa de intermediação no MTE - Ministério do Trabalho em Niterói entre o SVNIT – Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região e o Sindesp (sindicato patronal) e as empresas de segurança Protege e G4S para discutir a contratação de vigilantes horistas. A mesa de negociação foi solicitada pelo presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante. O presidente da CNTV – Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura, e o Departamento Jurídico do Sindicato também participaram das discussões.

O debate foi caloroso e não se alcançou um consenso. O SVNIT pediu ao MTE o início de fiscalizações diárias nas empresas. Os empresários argumentam que a CLT permite a prática de contratação de horista que reduz o salário do trabalhador e não garante direitos.

O SVNIT demonstrou aos empresários e ao representante do MTE que o regime do vigilante é mensalista, o que proíbe o vigilante diarista. José Boaventura, presidente da CNTV, alertou ao mediador o real objetivo dos empresários. “O que as empresas querem é precarizar o serviço da segurança no Estado”, disse.

O presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, comunicou às empresas que o objetivo principal da mesa redonda era a suspensão da contratação de vigilantes horistas na base do Sindicato. Como não houve consenso, o SVNIT solicitou a convocação dos bancos contratantes para uma nova mesa de mediação. “Os empresários não gostaram de envolver os contratantes nessa discussão. Porém, não vemos outra saída a não ser envolver todos os agentes. Não podemos permitir precarizar o trabalho em nossa base”, afirma Cláudio.

O Sindicato também solicitou que as empresas apresentassem, no prazo de 10 dias, uma lista de documentos, tais como: 1. Cópia dos contratos de prestação de serviços; 2. cópia dos contratos de trabalho por Regime parcial; 3. históricos das contratações de mulheres; 4. folha de ponto dos Vigilantes para comprovar a carga horária efetivamente trabalhada; e 5. cópia das apólices de seguro de vida contratado para os Vigilantes. Novamente, os empresários se recusaram a atender a solicitação.

“Todas essas recusas às nossas solicitações demonstram que as empresas estão de má fé e, realmente, contratando horista. Não nos restou alternativa a não ser pedir fiscalização do Ministério do Trabalho contra as empresas que estão praticando esses absurdos. A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões iniciará na próxima semana visitas a todos os bancos para constatar onde têm vigilantes horistas. Vamos realizar atos e denunciar a precariedade da prestação de serviços. As empresas precisam respeitar a nossa categoria. Não somos mercadorias e, sim, seres humanos”, revela Cláudio.


A contratação de vigilante horista fere a Convenção Coletiva de Trabalho e a CLT. Além disso, o vigilante só terá direito a 18 dias de férias se não tiver faltas. Os trabalhadores não podem aceitar esse tipo de contratação. Só assim, as empresas deixarão de humilhar a categoria. Os risco de quem trabalha nos bancos por uma ou duas horas é o mesmo de quem trabalha as oito horas diárias. Só quem sabe o que o vigilante sofre em seu posto de serviço é outro vigilante. O Sindicato vai denunciar todas as empresas no Ministério Público do Trabalho que praticarem esse tipo de contratação.

Fonte: Imprensa SVNIT

terça-feira, 21 de junho de 2016

ESCLARECIMENTOS AOS VIGILANTES DE NITERÓI, SÃO GONÇALO E REGIÕES.

ASSUNTO CONTRATAÇÃO DE HORISTAS PELAS EMPRESAS DE SEGURANÇA.

A diretoria do Sindicato Svnit comunica a todos os vigilantes dos Municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaborai, Rio Bonito e Marica/RJ, que no próximo dia 23/06/16 no Ministério do Trabalho de Niterói acontecerá uma mesa redonda onde, o Sindicato estará combatendo as irregularidades que algumas empresas de segurança estão cometendo com a nossa categoria ao contratar vigilantes para trabalhar como horista.
 
Companheiros estamos buscando todas as formas jurídicas para combater essa falta de respeito com os companheiros Vigilantes, não podemos concordar com mais essa exploração de mão de obra, os empresários de segurança querem precarizar ainda mais a mão de obra e nós vamos buscar impedir que isso aconteça, como pode dentro de um mesmo posto de serviço ter dois pisos salarial diferente correndo o mesmo risco. Total falta de respeito.
 
O nosso Jurídico estará presente na mesa redonda e vai dar todo o suporte para que essa falta de respeito não continue.
 
Estamos confiantes que vamos acabar com essa contratação fraudulenta na nossa base territorial, não vamos abaixar a nossa cabeça para os empresários e não vamos concordar que conste na nossa convenção coletiva de trabalho essa aberração.
 
A direção de Sindicato que concordar com horistas e colocar na CCT estarão fazendo o jogo dos patrões.
 
Só quem sabe o que um vigilante sofre em seu posto de serviço e um outro vigilante.
um abraço a todos os vigilantes.
 

Claudio Vigilante
Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões

segunda-feira, 20 de junho de 2016

20 de junho! Dia Nacional dos Vigilantes - rumo ao Piso Nacional

Hoje é o Dia Nacional dos Vigilantes e as nossas homenagens são para esses guerreiros e guerreiras que diariamente dão seu suor para proteger vidas e patrimônios. Muitas coisas já conquistamos nos últimos anos, mas sabemos que precisamos melhorar e conquistar ainda mais. Nossa luta é intensa e ininterrupta. Vamos atrás de nossos ideais e direitos. 

É com esse espírito, que a diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região saúde a todos os trabalhadores e trabalhadoras por esse 20 de junho: Dia Nacional dos Vigilantes instituído, após muita luta da CNTV e do SVNIT, por lei federal como o dia de homenagens a essa categoria tão batalhadora e especial.

Parabéns Guerreiros e Guerreiras!!!! Rumo ao Piso Nacional dos Vigilantes!!!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Piso Nacional dos Vigilantes – junte-se a nós nesta luta! Espalhe a verdade!

A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e o Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região (SVNIT) vêm a público desmentir as mensagens falsas que estão circulando pelo Whatsapp e Facebook afirmando que o Piso Nacional dos Vigilantes já foi aprovado. Trata-se de uma informação inverídica que tem como único objetivo enfraquecer a luta da categoria e comprometer dirigentes da CNTV. O PL 230/2016 foi protocolado na segunda-feira (6) pelo senador Paulo  e agora deve seguir todos os trâmites da Casa. Não é possível prever quanto tempo isso levará, apenas que a mobilização da categoria e a cobrança aos Senadores é peça-chave para a agilidade do processo.

Na última semana, vigilantes de todo o país se dirigiram a Brasília para participar da audiência pública realizada no Senado Federal para debater o assunto. Agora, o PL 2302016 passará por todas as comissões do Senado, depois seguirá para a Câmara dos Deputados e, caso haja ajustes a serem feitos, retorna ao Senado. Após todo o trâmite e aprovação, o texto segue para sanção presidencial e passa a valer como lei. Assim como foi com o adicional de periculosidade, a participação da categoria é fundamental.

“Querem enganar a categoria, fazendo acreditar que já foi aprovado (o PL) e que não precisa mais lutar. Isso é golpe de quem não quer ver os vigilantes avançando. Mentem para a categoria para que o trabalhador acredite que a luta já acabou. Isso não é verdade, companheiros! Sigamos unidos e lutando para conquistar o Piso Nacional de R$ 3 mil, reconhecimento e valorização!”, afirmou o diretor da CNTV e deputado distrital Chico Vigilante.

Fonte: CNTV

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Projeto de Lei sobre o Piso Nacional é protocolado no Senado Federal

Os vigilantes brasileiros deram mais um passo na conquista pelo Piso Nacional de R$ 3 mil. Na tarde desta segunda-feira (6) o Senador Paulo Paim (PT-RS) protocolou o texto que reivindica que o salário da categoria, qualquer que seja o local de atuação, seja de no mínimo R$ 3 mil. Agora, com nome de Projeto de Lei (PL) 230/2016, a matéria tramitará no Senado Federal e depois na Câmara dos Deputados, e precisa da mobilização total dos trabalhadores em todo o país.

O PL 230/2016 retoma o debate sobre o Piso, uma vez que a matéria que tramitava na Câmara excluiu este item do texto do substitutivo da Lei nº 4238/2012, que institui o Estatuto Nacional de Segurança Privada.

Durante a audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado nesta segunda-feira (6), Paim convocou a categoria para a luta que se inicia agora na Casa. “Nós conseguimos os 30% (adicional) graças à mobilização. Esse é o mesmo caminho que devemos percorrer para garantir o piso nacional de R$ 3 mil”, avaliou.

Já o diretor da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e deputado Distrital, Chico Vigilante, lembrou que o momento é de união e que, mais uma vez, os empresários estão tentando desqualificar as reivindicações, ameaçando os trabalhadores com demissões. “Esses mesmos empresários impuseram medo quando lutamos pelo adicional de 30% (...) O vigilante arrisca a vida para defender outras pessoas. Não podemos aceitar que quem tem uma profissão tão perigosa quanto a deles, receba um salário tão baixo e que pode piorar de acordo com o Estado onde ele vive”, ressaltou.

Presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, foi um dos principais defensores do
Piso Nacional para a categoria e compôs a mesa principal da Sessão
O presidente da CNTV, José Boaventura, reafirmou a necessidade de união da categoria e convocou todos os trabalhadores para a luta. “Acreditamos que somos capazes de conquistar o piso nacional assim como conquistamos a periculosidade. A partir de hoje, é fundamental a mobilização total da categoria em seu Estado, na sua cidade, na sua empresa, no seu posto de trabalho. Somente assim vamos conquistar, assim como foi com outras matérias”, relembrou.

A CNTV continuará lutando para garantir mais valorização para a categoria, e isso inclui salário digno para todos. Por isso, a entidade convoca cada vigilante para fortalecer ainda mais essa luta. A vitória depende de cada um!


Fonte: CNTV

terça-feira, 7 de junho de 2016

Reunião da CCASP discute monitoramento, escolta armada e segurança em estabelecimentos financeiros


Com uma pauta bem extensa a 109ª Reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada – CCASP foi realizada nesta terça-feira (07) na sede da Polícia Federal, em Brasília. Monitoramento eletrônico, escolta armada, estabelecimentos financeiros e a apresentação do novo membro do Exército na Comissão foram temas de discussões entre trabalhadores, empresários e órgãos governamentais.

Monitoramento Eletrônico

O Secretário de Assuntos Jurídicos da CNTV e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri/SP, Amaro Pereira, foi o coordenador do grupo de trabalho sobre monitoramento eletrônico e apresentou relatório final que foi entregue à Polícia Federal. O grupo foi composto por representantes das entidades: CNTV, ABCFAV, ABREVIS, ABSO, CONTRAFCUT, FEBRABAN e FENAVIST. Após sete reuniões, ficou entendido que as condições de trabalho dos vigilantes na atividade de monitoramento devem estar em consonância com as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, em especial a NR 17. Desse modo, a quantidade de profissionais por câmeras e monitores pode e deve variar para cada local a ser monitorado, devendo ser elaborado laudos técnicos analisando caso por caso para definir o quantitativo. A matéria gera discussões por contas das legislações vigentes no país e por ser um assunto novo.

“A CNTV acredita que é necessário mais tempo para discutir mais afundo os pontos inerentes à atividade. A demanda é nova para todos os setores. Temos que discutir quem realmente é esse profissional e a tecnologia. Já o limite de monitores por vigilante esbarra na NR 17. Nós defendemos cursos de aperfeiçoamento específico para o monitoramento” avalia Amaro Pereira.

Escolta Armada

A escolta armada também foi amplamente discutida. A CNTV defendeu a blindagem total dos veículos utilizados nas escoltas. Já os representantes das empresas alegam impossibilidades técnicas e econômicas. “Estamos tratando de vidas. Os vigilantes estão sempre muito expostos. Muitos dos carros disponibilizados pelas empresas são inapropriados, mal conservados e com baixa potência. Não se pode pensar apenas em quem vai pagar a conta. Nós defendemos a blindagem dos carros. Quem quer segurança, deve pagar por ela”, afirma Cláudio José de Oliveira, Secretário Geral da CNTV, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região e membro titular da CCASP. Foi encaminhada à Polícia Federal a sugestão de novos estudos para discutir a blindagem dos carros.
Outra proposta da CNTV é de que se mantenha a exigência atual da portaria que regulamenta a escolta armada que obriga a manutenção de 04 vigilantes. Os empresários defendem uma readequação de acordo com valor da mercadoria e distância a ser percorrida.

Ponto de consenso no grupo de trabalho sobre escolta armada foi à alteração do modelo do colete à prova de balas a ser utilizado pelos vigilantes. Atualmente, o modelo nível 2A é o exigido. Com a mudança, os profissionais passariam a usar o modelo nível 2 que traz mais segurança. Ainda em decisão consensual, trabalhadores e empresários, sugeriram novos itens de segurança para as viaturas de escolta armada equipando-as com sistema de rastreamento via GPS e satélite, além de instalação de um botão de pânico que, acionado avisaria ao monitoramento da empresa.

Segurança nos estabelecimentos financeiros

O relatório sobre estabelecimentos financeiros trouxe uma série de sugestões apoiadas pela CNTV. Implantação de portas de segurança individualizada em todas as agências bancárias do país; câmeras de filmagem com camuflagem interna e externa nas áreas de circulação de clientes e usuários, bem como monitoramento em tempo real; armazenamento das filmagens do plano de segurança por 60 dias; instalação de divisórias nos caixas de atendimento e ATMs para garantir a privacidade dos usuários e colocação de biombos nas filas internas para bloquear a visão de “olheiro bandido”. As medidas apresentadas pela ContrafCut e apoiadas pela CNTV foram recusadas pela Febraban e, parcialmente rejeitadas, pela Fenavist e ABSO.

Outras propostas também contemplaram ideias já defendidas pela CNTV em outros debates como: manutenção de dois vigilantes por andar nas agências bancárias, inclusive no horário de almoço e durante todo o atendimento ao público; cursos de formação e reciclagem mais específicos em vários ramos da segurança privada que possuem rotinas diferentes, inclusive segurança bancária; e acionamento da empresa de segurança em caso de alarme disparado para inspeção no local, especialmente no horário noturno (proposta defendida pela ContrafCut).

Custódia de valores

A custódia de valores por transportadoras e/ou pelos bancos também foram debatidos na CCASP. A Polícia Federal comunicou que já oficiou o Banco Central para participar das discussões. O objetivo é a regulamentação da guarda de valores provenientes de instituições financeiras. A CNTV pediu para participar do grupo de estudos já que a segurança dos vigilantes está diretamente ligada ao tema devido ao aumento de ataques às empresas de segurança e carros-fortes.

Exército e a fiscalização de explosivos


O novo membro do Exército brasileiro na CCASP, Coronel Oliveira Neto, apresentou dados da atuação dos militares na fiscalização e controle de explosivos no país. Segundo ele, foram produzidos no país, nos últimos 12 meses, cerca de 40 mil toneladas de “bananas de dinamite”. Desse total, 1.500 toneladas foram desviadas. Números suficientes para justificarem o aumento de explosões de caixas eletrônicos, empresas e caixas eletrônicos. Por sugestão do Exército, um grupo de estudos será formado por membros do Estado Maior e da CCASP para discutir formas de identificar onde está a fragilidade na distribuição destes explosivos que acabam sendo desviados. Será sugerido que os locais onde são armazenados explosivos (paiol) deverão implantar vigilância 24 horas, com isso dando mais segurança ao destino dos artefatos e, consequentemente, gerando mais empregos para os vigilantes.

Fonte: Imprensa SVNIT / Fotos: Willian Chaves

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Veja o vídeo da audiência no Senado

Assista ao vídeo da participação do presidente do SVNIT na audiência pública no Senado Federal que decidiu sobre a apresentação de um projeto de lei que cria o Piso Nacional dos Vigilantes. Clique no link abaixo.


Piso Nacional dos Vigilantes de R$ 3 mil vai virar Projeto de Lei no Senado Federal

A categoria de vigilantes do Brasil teve mais um dia histórico na sua trajetória de lutas e busca por direitos. Nesta segunda-feira (06/06), O Senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que vai apresentar ainda essa semana um Projeto de Lei do Senado que cria o Piso Nacional dos Vigilantes. Paim também presidiu a audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa que discutiu a importância da valorização salarial da categoria. O evento contou com a participação de cerca de 300 vigilantes de todos os cantos do país que ocuparam três plenários de comissões no Senado Federal.  A mesa de abertura foi composta pelo presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região (SVNIT), Cláudio Vigilante, o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, o Senador Paulo Paim, o Deputado Distrital, Chico Vigilante e o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Sul, Loreni dos Santos Dias. Diretores do SVNIT também marcaram presença como Paulo Henrique (vice-presidente), Eduardo José de Carvalho, Roberto Garcia, Sérgio Aguiar de Oliveira, Vilma Vítor, Adilson Manoel, Dilson Venâncio e Nelson Oliveira Azevedo.

A audiência pública aconteceu no plenário 04-A da Ala Senador Nilo Peçanha no Senado Federal e foi requerida pelo Senador Paulo Paim a pedido da CNTV e do Deputado Distrital Chico Vigilante que relembrou o início da organização da categoria e o medo que os empresários têm da mobilização dos trabalhadores. “Não adianta os patrões virem com discurso que o piso nacional de R$ 3 mil vai desempregar o vigilante. Não é o salário nacional que demite. É a vontade dos empresários em querer o lucro fácil. Os vigilantes não são mais presas fáceis. Estamos organizados. O piso vai trazer uma valorização da categoria”, afirmou Chico Vigilante.

José Boaventura, presidente da CNTV, destacou a importância da categoria no cenário econômico nacional e lembrou outras frentes que deverão ser atacadas pela CNTV. “Hoje somos dois milhões de vigilantes registrados na Polícia Federal. Existe a necessidade de um reconhecimento salarial. Somos a categoria mais bem preparada e ficha limpa. Passamos por vários cursos, temos que apresentar atestados antecedentes e ainda fazemos uma reciclagem de dois em dois anos. Somos muito preparados para ser merecedor de um salário condizente. As empresas de segurança privada se dizem especialistas, porém, não vendem segurança, vendem apenas ‘gente’. A CNTV vai pedir à Polícia Federal que inclua nos cursos de formação uma matéria sobre Plano de Segurança, coisa que as empresas sequer tenham. Isso dará mais proteção às pessoas e a nós mesmos”, acredita Boaventura.

A luta pelo Piso Nacional dos Vigilantes de R$ 3 mil acontece desde 2013 quando a CNTV encampou a briga e lançou o projeto em todo país. No Rio de Janeiro, os Sindicatos que lutam pelo piso nacional unificado são: o Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região, Petrópolis e região e Duque de Caxias. Em setembro de 2014, o SVNIT fez um grande lançamento da campanha na Câmara de Vereadores de Niterói com a presença de vigilantes de todo Estado. Hoje, o piso salarial médio da categoria está em R$ 1.174,00.

“Os vigilantes devem cobrar mais dos seus sindicatos a participação nessa campanha da CNTV, Federações e Sindicatos filiados. Precisamos de dirigentes sindicais corajosos. A nossa luta é verdadeira por que somos vigilantes de verdade e sabemos que um trabalhador passa em seu posto de serviço muitas vezes comendo uma marmita azeda, tomando chuva e passando frio sem nenhuma segurança. A luta será vitoriosa como foi a dos 30% de periculosidade. Não dá para aceitar que os empresários nos tratem como mercadorias”, assegura Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

O Projeto de Lei no Senado

O Senador Paulo Paim recebeu dos dirigentes sindicais a indicação do projeto de lei que institui o Piso Nacional dos Vigilantes. Paim se comprometeu a apresentar a proposta ainda nesta segunda-feira para iniciar a tramitação na Casa. O PLS deverá passar por comissões e depois seguir para votação em plenário. A proposição ganhou importantes apoios de outros senadores que fizeram questão de participar da audiência pública como: Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) autora do projeto de lei que criou os 30% de periculosidade, José Medeiros (PSD-MT) e Fátima Bezerra (PT-RN).

“Nós conseguimos os 30% graças a muita mobilização. Realizamos audiências públicas por todo país e apresentamos a matéria na Câmara e no Senado. Aqui (Senado) andou mais rápido e garantimos que cada vigilante do país recebesse o adicional. Esse deve ser o mesmo caminho para garantir o Piso Nacional de R$ 3 mil”, garante Paim.

Fonte: Imprensa SVNIT / Fotos: Willian Chaves