terça-feira, 28 de abril de 2020

Ao invés de vigilantes, empresa coloca controladores de acesso em novo hospital de Maricá


A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões (SVNIT) visitou nesta terça-feira (28/04) diversos postos de serviços dos vigiantes. Entre eles, o novo hospital Dr. Ernesto Che Guevara, em Maricá, que será inaugurado na próxima sexta-feira (01/05).

O objetivo era conferir qual empresas foi contratada para realizar o serviço de segurança no hospital. Foi constatado que a empresa prestadora dos serviços de segurança é a Vigdel Segurança e Vigilância.

A empresa já teria em seus quadros oito vigilantes contratados e outras 30 pessoas trabalhando como controladores de acesso para fazer a vigilância das entradas do novo hospital e do estacionamento.

O SVNIT vai oficializar a Prefeitura de Maricá para informar que a segurança está sendo feita de forma errada. Somente quem pode fazer vigilância são os vigilantes e não controladores de acesso, que normalmente são contratados com valores inferiores aos dos vigilantes e acabam desempenhando a mesma função.

“Resolvemos oficiar a prefeitura em primeiro lugar, pois acreditamos que o prefeito Fabiano Horta não tem conhecimento das contratações irregulares, já que quem administra o hospital é uma Organização Social (OS). Vamos pedir providências já que a prefeitura é a contratante da OS”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do Sindicato.

O que mais espanta, é que empresa de segurança não pode ter em seus quadros o cargo de controlador de acesso. Durante a fiscalização, notou-se que a única diferença do fardamento da empresa é que o vigilante usa arma e colete à prova de balas e o controlador o mesmo uniforme, porém sem arma.

“Não podemos admitir que os trabalhadores exerçam a função de vigilante e recebam menos, pois estão atuando como controladores de acesso. A direção do Sindicato vai encaminhar uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho e à Polícia Federal sobre o desvio de função”, completa Cláudio Vigilante.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

DIRETORES DO SINDICATO SVNIT NA EMPRESA ESQUADRA COBRANDO O PAGAMENTO DAS RESCISÕES DOS VIGILANTES DA NOSSA BASE TERRITORIAL

Diretores do Sindicato Svnit estiveram na manhã desta segunda feira dia 27/04/20 na sede da empresa esquadra/RJ cobrando o pagamento das rescisões de contrato de trabalho dos Vigilantes que foram demitidos no dia 01/04/20 e até hoje não deram uma posição para os trabalhadores.

De acordo com o Senhor Adalberto Coordenador de Operações da Empresa, amanhã estará entrando em contato com no Sindicato e informando sobre o pagamento.

Se amanhã não tivermos uma resposta positiva entraremos com ação na Justiça cobrando as verbas trabalhistas para todos os Vigilantes.

A direção do Sindicato Svnit.


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Empresa Esquadra veste a carapuça e admite salários atrasados e tenta atacar Sindicato



A carapuça serviu e a empresa Esquadra Segurança que presta serviços ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, emitiu um comunicado onde preferiu atacar o Sindicato ao invés de cumprir a legislação.

Pelo menos uma boa notícia. Após as denúncias do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões (SVNIT), 30% dos salários já foram pagos aos vigilantes e o restante, 70%, será quitado até a próxima sexta-feira (17/04), conforme o próprio comunicado da empresa informa.

No entanto, o SVNIT continua com a ação na Justiça do Trabalho para cobrar os salários em dia, o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), o pagamento dos tíquetes de refeição e também a quitação das rescisões trabalhistas.

“Ao invés da empresa se preocupar em atacar o movimento sindical, que trabalha e defende o trabalhador, ela deveria apenas cumprir com suas obrigações. Pagar salário em dia não é ajuda ao trabalhador. É direito do vigilante receber seus proventos e obrigação da empresa pagar corretamente”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

Tanto a Esquadra quanto a Petrobras foram acionadas na Justiça sendo cobradas para cumprir a Convenção Coletiva de Trabalho dos vigilantes como a proteção à saúde dos trabalhadores com fornecimento de EPIs para prevenir o contágio ao Covid-19 (coronavírus).

“Vamos continuar trabalhando para denunciar todas as empresas ‘safadas’ que prejudicam os vigilantes. Atuamos em toda nossa base e os vigilantes do Comperj podem e devem contar com o SVNIT”, conclui Cláudio Vigilante.




terça-feira, 14 de abril de 2020

SVNIT aciona Petrobras e Esquadra Segurança na Justiça por salários atrasados


Conforme havia anunciado, a diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região (SVNIT) visitou os postos de vigilância do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que fica no município de Itaboraí.

O objetivo era colher dados e tentar uma conversa com a Petrobras e a empresa contratada Esquadra Vigilância para discutir a quitação dos salários atrasados, pagamentos de tíquetes refeição e rescisões contratuais.

Diante da recusa e descaso tanto da empresa quanto a responsável pelo Comperj em receber a direção do SVNIT, o departamento jurídico do Sindicato já acionou as empresas na Justiça do Trabalho.

A direção do Comperj disse que desconhecia a situação dos vigilantes. Os dirigentes sindicais também não conseguiram entrar no Comperj para fiscalizar os postos de trabalho. A empresa alegou que seria necessário uma autorização judicial.

A Esquadra não paga seus funcionários, não fornece Equipamentos de Proteção Individual, não quita as rescisões contratuais, descumpre a Convenção Coletiva de Trabalho e ainda fornece coletes sem condições de uso para os trabalhadores  alem de não trocar alguns uniformes e coturnos que estão sem condições de uso,    conforme denúncia dos Vigilantes.

“Empresas como essa não merecem ter contratos com empresas que possuem investimentos públicos, como é o caso da Petrobras. Elas não cumprem as leis, debocham dos trabalhadores e nosso dever é brigar para que os direitos sejam garantidos e as condições de trabalho sejam de acordo com a legislação. Não vamos descansar até resolver esse caso”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do Sindicato.

A ação judicial está na 1ª Vara do Trabalho de Itaboraí sob o número 0100395-55.2020.5.01.0451.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Empresa Esquadra atrasa salários, deixa vigilantes na chuva, não fornece EPIs e SVNIT vai cobrar na Justiça


O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões vai acionar na Justiça a empresa Esquadra Vigilância e Segurança Armada que presta serviços no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) em Itaboraí. A empresa vem atrasando os salários dos trabalhadores e também não está fornecendo os Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

De acordo com denúncias da própria categoria, já há casos dentro de Comperj de pessoas que possivelmente podem ter sido infectadas pelo Covid-19, o coronavírus, colocando a saúde dos vigilantes em risco.

O SVNIT tomou conhecimento das denúncias no dia 08 de abril e, imediatamente, acionou a empresa, mas não obteve sucesso.

O salário em atraso é referente ao mês de março que deveria ser pago, de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos vigilantes até o quinto dia útil desse mês de abril. A partir do 7º dia de atraso, a CCT prevê que a empresa pague multa de 20% do piso da categoria para o vigilante que está com os vencimentos em atraso.

Acontece que as denúncias não param por ai. Através dos canais do Sindicato, chegou a informação de que os vigilantes estão trabalhando com coletes à prova de bala vencidos, os banheiros químicos que utilizam estão sem limpeza e insalubres, não possuem um micro-ondas ou outro dispositivo para esquentar suas refeições, os alojamentos estão com os ares condicionados queimados, uniformes e coturnos rasgadas e que os trabalhadores ainda são obrigados a trabalhar sob chuva não podendo se abrigarem em locais cobertos o efetivo no postos é entorno de 200 vigilantes.

“Até a primeira denúncia chegar, a diretoria do SVNIT desconhecia os problemas. No entanto, após várias tentativas de cobrar a empresa, sem sucesso, decidimos que a via judicial para cobrá-la é a melhor alternativa”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

“Vamos também acionar a Petrobras como solidária, já que ela é a contratante. Se for preciso, vamos bloquear as faturas para que os salários sejam regularizados e as multas pagas conforme determina nossa CCT. Estaremos sempre ao lado dos vigilantes”, completa Cláudio.

Na ação judicial, o Sindicato SVNIT vai cobrar o pagamento de verbas rescisórias de 26 vigilantes que foram demitidos pela Esquadra e que não receberam seus direitos.