segunda-feira, 31 de julho de 2017

Presidente do SVNIT participa da 19ª Conferência Nacional dos Bancários em São Paulo


O presidente do SVNIT e secretário Geral da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Cláudio José, participou nesta sexta-feira (28) da abertura da 19ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em São Paulo. Em um cenário de ataques incessantes aos direitos dos trabalhadores, o debate para organização e estratégias de resistência de toda a classe trabalhadora torna-se cada vez mais importante. 

Cláudio destacou que os trabalhadores já estão se organizando contra as consequências dos ataques contra os direitos dos trabalhadores. “Nossa categoria está em todo o Brasil fazendo plenárias para mostrar para nosso segmento o que vai acontecer a partir de novembro, devido à aprovação da reforma trabalhista. Neste momento de destruição da CLT, precisamos nos unir e nos fortalecer. Temos que nos unir para garantir nossos direitos, como diz o tema desta conferência”, disse o representante da CNTV. 

Oportunidade inédita para a organização das lutas da categoria, a 19ª Conferência reuniu lideranças sindicais e debateu, entre outros temas, a agenda dos bancários. 

“Temos a oportunidade de construir juntos uma campanha sem a necessidade de discutirmos o índice graças ao acordo de dois anos que fizemos no ano passado”, disse Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários. 

“O ataque que estão fazendo contra os sindicatos e os trabalhadores é uma oportunidade para construirmos um movimento sindical mais forte, desatrelado do governo. O Comando Nacional teve a sabedoria de orientar as federações e sindicatos que o que está em jogo é a defesa do emprego e dos direitos. Vamos construir nessa conferência um plano de enfrentamento, com unidade nacional de bancários de todo o país e de todas as forças que atuam na categoria. Uma campanha de luta classista”, ressaltou von der Osten, lembrando que muitos dos sindicatos dos bancários tem mais de 80% de sindicalização.

Fonte: CNTV

terça-feira, 25 de julho de 2017

Jurídico do Sindicato garante verbas trabalhistas de vigilante demitido injustamente

Uma importante vitória para o Sindicato e para o trabalhador. Através do departamento jurídico do Sindicato, um vigilante da empresa HBS Vigilância e Segurança que havia sido demitido por justa causa ganhou o direito de receber todas as verbas indenizatórias após ação movida na Justiça do Trabalho pelo Sindicato.

O trabalhador era o único de uma série de demissões praticadas pela empresa que não tinha conseguido obter a reversão da justa causa em primeira instância. A decisão por justa causa isenta o empregador do pagamento de verbas rescisórias, como aviso prévio e férias proporcionais.

Inconformado com decisão, a advogada do SVNIT, Dra Cristina de Araújo Ramos, entrou com recurso para o Tribunal Regional do Trabalho reforçando a necessidade da reversão da justa causa.

Em decisão unânime dos Desembargadores que compõem a Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região os magistrados converteram a extinção contratual em despedida imotivada o que garante o recebimento pelo empregado dispensado de todas as verbas trabalhistas mais a multa do artigo 477 da CLT. (clique aqui e veja a decisão na íntegra)

“No momento em que enfrentamos retiradas de direitos pela classe política, essa decisão reforça o papel principal do Sindicato que é lutar para garantir as conquistas dos trabalhadores. Essa decisão significa mais dinheiro no bolso do vigilante e corrigi uma injustiça praticada pela empresa”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.


segunda-feira, 24 de julho de 2017

BENEFICIO QUE O SINDICATO DOS VIGILANTES DE NITERÓI, SÃO GONÇALO E REGIÕES (SVNIT), OFERECE AOS ASSOCIADOS E SEUS DEPENDENTES



1) Convênio Medico com a empresa Sefas com consultas e exames compartilhado,
2) Convenio com Clinicas Odontológica na nossa base territorial do Sindicato com ate 15% de desconto,
3) Convênios com cursos, colégio e faculdades com até 30% de desconto,
4) Convenio com a Microlins com desconto de 15% de desconto,
5) Convênio com Óticas com até 30% de desconto,
6) Convenio com farmácia com até 15% de desconto,
7) Convenio para mapeamento de retina com até 15% de desconto,
8) Convenio com Clinica que realiza RPG com 30% de desconto,
9) Convenio com Clinica que realiza teste alérgico com 20% de desconto,
10) Plano Funeral para os Associados e seus dependentes incluindo Pai e Mãe,
11) Convenio com o Centro de Formação de Condutores Barão de Niterói Ltda. (Auto Escola),
12) Beneficio Social, Garante a todos os Vigilantes da nossa base Territorial que tiver descontando o valor de R$ 5.00 (cinco reais) no seu contracheque, em caso de falecimento o enterro é  gratuito, a família não terá nenhuma despesas tudo pago pelo beneficio social, além disso a Esposa recebe do Benéfico Social 02 Cesta Básicas com 25 kg cada, período de 01 ano, mais um valor mensal a titulo de manutenção de renda durante 01 ano além de ter direito ao benéfico capacitação onde a esposa decide quem da família vai fazer um curso para entrar no mercado de trabalho no valor de até R$ 1.000,00 (hum mil reais).
13) Auxilio Funeral para dependente: Todos os Vigilantes que estiver descontado o valor de R$ 5,00 (cinco reais), no seu contracheque por ocasião do falecimento do seu dependente esposa e filhos terá o direito ao enterro gratuito pago pelo Sindicato.

14) Carteira CNV em PVC Amarela para associados

15) Carteira do Sindicato em PVC
16) Cesta de Natal no Final do Ano
 

17)  MEIOS DE COMUNICAÇÃO DO SINDICATO
Jornal a cada três meses,
Site do Sindicato www.svnit.org
Facebook do Sindicato,
Programa de Rádio, Sintonia do Trabalhador pela Radio Stillus 105.5 FM e pelo Facebook do Sindicato ao Vivo todas as quinta feira das 14.10 ás 15.20

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Ataque a carro forte termina com um baleado em supermercado de São Gonçalo/RJ


Um homem foi baleado durante um ataque criminoso a um carro forte na manhã desta quarta-feira (19) dentro do supermercado Carrefour, no bairro de Neves, em São Gonçalo. O bando armado com fuzis atacou o segurança no momento em que abastecia um caixa eletrônico no estabelecimento. Um tiro ainda destruiu a vidraça de uma das entradas do local. Houve correria e pânico entre funcionários e clientes. 

Segundo informações preliminares, por volta de 10h15, seguranças do carro forte abasteciam caixas eletrônicos quando um deles segurando um malote de dinheiro foi surpreendido pelo grupo de cinco criminosos na saída do supermercado. De acordo com testemunhas houve troca de tiros e o segurança acabou baleado nas costas. O bando fugiu com o dinheiro e a arma da vítima em um veículo modelo Range Rover Evoque branca. 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal foram acionados, mas ainda não há informações sobre os criminosos. O Corpo de bombeiros encaminhou o segurança para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, e o estado de saúde ainda não foi divulgado.  

*Em atualização

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Insegurança nas ruas faz crescer a procura por vigilância e monitoramento privados em Niterói


A falta de segurança pública nas ruas de Niterói alimenta um setor dedicado a tentar preencher esse vazio: o mercado de vigilância particular. Este ano, em que a criminalidade extrapola índices anteriormente registrados, com recorde de roubos, empresas da área estimam que a procura por segurança privada aumentou até 50% em relação a todo 2016. A maior demanda para o serviço residencial, segundo as firmas, está na Região Oceânica (Itaipu e Avenida Central), em São Francisco e em Pendotiba; lugares que já concentram o maior volume de clientes antigos. Quando se trata de vigilância para imóveis comerciais, o Centro é o bairro que mais contrata. De acordo com o Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Região, existem aproximadamente dois mil profissionais nas ruas e em estabelecimentos comerciais da cidade, um efetivo 40% maior do que havia no ano passado.


Com sede no Centro, a VisionTag, especializada em monitoramento e alarme, anota um crescimento de 55% no número de clientes em relação a 2015. Na comparação com o ano passado, o aumento é de 15%. Os serviços mais procurados são os de alarmes, seguido pelas câmeras, diz Alexandre Torres, sócio-fundador da firma:

— A procura aumentou muito. O que freia mais contratações é a crise atual. Geralmente, quem contrata sofreu um episódio de violência ou chegou muito próximo disso.
Torres avalia que a Região Oceânica é a mais desprovida de segurança pública:

— O policiamento se concentra nas vias principais, mas há muita rua interna... É uma área grande.

Agora, o perigo é o ano todo

A Serravig, empresa localizada em Piratininga, teve aumento, este ano, de aproximadamente 30% na procura pelos serviços de alarme, monitoramento e rondas motorizadas. No período, o número de chamados para ocorrências com clientes também cresceu em torno de 30% em relação a 2016. O dado confirma o fenômeno observado este ano por Gustavo Dagfal, diretor da empresa. Historicamente, o período com maior incidência de casos de violência, diz ele, é o que inclui férias escolares, Natal, ano novo e carnaval. São épocas, afirma, em que aumenta o número de visitantes na cidade, mas, ao mesmo tempo, cresce a quantidade de casas vazias, pois há muita gente viajando.

— Agora, a gente tem ficado o ano inteiro com a mesma margem de ocorrências — diz.
E equipar a propriedade com esses sistemas realmente aumenta a segurança? Em tese, sim, sustentam as empresas.

— Se bandido gostasse de ter trabalho, não estaria roubando — diz Torres. — Se há mais chances de não dar certo, o ladrão vai procurar um lugar mais vulnerável.

Todavia, casos recentes mostram criminosos aparentemente indiferentes a esses sistemas. Câmeras, alarmes, placas de monitoramento 24 horas, cabine de vigia na porta... Todos esses equipamentos não impediram que uma farmácia, inaugurada há oito meses na Avenida Rui Barbosa, em São Francisco, fosse assaltada por três bandidos no último domingo. O roubo durou cerca de três minutos e foi todo filmado.

— (A cidade) Virou terra de ninguém. Coloca um relógio e anda um pouco aí por dentro das ruas que você vai perder também — aposta um funcionário da farmácia.
Assim como a esquina da farmácia, boa parte das ruas de São Francisco conta com cabines de vigilância. O serviço é pago pelos moradores, e os vigias não são, necessariamente, profissionais, o que reduz os custos.

— A insegurança no estado faz com que as pessoas busquem a vigilância privada. Ao mesmo tempo, preocupa-nos a questão do aumento na contratação de vigias clandestinos e do próprio sistema de monitoramento. O vigilante profissional é formado, tem registro na Polícia Federal. Já o clandestino você não sabe quem é — alerta Cláudio José de Oliveira, presidente do Sindicato do Vigilantes de Niterói e Região.

Nem os vigias, entretanto, intimidam os bandidos. Na última quarta-feira, enquanto a equipe de reportagem estava no bairro, moradores relataram que poucas horas antes houve um assalto à mão armada ali. Terça-feira, dia 4, uma mulher teve o carro blindado roubado por homens armados com fuzil na porta do colégio GayLussac.

O colégio reforçou a segurança no seu entorno e está construindo uma área interna onde os pais vão poder esperar seus filhos com mais segurança. Outras escolas também estão atentas. Os vigias do Colégio La Salle Abel, em Icaraí, por exemplo, fazem rondas até dois ou três quarteirões de suas entradas principais.

Especializada em segurança patrimonial, a Brasvig viu a procura pelo serviço aumentar cerca de 50% este ano, mas, assim como os representantes de outras duas empresas, Bruno Moura, sócio da firma, relata que as dificuldades econômicas fazem a maior parte dos interessados desistir:

— A segurança privada tem um valor bem elevado. As pessoas não têm condições de pagar.

Dependendo do serviço, o preço é mesmo alto. Contratar um segurança patrimonial armado para proteger 24 horas um comércio ou uma residência, através de uma empresa especializada, custa aproximadamente R$ 15 mil mensais. Até por isso, esse tipo de serviço costuma ser visto apenas em centros comerciais, além de bancos e estabelecimentos com grande fluxo de caixa. Icaraí é um dos bairros onde vigias são vistos na porta das lojas. E embora se dediquem a comércios específicos, moradores dizem que a presença deles traz maior sensação de segurança. Para Jorge Gomes, atendente de um petshop, o perigo na região é maior nos fins de semana, justamente pela ausência dos seguranças particulares contratados por lojistas:

— O movimento cai muito, fica deserto, e gente mal-intencionada vem para cá se aproveitar disso. Sábado, no fim da tarde, e domingo, sempre tem algum caso de violência.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Deputados rejeitam prosseguimento de denúncia por corrupção contra Temer na CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) rejeitou - por 40 a 25 votos e uma abstenção - o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) que recomendava a autorização da Câmara dos Deputados para que o Supremo Tribunal Federal investigue a denúncia de corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer. A denúncia foi feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Veja como os deputados votaram.
PMDB, PR, PP, PTB, PSD, DEM, PRB, Pros, SD, PV e PSC orientaram o voto contra a denúncia, enquanto PT, PSB, PDT, PCdoB, Pode, PPS, PHS, Rede e Psol foram contrários. O PSDB e o PV liberaram suas bancadas para que votassem como considerasse melhor.
Um novo relator será designado para apresentar um parecer pela não autorização ao STF para investigar Temer. Este parecer será encaminhado para votação pelo Plenário da Câmara.
Fonte: Brasil 247

quarta-feira, 12 de julho de 2017

FIM DA CLT: Senado aprova o projeto de reforma trabalhista

O plenário do Senado aprovou o projeto de lei (PLC 38) de "reforma" da legislação trabalhista. Foram 50 votos a favor e 26 contrários, com uma abstenção. A votação foi concluída por volta das 19h50, depois de mais de seis horas de sessão suspensa, devido a uma ocupação organizada por um grupo de senadoras da oposição. Conforme queria o governo, o texto foi aprovado sem mudanças.
A oposição ainda tentava aprovar algum destaque, para que o projeto voltasse à Câmara. Sem mudanças, o PLC 38 vai à sanção de Michel Temer. O governo diz que fará alterações via medida provisória. "Esta reforma é para diminuir a rede de proteção social e precarizar as condições de trabalho", disse Humberto Costa (PT-PE). "Este projeto não vai criar empregos, e sim subempregos", afirmou Telmário Mota (PTB-RR).
"Uma parte de mim morre hoje", disse Paulo Paim (PT-RS), que desde o início da discussão tentou um acordo para incluir alterações no texto. "Vesti a minha melhor roupa (hoje), como se fosse o dia da minha morte."
"Este é um dia muito triste para o Senado Federal", reagiu Renan Calheiros (PMDB-AL). "O Senado se submete, por várias razões, a fazer o desmonte do Estado social. Da noite para o dia", acrescentou o ex-líder do partido, para quem o projeto prejudica sobretudo os mais pobres. Do ponto de vista da representação política, este talvez seja o "pior momento" do Senado, disse Renan. "O que os senhores estão fazendo com o Brasil?", afirmou o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ). "O trabalho intermitente é uma nova forma de escravidão."
"O que aconteceu aqui envergonha a nação", afirmou Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do PT, pouco depois de a sessão ser retomada. "A classe dominante deste país não tem projeto para o Brasil. Quando há crise na economia, vocês disputam verba do orçamento. Os senhores deviam se envergonhar do que estão fazendo. A cabeça dos senhores é escravocrata", acrescentou, dirigindo-se aos governistas.
SVNIT repudia senadores 
O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região repudia veementemente a aprovação da reforma trabalhista sem alterações pelos Senadores da República. Para a direção do SVNIT, a medida representa o espírito dos patrões que querem afundar a classe trabalhadora e transformá-la, novamente, em servil, escrava, sem direitos e sem melhoria nas condições de vida. 
A reforma trabalhista representa um atraso na relação dos trabalhadores com os patrões. Agora, os trabalhadores estão sujeitos à jornada de trabalho de 12 horas diária, férias fracionadas em 3 vezes, mulheres amamentando ou trabalhando gestantes em local insalubre, redução de salário à critério do patrão, salário inferior ao mínimo legal, almoço em 30 minutos. 
Talvez, agora, a classe trabalhadora entenda, sofrendo na pele, o que os senadores corruptos, golpistas e traidores da república realmente queriam e a quem estão servindo. 
"É o início do fim da CLT" - disse Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.
Confira quadro comparativo elaborado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que analisou as mudanças em relação ao projeto original.
Confira o voto de cada senador:
Sim
Aécio Neves (PSDB-MG)
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Elmano Férrer (PMDB-PI)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gladison Carmeli (PP-AC)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PSD-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PSD-RS)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Wilder Morais (PP-GO)
Zeze Perrella (PMDB-MG)

Não
Álvaro Dias (Podemos-PR)
Ângela Portela (PDT-RR)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Fernando Collor (PTC-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Rocha (PT-PA)
Paulo Paim (PT-RS)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Reguffe (Sem partido-DF)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (Podemos-RJ)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)

Abstenção
Lúcia Vânia (PSB-GO)

Ausente
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Hélio José (PMDB-DF)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Fonte: Rede Brasil Atual

terça-feira, 4 de julho de 2017

Senado aprova urgência para reforma trabalhista. Votação será na semana que vem

Com 46 votos a favor e 19 contra, o plenário do Senado aprovou na tarde desta terça-feira (4) requerimento de urgência para votação do projeto de "reforma" trabalhista, o que ocorrerá na semana que vem. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), fala em votação na terça 11, mas isso poderá ocorrer também no dia seguinte. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), informou que o PLC 38 entrará na ordem do dia de amanhã, para discussão. O recesso parlamentar começa no dia 18.
A oposição – que tentará obstruir a votação – insistiu na suspensão do projeto, argumentando que o presidente Michel Temer está sendo denunciado pela Procuradoria-Geral da República. "Ele pode não ser presidente daqui a 15 dias. Estamos discutindo uma reforma trabalhista aceitando um acordo com esse presidente", disse o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ). A bancada governista conseguiu manter o texto como aprovado na Câmara, para agilizar a tramitação, e afirma que Temer mandará medida provisória "corrigindo" alguns pontos.
Segundo Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), há uma "unanimidade" na Casa quanto à necessidade de promover mudanças no texto. "Não há uma alma neste Senado Federal, uma senadora, um senador, que tenha coragem de defender o projeto na íntegra", afirmou.
Ela voltou a criticar o relator nas comissões de Assuntos Econômicos e de Assuntos Sociais, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que "simplesmente abriu mão de sua tarefa e passou a recomendar ao presidente da República que promovesse alguns vetos e editasse medidas provisórias". Segundo a senadora, na carta-compromisso encaminhada na semana passada Temer "apenas enrola". 
"Esse projeto não vai gerar um emprego a mais", disse Lindbergh. "Criamos 22 milhões de empregos com essa legislação", acrescentou. "Só a base do governo apresentou 85 emendas", lembrou Paulo Paim (PT-RS).
Fonte: Rede Brasil Atual