segunda-feira, 27 de julho de 2020

Novo ato reúne sindicatos de todo o estado


O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões (SVNIT) participou, neste domingo (26), de um novo ato em defesa dos direitos da classe. Dessa vez, a manifestação aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, e teve como objetivo mostrar o escárnio que a classe patronal vem tentando implementar aos vigilantes.

Diversos pontos da cidade tiveram manifestações, que contou com a participação do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro (SindVigRJ), dentre outros. Dezenas de vigilantes participaram da mobilização em busca da garantia de direitos e de valorização.

"A sociedade precisa saber do que as empresas querem fazer com os trabalhadores vigilantes. Os empresários querem que sejamos escravos! Não vamos tolerar isso. Seguimos tentando, na justiça, derrubar as duas liminares, além de buscarmos ajuizar o dissídio de greve e econômico", disse o presidente do SVNIT Cláudio Vigilante.

Vale lembrar que a maioria dos contratos entre os contratantes e as empresas não sofreram alterações. "Os empresários querem escravizar os trabalhadores e continuar recebendo as suas faturas normalmente sem reajustar os nossos salários. Não vamos aceitar o congelamento do salário e nem do ticket alimentação", disse. 

O sindicalista lembrou que a classe está sem um dos principais direitos. "Estamos sem convenção coletiva e os maus empresários podem começar a prejudicar os Vigilantes. Alguns empresários de segurança já estão mostrando a sua cara, ao ameaçar o trabalhador a não lutar pelos seus direito", apontou.

Cláudio reforçou que seguirá brigando pela classe. "Vamos continuar sendo a voz do Vigilante! Empresário de segurança picareta não vai ficar tranquilo. Vamos denunciar tudo de errado e comunicar ao contratante", concluiu.



    

domingo, 26 de julho de 2020

SVNIT permanece mobilizado pela garantia de direitos



Apesar da decisão judicial que impede a realização da greve, o Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Região (SVNIT) está mobilizado e realizando atos para denunciar a covardia que a classe patronal quer implantar: congelamento de salário e ticket alimentação e acabar com os direitos adquiridos através da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O primeiro ato aconteceu na quarta-feira (22), no Centro de Niterói. Uma nova manifestação foi realizada nesta sexta (24) em Alcântara, São Gonçalo. 

"Continuamos com a mobilização pela garantias dos nossos direitos. Não ao congelamento do salário e do ticket alimentação. Empresas picaretas, na nossa mão, vão sofrer! Chega de escravidão  velada por algumas empresas de segurança", afirmou Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

Sem a CCT, os maus empresários poderão tomar algumas medidas que podem piorar as condições de trabalho dos vigilantes. Além do congelamento do piso e do ticket alimentação até fevereiro do próximo ano, as empresas poderão implementar vigilantes horistas, contrato intermitente (com pagamento de apenas metade do salário), acordo individual sem a participação do SVNIT e reciclagem a qualquer momento.

As empresas, sem a CCT, também poderão implementar a complementação de carga horária para quem não completar as 192 horas, banco de horas, criação de escalas que prejudiquem o vigilante e a obrigatoriedade do profissional entregar o atestado médico apenas na sede da empresa. Sem falar em outros direitos, que estão em xeque.

"O nosso objetivo de mostrar esses pontos, é fazer com que a categoria acorde e veja que sem convenção coletiva seremos escravos dos maus empresários", aponta Cláudio Vigilante.

Greve dos Vigilantes - O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões informa, ainda, que segue tentando derrubar a liminar que não permite o cumprimento da Lei de Greve.

"A greve é de todos os trabalhadores! O Sindicato é cada um de nós, e unidos somos fortes. A greve é resultado de uma união dos Sindicatos do Estado do Rio de Janeiro. Será que  que todos os 40 mil vigilantes querem ver o nosso salário congelado, juntamente com o ticket alimentação? Tenho a certeza que não", disse o presidente do SVNIT.

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões parabeniza a todos os vigilantes e sindicatos que estão mobilizados e participam do movimento em defesa da categoria.

"Chegou a hora dos vigilantes mostrarem para os empresários que não aceitaremos migalhas. Companheiros vigilantes, se o seu Sindicato está participando da luta, se junte e vamos ganhar essa batalha. Vamos continuar firmes na luta em defesa da categoria!", concluiu Claudio Vigilante.


terça-feira, 21 de julho de 2020

Sindicato é notificado por oficial de justiça contra a greve dos vigilantes

O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região recebeu uma notificação judicial no fim da tarde desta terça-feira (21/07) que determinas procedimentos durante a greve da categoria.

No documento, expedido pela Vara Plantonista do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região, o juiz determina que 100% do efetivo de vigilantes da Caixa Econômica Federal trabalhe.

Na liminar, o Sindicato também fica obrigado a cumprir que 70% dos efetivos dos demais bancos acessem as unidades para trabalhar. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 20 mil.

“Mesmo com as proibições da Justiça sobre nossa greve, não vamos parar de denunciar as irregularidades cometidas pelas empresas de segurança privada no estado do Rio. Vamos promover manifestações e mostrar claramente como as empresas tratam os vigilantes como escravos”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

A diretoria do Sindicato convoca a categoria para continuar a mobilização para lutar pela dignidade dos trabalhadores. Várias empresas tentam implantar o contrato parcial para os vigilantes de Niterói e região que rebaixa os salários da categoria ao valor menor que o salário mínimo.

“Não vamos aceitar as perseguições e muito menos a tentativa de impor contratos parciais. É desumano, explora a mão de obra dos vigilantes que têm de superar diversos obstáculos e preparações para exercer a profissão”, conclui Cláudio Vigilante.