sexta-feira, 28 de junho de 2019

Vitória: Sindicatos garantem emprego e Caixa não poderá substituir trabalhadores para o regime parcial

Uma vitória para os vigilantes de Niterói e regiões e Petrópolis e regiões. Isso mesmo! A posição firme dos dirigentes destes dois sindicatos garantiu que nas suas bases a Caixa Econômica não irá proceder a troca de vigilantes que trabalham 8h48 por vigilantes da escala de 5h de trabalho.

Nesta sexta-feira (28/06), as diretorias dos sindicatos se reuniram com o responsável pelo GISEG, setor de segurança da Caixa, Guilherme, que garantiu que nos municípios da base de Niterói e de Petrópolis não haverá a mudança.

A substituição só não vai acontecer por que os dois Sindicatos foram contra uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que autoriza a colocação de vigilantes no regime parcial de 05h em agências que funcionam com período reduzido. A luta em defesa dos interesses da categoria foi essencial para garantir essa vitória.

O objetivo da Caixa Econômica é de reduzir custos se utilizando de convenções coletivas assinadas por alguns sindicatos que autorizam a contratação parcial. Somente as CCTs de Niterói e Petrópolis não permitiram esse tipo de contratação.

“Não concordávamos com essa situação desde as negociações. Essa atitude fragiliza e, muito, a segurança da Caixa.  Além disso, não é correto ter vigilantes dentro de uma agência ganhando menos do que um salário mínimo e o outro ganhando salário integral da categoria”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

A Caixa já emitiu comunicado aos vigilantes das regiões de Niterói e Petrópolis para desconsiderar os avisos prévios. Essa medida já está provocando no restante do Estado várias demissões.

“Seguimos a orientação da Confederação Nacional dos Vigilantes  (CNTV) e saímos vitoriosos dessa luta. Essa cláusula predica diretamente os vigilantes, por isso, não concordamos em assinar a CCT e conseguimos retirar das nossas convenções. Os vigilantes das nossas bases estão protegidos”, declara Adriano Linhares, presidente do Sindicato de Petrópolis.

Mesmo com a situação dos vigilantes da região já resolvida, os Sindicatos de Niterói e Petrópolis vão unir forças para buscar uma solução que proteja os demais colegas do Estado do Rio.

A CNTV protocolou nesta quinta-feira (27/06) um ofício na sede administrativa da Caixa Econômica, em Brasília, pedindo uma audiência para tratar do tema. “Estaremos em Brasília para garantir que os vigilantes de todo Estado do Rio sejam protegidos. Essa medida da Caixa coloca em risco o serviço de segurança e prejudica os trabalhadores”, completa Cláudio Vigilante.

Medida Provisória que acabava com o imposto sindical perde a validade

Perdeu a validade nesta sexta-feira (dia 28), a Medida Provisória (MP) 873/2019, que proibia o desconto da contribuição facultativa ao sindicato na folha salarial com autorização do trabalhador. Segundo a MP, que foi editada no dia 1º de março, a contribuição sindical seria paga por meio de boleto bancário, após autorização expressa, individual e por escrito do trabalhador.
Agora, para que o assunto seja tratado novamente pelo Congresso, é preciso que isso seja feito por meio de projeto de lei, que o governo prevê enviar "oportunamente".
Como não vai ser votada, os sindicatos podem voltar a receber recursos em suas contas e descontar automaticamente dos trabalhadores. 
A MP 873/2019 altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Estatuto do Servidor Público. Além de estabelecer que o pagamento da contribuição sindical seja feito somente por meio de boleto bancário ou o equivalente eletrônico, o texto também tornava nula a obrigação de recolhimento da contribuição sem a autorização do trabalhador, mesmo que referendada por negociação coletiva ou assembleia geral, além de especificar que qualquer outra taxa instituída pelo sindicato, ainda que prevista no estatuto da entidade ou em negociação coletiva, somente poderia ser exigida de quem fosse efetivamente filiado.
Também chamada de imposto sindical, a contribuição foi criada em 1940 por um decreto-lei e incorporada em 1943 à CLT, que manteve a cobrança obrigatória. A obrigatoriedade do recolhimento fez do imposto sindical o principal mecanismo de financiamento dos sindicatos brasileiros.
Em 2017, a reforma trabalhista transformou a cobrança em facultativa. O trabalhador passou, então, a ter que manifestar a vontade em contribuir para seu sindicato, mas a cobrança continuou a ser feita na folha salarial.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Sindicato orienta vigilantes do Itaú sobre horas extras


Os vigilantes prestadores de sérvios ao banco Itaú devem ficar atentos às orientações sobre horas extras. A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões (SVNIT) está percorrendo várias agências para informar que os trabalhadores não podem fazer horas extras sem autorização do setor de segurança do banco ou da empresa.

O SVNIT identificou que alguns vigilantes têm ficado após o horário de trabalho nos bancos sem receber a remuneração extra. A falta do pagamento está acontecendo justamente pela falta de autorização do setor de segurança.

Diante da situação, o SVNIT entrou em contato com o setor de segurança do Itaú no Rio de Janeiro e em São Paulo para comunicar as irregularidades e cobrar os pagamentos dos trabalhadores. O banco encaminhou uma circular a todos os gerentes de agências sobre a proibição da permanência dos vigilantes após o horário estabelecido sem prévia autorização do segurança do banco.

“Estamos notificando os gerentes e exigindo o fim da pressão sobre os vigilantes. O SVNIT desempenha o seu papel de defender o trabalhador”, afirma Cláudio Vigilante. “Temos que agradecer aos vigilantes que reconhecem o trabalho do Sindicato. Os novos sócios vão fortalecer o trabalho em defesa da categoria”, disse.

A diretoria do SVNIT vai visitar as agências da região nos municípios da sua base territorial.


sexta-feira, 14 de junho de 2019

SINDICATO DOS VIGILANTES DE NITERÓI E REGIÕES NA DEFESA DA APOSENTADORIA ESPECIAL

Não podemos aceitar a retirada de direitos de braços cruzados, a nossa categoria precisa acordar e lutar pelos seus direitos.
Não Podemos concordar em perder a nossa aposentadoria especial, corremos um risco muito grande no exercício da nossa profissão.
Não podemos nos acomodar, por isso que o Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões esta na luta pela garantia dos nossos direitos.


quinta-feira, 13 de junho de 2019

Mais de 50 categorias aderem à greve geral desta sexta (14/06)


A Greve Geral desta sexta-feira (14) já está mostrando sinais de mobilização contra a Reforma da Previdência. Ao contrário de atividades isoladas de sindicatos, o que é esperado para este momento é uma grande união da classe trabalhadora. 

Ao todo, mais de 50 entidades sindicais de diversas categorias diferentes já aderiram ao movimento. Vigilantes e bancários também estarão na greve geral.

O dia deve começar com paralisações a partir das 0h, mas terá sua primeira atividade unindo diversas categorias logo pela manhã com uma convocatória dos trabalhadores para se concentrarem.

Os atos acontecerão em especial em dois momentos, no começo da manhã, com uma ação puxada pela saúde que vai se incorporar a outros trabalhadores no INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) e outro no final da tarde.

A expectativa é que os transportes públicos também não funcionem, já que os rodoviários aderiram ao movimento. Também são esperadas manifestações dos aquaviários, metroviários e ferroviários.

O dia está agendado para terminar com um ato unificado com concentração na Candelária a partir das 15 horas, previsto para caminhar por volta de 17 horas.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Sindicato Svnit juntamente com o Sindicato dos Bancarios de Niteroi fecham agencia do Santander

A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e textoA Diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões, no último sábado dia 08/06/19 participou juntamente com o Sindicato dos Bancários de Niterói e regiões do fechamento da agência do Santander na praça do Rinck em Niterói.

Mais uma vitória do Sindicato SVNIT: a agência foi mantida fechada, porque não tinha vigilantes suficiente para abertura. 




A imagem pode conter: 7 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e atividades ao ar livre

SINDICATO SVNIT SE REUNE COM A EMPRESA SUNSET PARA RESOLVER PROBLEMAS.

A diretoria do Sindicato dos vigilantes de Niterói e regiões, comunica a todos os Vigilantes da Empresa de segurança Sunset que estivemos reunido ontem com a direção da empresa e apresentamos as reivindicações e as reclamações dos companheiros da nossa base territorial.
Cobramos também o casaco de frio para os Vigilantes uma vez que se encontra na CCT mais a empresa não forneceu.
 
Comunicamos também a situação da rendição de almoço onde alguns vigilantes estão almoçando fora do do horário determinado pela justiça e pela CCT atual, inclusive os Vigilantes que fazem a rendição de almoço.
 
A direção da Empresa se comprometeu a levantar as reivindicações e resolver os problemas apresentados pelo Sindicato.
 
Podemos observar que a direção da empresa não tinha conhecimento de algumas irregularidades que foram apresentadas, por esse motivo concordamos que a direção da empresa levante as situações apresentadas e temos a certeza que os pontos serão resolvidos o mais breve possível.

Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões

APÓS DENÚNCIA DO SINDICATO SVNIT SETOR DE SEGURANÇA DO BANCO ITAÚ PROÍBE QUE VIGILANTES FAÇA HORAS EXTRAS NAS AGENCIAS BANCARIAS.

Conforme já tínhamos divulgado anteriormente, a direção do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões se reuniu com as empresas de segurança que prestam serviço para o banco Itaú para tratar do assunto horas extras que os Vigilantes estavam sendo obrigados a fazer e não estavam recebendo.
 
As empresas comunicaram ao sindicato Svnit que não recebem pelas horas e os vigilantes acabam sendo prejudicados, pois acabam ficando nas agencias sem a autorização da empresa.
 
Oficializamos ao Setor de Segurança do banco Itaú a irregularidade que estava acontecendo o o setor de segurança nos pediu um prazo para buscar descobrir o que estava acontecendo.
 
Ontem recebemos do setor de Segurança do Itaú de SP um e-mail nos informando que já tinham comunicado a todos os gerentes a nível nacional que é proibido as realizações de horas extras pelos vigilantes, o documento demonstra claramente que os gerentes das agencias não tem poderes de pedir a nenhum vigilante para ficar depois da hora ou chegar antes do horário se não for autorizado pelo setor de segurança e com conhecimento da empresa porque entrará na folha de ponto do vigilante e o companheiro receberá como extra.
 
Com o documento em mãos direção do Sindicato começará a visitar todas as agencias do banco Itaú da nossa base territorial e vamos comunicar aos gerentes que fiscalizaremos todas as entradas e saídas dos vigilantes e vamos nos reportar ao setor de segurança do Itaú em SP se esse fato continuar acontecendo, e vamos denunciar qual agencia continua descumprindo a determinação do setor de segurança.
 
Vamos acabar com a exploração dos companheiros por alguns gerentes do banco Itaú se precisar do Vigilante depois ou antes da hora terá que pagar extra daqui pra frente.
 
Mais uma vez à direção a direção do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões mostra que, busca defender a categoria em todos os lugares e sempre estará ao lado da categoria.
 
SÓ QUEM SABE O QUE UM VIGILANTE SOFRE EM SEU POSTO DE SERVIÇO É UM OUTRO VIGILANTE.
Claudio Vigilante
Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Deputados que defendem reforma têm direito à aposentadoria integral aos 60 anos

Enquanto fazem discursos a favor da reforma da Previdência usando como argumentos a necessidade de austeridade fiscal e o combate aos privilégios, mais de 170  deputados federais estão tranquilos porque suas vantagens para se aposentar mais cedo, com aposentadoria integral e com regras muito menos rígidas estão garantidas.

O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, nome oficial da reforma encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), Samuel Moreira (PSDB-SP), é um dos que estão com a velhice garantida. Segundo reportagem do Valor Econômico, Moreira é contribuinte do Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC) e, portanto, tem direito a aposentadoria integral, antes dos 65 anos, idade mínima obrigatória para trabalhadores prevista na reforma.

O tucano paulista é apenas um dos deputados que defendem fervorosamente a aprovação de regras mais rígidas para trabalhadores e trabalhadoras e servidores públicos se aposentarem enquanto mantêm seus privilégios e facilidades. Assim como ele, outros 173 deputados não serão enquadrados no aumento progressivo de alíquotas de contribuição e terão direito a uma transição tranquila para as novas regras.


Ainda segundo o Valor, levantamento da Câmara dos Deputados feito em maio revela que esses parlamentares contribuem para o PSSC, cuja alíquota é de 11% (R$ 3.763,00) do salário de R$ 33.763,00 e têm direito a aposentadoria integral aos 60 anos de idade e 35 de contribuição.

Antes de seguir falando sobre os verdadeiros privilegiados, é importante saber  que a média da aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa privada no país é de R$ 1.300,00.  

Os deputados que se elegeram em 2018 podem fazer a opção de regime previdenciário que preferem: o especial do Congresso, o Regime Geral da Previdência Social, gerido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou regimes próprios de Estados e municípios.

A PEC só veda o ingresso a regimes especiais a partir dos próximos mandatos.

O texto original da PEC propõe que servidores públicos que ganham entre R$ 20.000,01 a R$ 39.000,00 paguem alíquotas de 14,68% a 16,79%. A regra, no entanto, não vale para deputados do atual mandato.

O presidente da comissão de direito previdenciário da OAB-SP, José Roberto Sodero, também enfatiza a existência da blindagem parlamentar.

“Houve blindagem geral [de políticos], não só no parlamento federal. O chamado sacrifício fica limitado a determinadas castas de trabalhadores. Os parlamentares não farão o sacrifício que os outros farão", afirmou à reportagem do Valor José Roberto Sodero, presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB/SP.

Para o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que está no quinto mandato, só podem falar de fim de privilégios na Previdência os 267 deputados que recebem ou fizeram opção pelo RGPS do INSS e recebem ou vão receber o teto do regime, que hoje é de R$ 5.839,45.

Ele critica colegas que discursam contra a tabela progressiva de alíquotas "porque não querem pagar 20% de R$ 30 mil".

"Usam o pobre para falar que a previdência pega o assalariado, mas querem defender é a si próprios", disse Delgado ao Valor.

Segundo o professor de direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EASSP), Jorge Boucinhas, quem estiver agora na Câmara, mesmo que em primeiro mandato, tem direito ao PSSC. E o governo fez isso, diz ele, porque os  parlamentares poderiam votar contra a reforma só porque prejudicariam seus próprios direitos.

Falsos argumentos

Para tentar aprovar a PEC, Bolsonaro e o ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, não se constrangem em fazer falsos discursos vendendo a reforma como um corte de privilégios. O economista Eduardo Moreira é curto e grosso ao afirmar em vários textos e entrevistas que isso não é verdade. Segundo ele, o arrocho fiscal será inteiramente em cima dos trabalhadores e trabalhadoras, que ficarão cada vez mais dependentes daqueles que detém os meios de produção, as terras e o capital financeiro no país.

Ele ressalta que o item 50 da PEC que define rico como quem ganha, em média, R$ 2.200,00 por mês. E mais, do total de R$ 1 trilhão de economia que o governo diz que vai fazer com a mudança das regras nos próximos 10 anos, R$ 715 bilhões são do Regime Geral, que cuida dos benefícios dos trabalhadores da iniciativa privada e R$182 bilhões serão cortados do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago a idosos em situação de miserabilidade e do abono salarial.

“Ou seja, 83% da economia vêm de pessoas que não têm privilégio nenhum, que ganham um ou dois salários mínimos”.



Os mais pobres não vão conseguir se aposentar

A reforma da Previdência de Bolsonaro acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, institui a obrigatoriedade da idade mínima (65 anos, homens; e 62, mulheres) e aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos. Quem quiser se aposentar com o valor integral do benefício terá de trabalhador e contribuir durante 40 anos.

O Brasil tem hoje 28,4 milhões de trabalhadores subutilizados, trabalham menos horas do que podem ou gostariam e o número de informais vem crescendo substancialmente depois da aprovação da reforma Trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP). Segundo o IBGE, o país tem 23,9 milhões de informais, ou seja, pessoas que não contribuem com o INSS durante vários anos até conseguir um emprego formal ou uma renda decente.

Segundo Moreira, 42% dos trabalhadores brasileiros têm no máximo nove meses de contribuição por ano, mas em média são 4.9 meses apenas. “Essa reforma é destruidora, avassaladora e mortal para as pessoas mais pobres. Para elas, isso pode fazer diferença entre viver ou morrer”.

Confira no ReajaAgora todas as perversas mudanças de regras previstas na reforma da Previdência de Bolsonaro.