A
primeira rodada de negociações da Campanha Salarial dos Vigilantes do Estado do
Rio de Janeiro aconteceu nesta segunda-feira (27/01) na sede do Sindesp/RJ
(sindicato patronal). Os empresários entregaram a pauta defendida pelas
empresas aos sindicatos representantes dos trabalhadores.
No
último dia 16 de janeiro, os Sindicatos de Vigilantes localizados no Estado entregaram
uma pauta de reivindicações unificada aos empresários. Uma nova reunião ficou
agendada para quinta-feira (30/01) para discutir os pedidos da categoria. Os
empresários se comprometeram em trazer um parecer sobre as reivindicações.
“Resolvemos
nem discutir a pauta das empresas, por que sabemos que ela não é boa para os
vigilantes”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do Sindicato dos Vigilantes
de Niterói e regiões (SVNIT).
A
proposta patronal e traz sérios retrocessos. Veja algumas:
-
tíquete refeição só para quem trabalha a partir da 8ª hora.
-
horário de almoço reduzido de 30 minutos sem computo na jornada diária
-
contratação pelo regime intermitente e;
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autorização para parcelamento do 13º salário;
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diminuição para 20% no valor da hora extra nas escalas 12x36;
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alterações nas regras do contrato parcial (as bases de Niterói e Região e
Petrópolis não possuem o contrato parcial na CCT);
-
contrato de experiência de 6 meses e;
-
fim da entrega de atestado médico por meio eletrônico.
O
momento requer uma participação maior da categoria junto aos Sindicatos. Os
empresários já sinalizaram que não irão conceder o ganho real no reajuste salarial dos
vigilantes. A proposta é de repor apenas 50% da inflação do período, além de tentar retirar direitos já garantidos.
“Quando
o Sindicato convocar para as assembleias, os vigilantes devem comparecer.
Depois não adianta lamentar que perderam. O momento é demonstrar força e união”,
completa Cláudio Vigilante.
As
reuniões das rodadas de negociações serão avisadas com antecedência para que os
vigilantes possam participar. A próxima será na quinta-feira (30/01), às 10h,
na sede do Sindesp/RJ que fica na Avenida Paulo de Frontin, 383, no Rio Comprido.