Após
fiscalização do SVNIT – Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e
região em alguns postos de trabalho, a empresa Rota Segurança, responsável
pelos postos da Defensoria Pública do Trabalho e também do Ministério da
Agricultura em Niterói se reuniu nesta quarta-feira (20/07), na sede da
entidade, com o presidente Cláudio Vigilante e o diretor Adilson Vigilante para
esclarecer os problemas contratuais e de descumprimento das obrigações
trabalhistas. Os representantes da empresa foram o Sr. Ricardo (diretor), Jorge
(supervisor) e Gesse (supervisor).
A empresa admitiu
o atraso nos salários dos vigilantes da Defensoria Pública por conta do não
recebimento das faturas. Informou ainda que foi realizado o depósito das
passagens para transporte e o tíquete refeição na última sexta dia 15/07. Os salários também serão quitados,
de acordo com a Rota Segurança até o fim da semana.
“Mesmo com
essa reunião com a empresa onde ela se comprometeu a regularizar a situação dos
trabalhadores, informamos aos responsáveis que o Sindicato vai continuar
monitorando todos os postos para que novos casos de atrasos não ocorram. Não
descartamos também a utilização de denúncias ao Ministério Público do Trabalho
da empresa e também da contratante”, disse Cláudio Vigilante que avisou à
Rota Segurança que, por conta dos atrasos, os vigilantes têm direito a receber
uma multa de 20 % do salário e que a empresa poderá ser acionada judicialmente
caso não cumpra.
Já sobre o
posto do Ministério da Agricultura em Niterói onde o contrato foi encerrado e
as rescisões dos vigilantes não haviam sido homologados no Sindicato, a empresa
informou que tem cinco faturas em aberto para receber do Governo Federal e que por isso, vem encontrando dificuldades para quitar as rescisões. Diante
desse cenário, a diretoria do Sindicato vai pedir uma mesa redonda no Ministério
Público do Trabalho de Niterói com a presença da empresa Rota Segurança e também da
representação do Ministério da Agricultura para buscar uma solução de
pagamento imediato das rescisões dos trabalhadores.
“Foi muito
importante essa reunião com a empresa na sede do Sindicato. Demonstra o
respeito pela força da entidade que é a legítima representante dos vigilantes
na região. O Sindicato é a casa do trabalhador e o nosso trabalho é defender os
interesses da categoria. Não podemos admitir que os vigilantes sejam explorados”,
afiança Cláudio Vigilante.
A Rota
Segurança informou ao SVNIT que foi procurada por pessoas que se passavam por
dirigentes sindicais de um suposto sindicato clandestino com sede em Alcântara,
São Gonçalo. Ao tomar conhecimento da atuação do SVNIT, decidiu rapidamente
procurar a direção para explicar a real situação dos contratos e os motivos dos
atrasos. O SVNIT espera que a empresa cumpra com o acordado e regularize o mais
rápido possível os salários e auxílios dos trabalhadores.
Fonte: Imprensa SVNIT
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