O Sindicato dos Vigilantes de
Niterói e região (SVNIT) saiu às ruas e visitou diversos postos para fiscalizar
as condições de trabalho dos vigilantes. A iniciativa acontece após o Sindicato
receber diversas denúncias através da seção Fale Conosco no site da entidade.
Apesar das frequentes investidas do SVNIT, ainda foram identificadas
irregularidades e descumprimentos da Convenção Coletiva e da CLT.
Na Defensoria Pública, em Niterói,
os vigilantes estão com salários, tíquetes refeição e transportes em atrasos. O
Sindicato cobrou uma posição da Defensoria Pública em relação à empresa Rota
Vigilância. Apesar de não dar condições para os trabalhadores, a empresa ainda
ameaçou os vigilantes de cortes nos salários em caso de faltas. Questionada, a
Defensoria informou que havia liberado o pagamento da fatura de maio/2016 nesta
semana. O motivo do atraso seria a falta de certidões da Rota Vigilância. A
empresa e o órgão foram comunicados que o Sindicato vai solicitar mediação
junto ao Ministério Público do Trabalho para tratar do assunto.
O caso se repete no posto do
Ministério da Agricultura, em Niterói, onde a mesma empresa presta serviços. No
local, vigilantes foram demitidos e não receberam suas rescisões. O SVNIT vai
levar o caso ao MPT e pedir o bloqueio de faturas para pagamentos de
indenizações. A situação é idêntica para os vigilantes que trabalhavam no IML e eram da empresa VS-Brasil e
foram dispensados também não receberam suas rescisões. O caso também será
levado ao MPT.
Na loja C&C, na divisa entre
Niterói e São Gonçalo, o SVNIT identificou porteiros realizando a função de vigilantes
utilizando rádios de comunicação interna e para rondas externas. Os porteiros
ainda estavam fardados como se fossem vigilantes criando uma falsa sensação de
segurança para os clientes. O Sindicato vai denunciar no MPT as empresas
C&C e Solidez por desvio de função.
“Não vamos abaixar a nossa cabeça
para os problemas que a nossa categoria está sofrendo. Vamos denunciar todas as
empresas que estão usando o desvio de função para se beneficiar. O Sindicato
continua atento na defesa dos direitos dos vigilantes”, afirma Cláudio José
Vigilante, presidente do SVNIT que foi acompanhado pelo diretor Adilson Vigilante.
Em um posto de gasolina na
cidade, vigilantes foram contratados para realizar a segurança sem equipamentos
essenciais para desempenho da função. A empresa contratante não forneceu colete
a prova de balas, armas e munição para os vigilantes. O SVNIT já notificou a
empresa e aguarda a adequação.
Fonte: Imprensa SVNIT
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