terça-feira, 11 de agosto de 2020

À luta! Manifestações dão visibilidade às reivindicações da categoria

O Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá (SVNIT) permanece mobilizado para exigir das empresas o que é direito da categoria. Nesta segunda (10), vigilantes fizeram manifestações em frente as agências bancárias em São Gonçalo a fim de mostrar a covardia que a classe patronal promove contra os trabalhadores.

“A justiça pode ter tirado nosso direito de cruzar os braços e parar nossas atividades através da greve, mas vamos continuar mobilizados em busca dos nossos direitos”, garantiu Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

Além das manifestações feitas em São Gonçalo nesta segunda, já está previsto um novo ato para quarta-feira (12), dessa vez em Maricá. “Outros atos já estão planejados nas cidades da nossa base territorial. Os empresários podem ter certeza de uma coisa: não vamos nos calar enquanto não tivermos tudo o que merecemos”, afirmou o sindicalista.

O direito de greve, previsto em constituição, foi quebrado pela justiça ao conceder liminares prevendo efetivo mínimo de 50% e/ou 2 vigilantes em todas as agências bancárias. A exceção é a Caixa Econômica Federal, que deverá ter 100% dos postos de vigilância em operação. A greve dos vigilantes começou no dia 21/07 e segue por tempo indeterminado.

“A proposta feita pela classe patronal é absurda. Eles querem congelar o ticket alimentação e o piso salarial, além de encerrar o plano ambulatorial dos vigilante. Isso é um escárnio e não vamos aceitar esmolas. Parece que o salário é um favor”, lembrou Cláudio Vigilante.

A proposta feita pelos vigilantes é de reposição da inflação mais 100% de ganho real. Como o índice da inflação, em março, era de 4%, os vigilantes pedem a reposição e mais 4% de reajuste real. Além disso, o ticket alimentação teria um reajuste de R$ 7 (passando de R$ 22/dia para R$ 30/dia).

Vale ressaltar que o SVNIT foi um dos autores, junto aos demais sindicatos do estado, do pedido de dissídio coletivo de greve e segue aguardando julgamento pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT/RJ), que irá tratar sobre a greve em si e o dissídio coletivo. 


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