Em reunião realizada na segunda-feira
(14), na sede da Confederação
Nacional dos Vigilantes (CNTV), em
Brasília, o presidente da entidade e
o secretário geral, José Boaventura
e Cláudio José, debateram com
diretores da Confederação
Nacional dos Trabalhadores no
Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
e aprovaram a elaboração de um documento pedindo a exclusão de
itens do Projeto de Lei 4238/2012
que tratam os serviços bancários
como essenciais e introduzem o
conceito de segurança privada como
assunto de interesse nacional.
Mesmo tratando, a princípio,
do Piso Nacional dos Vigilantes, o
PL 4238/2012 apresentou também
propostas de estatuto da segurança
privada, trazendo em seu bojo os itens
contestados pelos trabalhadores.
Segundo o presidente da CNTV,
José Boaventura, as inclusões são
inaceitáveis, algumas até alheias ao
próprio tema da segurança privada.
“É restrição ao direito de greve dos
trabalhadores e até mesmo ao debate
sobre as questões de segurança nos
bancos e em outras instâncias, como
municípios e estados, por exemplo”,
explicou Boaventura.
O documento produzido pela
CNTV e pela Contraf-CUT pedindo a
exclusão dos itens será encaminhado
aos parlamentares. O PL está para
ser votado no plenário da Câmara e
depois irá ao Senado.
Nova reunião para o dia 13 de
janeiro para dar continuidade à
discussão desse e outros assuntos de
interesse dos vigilantes e bancários.
Entre eles está a abertura remota de
portas, o problema dos sequestros
e a atuação de ambas na Comissão
Consultiva para Assuntos de
Segurança Privada (CCASP).
Fonte: CNTV
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