quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Vigilantes e bancários combatem propostas que restringem o direito de greve e que atacam a proteção à vida

Em reunião realizada na segunda-feira (14), na sede da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), em Brasília, o presidente da entidade e o secretário geral, José Boaventura e Cláudio José, debateram com diretores da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e aprovaram a elaboração de um documento pedindo a exclusão de itens do Projeto de Lei 4238/2012 que tratam os serviços bancários como essenciais e introduzem o conceito de segurança privada como assunto de interesse nacional. 

Mesmo tratando, a princípio, do Piso Nacional dos Vigilantes, o PL 4238/2012 apresentou também propostas de estatuto da segurança privada, trazendo em seu bojo os itens contestados pelos trabalhadores. Segundo o presidente da CNTV, José Boaventura, as inclusões são inaceitáveis, algumas até alheias ao próprio tema da segurança privada. “É restrição ao direito de greve dos trabalhadores e até mesmo ao debate sobre as questões de segurança nos bancos e em outras instâncias, como municípios e estados, por exemplo”, explicou Boaventura. 

O documento produzido pela CNTV e pela Contraf-CUT pedindo a exclusão dos itens será encaminhado aos parlamentares. O PL está para ser votado no plenário da Câmara e depois irá ao Senado. 

Nova reunião para o dia 13 de janeiro para dar continuidade à discussão desse e outros assuntos de interesse dos vigilantes e bancários. Entre eles está a abertura remota de portas, o problema dos sequestros e a atuação de ambas na Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP). 

Fonte: CNTV

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