segunda-feira, 23 de abril de 2018

Shopping centers do Rio se transformam em ilhas de violência e medo para clientes

O que precisa que esse conselho que está sendo criado precisa fazer é mudar o sistema de contratar pessoas não qualificadas pra fazer Segurança.
E uma falta de respeito muito grande com os legistas e clientes que são enganados pelos administradores de shopping que contratam pessoas com varias denominações colocam rádios pra eles se comunicar com os outros essas pessoas usam terno e fazem ronda o que da uma falsa sensação de segurança, pois não São Vigilantes. Isso Sim eles deveriam ver porque estão explorando a mão de obra pra fazer segurança irregular e pagando menos.
Mais isso está perto de acabar quem quer Segurança tem que pagar por ela.
Não contratar pessoas que nunca fizeram um curso de vigilante e colocar pra fazer segurança..
O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões está visitando todos os shoppings da nossa base territorial e comunicando a mudança do CBO. Agora Vigia e Porteiro não podem mais fazer o serviço de Vigilante.
Ajudem a denunciar essas irregularidades na nossa região, ligue pro sindicato ou acesse o nosso site www.svnit.org e acesse a pagina fale conosco e diga onde está acontecendo esta irregularidade, que vamos fazer uma visita no posto de Serviço.
Claudio Vigilante
Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões.

Shopping centers já foram vistos como oásis de segurança em meio à violência. Atualmente, porém, essa ideia mudou no Rio, com um número cada vez maior de ocorrências policiais. Um levantamento feito pelo EXTRA aponta que, desde janeiro, foram 11 situações em que homens armados invadiram estes centros comerciais para cometer crimes. A média é de um caso a cada dez dias.
Para tentar conter a audácia dos bandidos, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) criou um comitê especial de segurança para compartilhar com os afiliados trabalhos de inteligência e táticas de combate à criminalidade. A entidade não detalha o conteúdo. “Em meio à crise de segurança estabelecida no Rio, os shopping centers têm adotado medidas que visam a garantir a integridade e o bem-estar de todos os frequentadores”, afirmou a Abrasce, por meio de nota.

 Clientes deixam o Botafogo Praia Shopping, onde houve tiroteio e um refém no estacionamento
O desafio é maior porque as ações criminosas já não visam apenas às lojas mais caras. Antes alvo principal das quadrilhas, as joalherias foram escolhidas pelos assaltantes em apenas quatro dos 11 casos analisados. Em três deles, os bandidos roubaram filiais da mesma rede de varejo; em outra, uma revendedora de eletrodomésticos. Até uma loja de materiais esportivos foi invadida por criminosos na última semana. Houve, ainda, dois roubos contra clientes em estacionamentos de centros comerciais.
— O crime muda constantemente. Por isso, precisamos estar atentos para adaptar nossos recursos e planos na direção da prevenção — diz Alexandre Judkiewicz, diretor nacional de Operações do Grupo GR, especializado em segurança patrimonial.
Preferência por áreas nobres
Os assaltantes preferem áreas mais nobres. Nos casos analisados, em três o crime ocorreu na Barra da Tijuca e em duas, na Grande Tijuca, além de um caso em Icaraí, bairro de classe média alta de Niterói.
Não por acaso, a ocorrência mais grave foi num centro comercial na orla da Zona Sul da capital, a 1,5 quilômetro do Pão de Açúcar. No dia 26 de março, o Botafogo Praia Shopping foi evacuado durante um assalto com tiroteio nos corredores, e um cliente feito refém durante a fuga dos criminosos, que tinham como alvo uma joalheria.
O Rio é o segundo estado com mais shoppings do Brasil, perdendo apenas para São Paulo. São 66, mais da metade na capital (39). Só de área destinada a lojas, são mais de 1,7 milhão de metros quadrados espalhados pelos shoppings do estado — pouco mais, por exemplo, do que o bairro do Maracanã. Dar conta da segurança de dimensões tão grandiosas é complexo, frisa Judkiewicz.
— A presença humana é imprescindível e fundamental. Outro ponto importante é o monitoramento dos riscos aos quais os estabelecimentos estão sujeitos — explica o especialista.
Dicas valiosas
Segure a bolsa!
Recomendação importante: não deixar bolsas e sacolas onde podem ser facilmente furtadas, como mesas e guichês, e privilegiar o pagamento com cartões, evitando carregar dinheiro. O Grupo GR aconselha a vítima a procurar imediatamente um segurança do shopping em caso de roubo.
Lojistas atentos
A dica anterior também vale para os lojistas, que devem comunicar movimentações suspeitas. É recomendável solicitar à equipe de segurança que dê instruções sobre como identificar sinais de risco iminente.

 Fonte: https://extra.globo.com/casos-de-policia/shopping-centers-do-rio-se-transformam-em-ilhas-de-violencia-medo-para-clientes-22618866.html




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