Conforme havia anunciado, a diretoria do Sindicato dos
Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região (SVNIT) visitou os postos de vigilância
do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que fica no município de
Itaboraí.
O objetivo era colher dados e tentar uma conversa com a
Petrobras e a empresa contratada Esquadra Vigilância para discutir a quitação
dos salários atrasados, pagamentos de tíquetes refeição e rescisões contratuais.
Diante da recusa e descaso tanto da empresa quanto a responsável
pelo Comperj em receber a direção do SVNIT, o departamento jurídico do Sindicato
já acionou as empresas na Justiça do Trabalho.
A direção do Comperj disse que desconhecia a situação dos
vigilantes. Os dirigentes sindicais também não conseguiram entrar no Comperj
para fiscalizar os postos de trabalho. A empresa alegou que seria necessário
uma autorização judicial.
A Esquadra não paga seus funcionários, não fornece
Equipamentos de Proteção Individual, não quita as rescisões contratuais,
descumpre a Convenção Coletiva de Trabalho e ainda fornece coletes sem condições de uso para os trabalhadores alem de não trocar alguns uniformes e coturnos que estão sem condições de uso, conforme denúncia dos Vigilantes.
“Empresas como essa não merecem ter contratos com empresas
que possuem investimentos públicos, como é o caso da Petrobras. Elas não
cumprem as leis, debocham dos trabalhadores e nosso dever é brigar para que os
direitos sejam garantidos e as condições de trabalho sejam de acordo com a
legislação. Não vamos descansar até resolver esse caso”, afirma Cláudio
Vigilante, presidente do Sindicato.
A ação judicial está na 1ª Vara do Trabalho de Itaboraí sob o
número 0100395-55.2020.5.01.0451.
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