O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões (SVNIT) esclarece que o profissional assassinado a facadas em um colégio particular em Icaraí, Zona Sul de Niterói, não atuava conforme prevê as leis e normas que regem a segurança privada no Brasil. Segundo apurado pela direção do sindicato, o funcionário atuava como porteiro diurno do colégio.
O presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, esteve no local
onde aconteceu o crime para obter mais informações acerca do caso. Ficou
constatado que o colégio não havia contratado nenhuma empresa regulamentada de
segurança patrimonial, apenas sistema de monitoramento por câmeras.
“O profissional assassinado era porteiro e, quando chegou ao
trabalho pela manhã, se deparou com o homem que invadiu o local com o objetivo
de cometer furtos. Ao ouvir um barulho dentro da escola, Sebastião se deparou
com o criminoso, sendo atacado por ele com uma faca”, relatou Cláudio.
Cláudio lamentou que a escola não entenda a real necessidade
da vigilância patrimonial. “Explicamos à direção da escola que apenas as
câmeras não atendem de forma satisfatória. Apenas um vigilante pode cumprir o
papel de segurança privada justamente por conta dos cursos e treinamentos pelos
quais a categoria passa”, explicou. “Se tivesse um vigilante, o criminoso
sequer teria acessado o interior do local”, completou.
“Infelizmente, alguns contratantes não querem contratar
vigilantes para fazer segurança, e colocam câmeras – o que não ajuda muito pois,
se ajudasse, tinha impedido o fato”, acredita o presidente do SVNIT.
O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões se
solidariza pela morte de Sebastião Lair Hipólito, oferecendo as mais sinceras
condolências à familiares e amigos, e espera que as autoridades competentes
possam identificar e punir, nas formas da lei, o(s) responsável(is) pelo
bárbaro crime.
O sindicato espera, ainda, que os contratantes passem a
atuar conforme rege a legislação para a contratação de segurança privada.
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