O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região participou na manhã desta quarta-feira, 30, de um ato em homenagem ao Dia do Trabalhador, no centro de Niterói, organizado pelo Sindicato dos Bancários de Niterói. O manifesto teve a participação também do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói. O presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, destacou a luta dos trabalhadores e as conquistas dos vigilantes nos últimos anos com destaque para os 30% de risco de vida que a categoria, no estado do Rio de Janeiro, começa a receber no próximo salário. Cláudio lembrou ainda das bandeiras da maior central de trabalhadores do mundo que é a CUT e chamou a atenção para a precarização do trabalho e o fim do fator previdenciário.
Chamando a atenção do público
para os problemas que a classe trabalhadora enfrenta no país, os dirigentes
sindicais salientaram a importância da conscientização dos trabalhadores e da
união em busca de novos direitos. A conquista da regulamentação da profissão
das domésticas foi muito comemorada pelos sindicalistas que lembraram as lutas
e dos problemas enfrentados pela categoria.
Além das homenagens, os
sindicatos resgataram a história de lutas do movimento sindical para as
conquistas dos direitos trabalhistas. Redução de jornada de trabalho, salários
para os trabalhadores, férias, 13° salário, cestas alimentação e refeição,
dentre outras conquistas custaram muita luta e perseguições no passado. Os
sindicalistas ainda lembraram a conquista da CLT – Consolidação das Leis do
Trabalho na promulgação da Constituição de 1988 que regularizou a atividade de
trabalho no Brasil.
O momento era de homenagens, mas
também de protestos. Em todos os discursos os dirigentes sindicais chamaram a
atenção da população para a precarização do trabalho e da jornada de trabalho
de 40 horas. A Companhia de Esquete Teatral fez uma bem-humorada paródia de
como vivem os trabalhadores brasileiros e criticando o projeto do Deputado
Federal Sandro Mabel (PMDB/GO), sobre a terceirização do trabalhador. A
proposta pode por fim a vários direitos conquistados ao longo dos anos pela
classe trabalhadora como férias remuneradas e 13° salário, além de jogar na
informalidade milhões de pessoas. O projeto somente beneficia os empresários
que poderão contratar mão de obra a um custo menor e ainda sem encargos sociais
como FGTS, INSS etc.
Assessoria de Comunicação SVNIT
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