Mais de 30 vigilantes que prestam serviço para a empresa Prol, antiga Facility, estão paralisados em algumas instituições de Niterói desde ontem. Atraso nos pagamentos de março e na liberação do vale-refeição estão na pauta de reclamação dos trabalhadores, que são apoiados pelo Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Região (SVNIT).
Para o presidente do SVNIT, Cláudio Oliveira, a falha na comunicação com a empresa contratante é um ponto negativo para as negociações. “Temos dificuldade de falar com os responsáveis da empresa e isso dificulta tudo. Vamos ficar parados até o pagamento ser depositado junto com a liberação do vale-alimentação. Essas são nossas condições”, comentou.
Para o vigia Carlos Silva, 32 anos, o problema de atraso nos pagamentos é corriqueiro. “Sempre estamos com esse tipo de imprevisto e é muito ruim pois temos contas para pagar e as empresas não querem saber se não recebemos”, explicou o trabalhador que vai pagar cerca de R$ 200 de juros pelo atraso no pagamento.
Para o diretor do sindicato, Adilson Silva, 47 anos, os funcionários vão para a empresa e não vão bater o ponto. “Eles vão ficar na calçada cumprindo o horário de serviço porém sem estarem trabalhando. Temos que exigir os direitos desses trabalhadores que não querem nada além do que é direito”, reforçou.
A empresa foi procurada pela equipe de reportagem de A TRIBUNA mas até o fechamento dessa edição não se manifestou sobre o assunto.
Fonte: Reportagem Jornal A Tribuna
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