segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Empresa Claufran, que presta serviços ao Detran/RJ, apropria-se de dinheiro dos vigilantes

Ano novo, práticas velhas. É o que a empresa Claufran Segurança Patrimonial vem praticando descontando dos vigilantes da base territorial do Sindicato SVNIT os valores das contribuições e se apropriando indevidamente do dinheiro dos trabalhadores. A empresa presta serviços ao Detran/RJ e já foi incluída no Serasa.

No fim de 2017, a diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região (SVNIT) se reuniu com a empresa com o objetivo de regularizar os pagamentos. A Claufran está no Detran desde agosto do ano passado. De lá pra cá, não repassou nenhum valor descontado dos trabalhadores ao Sindicato.

A atitude da Claufran impede que o SVNIT mantenha os serviços e benefícios concedidos aos associados e à categoria como um todo. A apropriação indébita do dinheiro dos vigilantes pela empresa impedem que os planos médicos sejam utilizados ou até mesmo o acesso a benefícios como Natalidade, que os vigilantes têm direito quando nascem seus filhos.

A empresa deve ao Sindicato e também ao programa Benefício Social que mantém uma série de benefícios como desconto em farmácias, cestas básicas, auxílios para requalificação, entre outros.

O Sindicato já comunicou ao Detran, através do Sr. Willian, responsável pelo contrato da empresa, sobre o que a empresa vem praticando. “Vamos acionar o Detran como responsável solidário e por omissão na fiscalização do contrato. Já procuramos o órgão e não tivemos nenhuma resposta. Apropriação indébita é crime”, afirma o presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante.

Em outubro de 2017, o SVNIT denunciou a empresa junto ao contratante por não fornecer os uniformes completos aos vigilantes, além de não pagar corretamente os adicionais de periculosidade e noturno.


Quando uma empresa desconta o valor da contribuição do trabalhador e não repassa ao Sindicato, o objetivo é enfraquecer a entidade para que os dirigentes sindicais não tenham condições de manter serviços essenciais e também os jurídicos para brigar pela garantia de direitos da categoria.

Imprensa SVNIT

Nenhum comentário:

Postar um comentário