domingo, 22 de março de 2020

SVNIT vai à Justiça para garantir proteção para os vigilantes contra o Coronavírus


O Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e regiões entrou com uma Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho com pedido de urgência contra as empresas que prestam serviços nas agências bancárias e também contra os próprios bancos para garantir todas as medidas de prevenção contra o coronavírus para os vigilantes.

O SVNIT cobra o fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como máscaras de proteção, luvas e também a disponibilização do álcool em gel.

No pedido, o Sindicato reforça a necessidade de liberação imediata ou realocação dos vigilantes que compõem o grupo de risco conforme elencado pela Organização Mundial de Saúde e também pelo Ministério da Saúde que são os idosos, gestantes, hipertensos, diabéticos e portadores de outras doenças que possam ser agravadas em caso de infecção com o novo coronavírus (COVID-19).

“Vamos acionar todas as empresas prestadoras de serviços em nossa base territorial. A atitude do presidente da República de colocar a nossa profissão como serviço essencial, de forma equivocada, colocou os vigilantes expostos a contraírem essa doença. O momento é de isolamento social”, afirma Cláudio Vigilante que exige o fechamento dos bancos.

O Sindicato pede ainda ao Juiz do Trabalho que determine o abono de faltas dos vigilantes por conta da redução do transporte coletivo determinado pelas autoridades municipais e estadual.

“Vários pontos da nossa região estão sem atendimento de ônibus ou vans. O vigilante não pode ser punido por não conseguir chegar ao trabalho”, reforça Cláudio Vigilante.

A direção do SVNIT já havia solicitado através de ofício uma atitude das empresas com relação às prevenções ao coronavírus. “Tomamos essa decisão de acionar a Justiça, pois as empresas não tomaram nenhuma providência para garantir a saúde dos vigilantes”, relata o presidente do Sindicato.

Na ação, o SVNIT pede ainda que seja acionado o Ministério Público do Trabalho.

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