O Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e regiões
entrou com uma Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho com pedido de urgência
contra as empresas que prestam serviços nas agências bancárias e também contra
os próprios bancos para garantir todas as medidas de prevenção contra o
coronavírus para os vigilantes.
O SVNIT cobra o fornecimento dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) como máscaras de proteção, luvas e também a disponibilização
do álcool em gel.
No pedido, o Sindicato reforça a necessidade de liberação
imediata ou realocação dos vigilantes que compõem o grupo de risco conforme
elencado pela Organização Mundial de Saúde e também pelo Ministério da Saúde
que são os idosos, gestantes, hipertensos, diabéticos e portadores de outras
doenças que possam ser agravadas em caso de infecção com o novo coronavírus
(COVID-19).
“Vamos acionar todas as empresas prestadoras de serviços em
nossa base territorial. A atitude do presidente da República de colocar a nossa
profissão como serviço essencial, de forma equivocada, colocou os vigilantes expostos
a contraírem essa doença. O momento é de isolamento social”, afirma Cláudio
Vigilante que exige o fechamento dos bancos.
O Sindicato pede ainda ao Juiz do Trabalho que determine o
abono de faltas dos vigilantes por conta da redução do transporte coletivo
determinado pelas autoridades municipais e estadual.
“Vários pontos da nossa região estão sem atendimento de
ônibus ou vans. O vigilante não pode ser punido por não conseguir chegar ao
trabalho”, reforça Cláudio Vigilante.
A direção do SVNIT já havia solicitado através de ofício uma
atitude das empresas com relação às prevenções ao coronavírus. “Tomamos essa decisão
de acionar a Justiça, pois as empresas não tomaram nenhuma providência para
garantir a saúde dos vigilantes”, relata o presidente do Sindicato.
Na ação, o SVNIT pede ainda que seja acionado o Ministério
Público do Trabalho.
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