O Departamento Jurídico do Sindicato dos Vigilantes de
Niterói, São Gonçalo e regiões acionou a Justiça do Trabalho para cobrar das
empresas de segurança privada medidas de prevenção contra o coronavírus para os
vigilantes. Na tarde desta segunda-feira (23/03), algumas liminares foram expedidas
em favor do Sindicato.
O juiz da 1ª Vara do Trabalho de Niterói deferiu o pedido do
SVNIT e determinou que as empresas forneçam, imediatamente, sob pena de multa,
máscaras cirúrgicas, luvas, álcool em gel, antissépticos 70% para higienização
a todos os funcionários.
As empresas inicialmente condenadas são: Juiz de Fora
Empresa de Vigilância e Fenixx Segurança que prestam serviços às agências do Banco
do Brasil; e Sunset Vigilância e Segurança que possui contrato com o Santander.
“O Sindicato trabalha para proteger também a saúde dos
vigilantes. Por isso, tomamos essa decisão de acionar rapidamente a Justiça do
Trabalho e em menos de 24 horas tivemos uma reposta vitoriosa. Garantir os
Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e os insumos para assepsia é um
primeiro passo na proteção à saúde dos vigilantes”, afirma Cláudio Vigilante,
presidente do SVNIT.
O SVNIT ainda pediu a liberação imediata ou realocação dos
vigilantes que compõem o grupo de risco conforme elencado pela Organização
Mundial de Saúde e também pelo Ministério da Saúde que são os idosos,
gestantes, hipertensos, diabéticos e portadores de outras doenças que possam
ser agravadas em caso de infecção com o novo coronavírus (COVID-19).
Sobre esse pedido, a Justiça do Trabalho determinou que as
empresas e os bancos se manifestem no processo. “Vamos acompanhar agora as
demais medidas. Temos que proteger aqueles profissionais mais suscetíveis aos
vírus. Proteger os vigilantes é proteger seus familiares e também aqueles que
utilizam os serviços”, completa Cláudio Vigilante.
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