Tomou posse nesta quarta-feira
(20) na CCASP, em Brasília, o novo representante dos vigilantes com assento na
Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), Cláudio
Vigilante. Em sua primeira reunião como membro efetivo no órgão presidido pela
Polícia Federal, 1856 processos foram analisados e julgados. Na 102ª reunião,
1.312 processos se referiram a empresas de segurança privada, orgânica,
transporte de valores e cursos de formação. As multas somaram R$ 758.351, 08 e
foram aplicadas por falhas como coletes vencidos, armamento com defeito, falta
da Carteira Nacional de Vigilante (CNV), reciclagem vencida e atuação,
principalmente em eventos, sem curso e registro profissional.
Cláudio Vigilante (SVNIT/CNTV), Paulo Henrique (SVNIT), Carlos Gil (Duque de Caxias) e Adriano Linhares (Petrópolis) |
Cláudio Vigilante é presidente do
Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Região (SVNIT) e Secretário Geral da
Confederação Nacional dos Vigilantes. Ele foi acompanhado na reunião da
Comissão pelos companheiros também diretores da CNTV, José Boaventura
(presidente da entidade), Adriano Linhares (presidente do Sindicato dos
Vigilantes de Petrópolis) e Carlos Gil (presidente do Sindicato dos Vigilantes
de Duque de Caxias), além de Paulo Henrique, vice-presidente do SVNIT e diretor
da Federação Interestadual dos Vigilantes (FEVIG).
Cláudio Vigilante (CNTV) e Lúcio Paz (Contaf-CUT) |
O julgamento resultou ainda em
multa de mais de R$ 6 milhões aos bancos por falhas na segurança, falta de
vigilantes, de plano de segurança, transporte irregular de valores, entre
outros. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT) foi representada por Lúcio Paz, da Federação dos Trabalhadores e
Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi).
Os processos pautados foram
abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp) da PF por
descumprimento da lei federal 7.102/1983 e das portarias da Polícia Federal.
Alguns deles são também fruto de denúncias dos trabalhadores e da fiscalização
realizada pelos sindicatos.
“Agradeço à diretoria da CNTV por
confiar em mim para substituir o presidente da entidade, José Boaventura, neste
fórum. Farei o possível para defender a categoria em todos os momentos. Esse é
um momento muito importante para a nossa categoria onde temos todas as chances
de brigar por melhores condições de trabalho e salários. O papel da CNTV na
CCASP é defender o trabalhador e o emprego. Vamos, com muita vontade, fazer
valer a legislação e cobrar dos responsáveis a resolução dos problemas que
encontramos no cotidiano dos vigilantes”, afirmou Cláudio.
A CCASP
A CCASP é um fórum consultivo e
conta com 12 membros, sendo cinco representantes de empresas de segurança, um
representante da Febraban, um representante da Contraf-CUT, um representante da
CNTV, um representante da Federação dos Trabalhadores Vigilantes de São Paulo,
um representante do Sindvalores-DF, um representante da PF e um representante
do Exército. A Comissão julga processos abertos contra bancos, empresas de
segurança privada, orgânica, transporte de valores e cursos de formação de
vigilantes por descumprirem a legislação vigente sobre a segurança privada.
Imprensa SVNIT com CNTV
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