O plano de saúde, de acordo com a
vontade dos empresários, seria custeado 50% pelos vigilantes e 50% pelas
empresas, sendo opcional a adesão. Já a cesta básica por assiduidade, uma
conquista da campanha salarial 2016, teria o valor de R$ 75.
A alegação dos empresários para
não atender às reivindicações da categoria é a crise que o país atravessa. No
entanto, os balanços das empresas não demonstram prejuízos para as empresas de
segurança. “Os empresários apresentaram também uma proposta para acabar com o
triênio dos vigilantes. Reafirmamos que não vamos aceitar a retirada de nenhum
direito do trabalhador. Por isso, apresentamos uma contraproposta para que as
empresas paguem o anuênio”, explica Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT e
Secretário Geral da CNTV.
Os empresários ficaram de
analisar em assembleia do patronato as contrapropostas dos trabalhadores que
envolvem o anuênio, plano de saúde pago integralmente pela empresa e o reajuste
com reposição integral da inflação e ganho real nos salários e no tíquete
alimentação. “Vamos continuar lutando pela nossa proposta. Não vamos aceitar
reduzir o índice de reajuste salarial para termos um plano de saúde”, declara
Claudio Vigilante.
A participação da categoria nas
assembleias convocadas pelos sindicatos será essencial para contra-atacar a
tentativa dos empresários de retirarem direitos e encaminhar os rumos das
negociações. Ficar no facebook e no whatsapp não configura em participação
efetiva. As decisões não são tomadas virtualmente.
Os sindicatos aguardam o agendamento
de uma nova rodada de negociações com os patrões e, em seguida, convocará novas
assembleias para discutir com a categoria os rumos da campanha salarial. “Em
Niterói será assinado o que for aprovado pela assembleia, mais não assinaremos nenhum acordo abaixo da inflação. Sabemos do medo de
muitos vigilantes de se posicionarem. Mas reclamar depois do acordo fechado sem
participar não faz bem ao processo”, afirma Cláudio.
Fonte: Imprensa SVNIT
Nenhum comentário:
Postar um comentário