quinta-feira, 21 de novembro de 2019

SVNIT participa de paralisação de bancos contra a MP 905 que tira direitos dos trabalhadores

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região (SVNIT) participou nesta quinta-feira (21/11) da paralisação das agências bancárias do principal corredor financeiro do centro de Niterói em apoio ao ato do Sindicato dos Bancários.



Mais de 10 agências tiveram a abertura paralisada até às 11h da manhã, quando o funcionamento voltou ao normal. A manifestação fez parte do Dia Nacional de Lutas da categoria bancária contra a MP 905 que ataca diretamente os funcionários de instituições financeiras e também a categoria dos vigilantes.

Vale lembrar que não se trata apenas de aumentar a jornada de seis para oito horas de trabalho. O sábado deixará de ser dia útil não trabalhado. Com isso, serão 44 horas semanais. Com os bancos abrindo aos finais de semana, as escalas dos vigilantes também sofrerão modificações. 

Resta saber se os empresários donos das empresas de segurança estarão dispostos a pagar horas extras.

“Essa é uma segunda reforma trabalhista. Afeta não só aos vigilantes e aos bancários, mas todos os trabalhadores. Prejudica diretamente a aposentadoria e vai transformar os vigilantes em escravos das empresas de segurança. Vamos combater essa medida até que os parlamentares a derrubem. Por isso, o apoio dos vigilantes a essa atividade dos bancários”, disse Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

Redução de direitos


Entre os direitos que são atacados pela MP 905/2019 está o FGTS. A MP reduz a porcentagem que o empregador tem que depositar na conta do trabalhador de 8% para 2%. Além disso, reduz no caso de demissão, reduz a indenização a ser paga sobre o saldo do FGTS de 40% para 20%.

Outro ataque é sobre o descanso semanal remunerado. A MP permite que trabalhadores do comércio e de serviços tenham direito a apenas uma folga aos domingos a cada quatro semanas. No caso dos trabalhadores do setor industrial, a folga aos domingos somente virá a cada sete semanas. Os empregadores não precisarão pagar em dobro pelo dia de trabalho aos domingos. Basta conceder uma folga em qualquer outro dia.





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