segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Deputado chama atenção para o crescimento da segurança eletrônica e convoca vigilantes ao debate

Para garantir contas cada vez mais gordas, empresários vem investindo em meios de substituir a mão de obra humana especializada por máquinas que não serão capazes de zelar pela vida das pessoas. Este crescimento da segurança eletrônica e a sede insaciável dos patrões por lucros demandam atenção especial dos vigilantes. Este foi o alerta do Deputado Federal Paulão (PT-AL), durante análise de conjuntura nacional e internacional na 13 Conferência Nacional dos Vigilantes. Paulão destacou que os vigilantes possuem "papel importante, porque o Estado sozinho não consegue garantir a segurança necessária para a sociedade".

Apesar disso, patrões vêm trocando vigilantes por máquinas, trabalhadores devidamente capacitados por pessoas sem a formação adequada, além de máquinas que somente registram os acontecimentos, sendo incapazes de impedir qualquer atentado à vida e integridade das pessoas e do patrimônio. "Os ricos não querem se misturar, não querem a cidadania que foi trazida pelo governo Lula. Cada vez mais a vigilância é importante, também, por conta desse apartheid que tem voltado", alfinetou.

Vigilantes precisam participar dos debates políticos "O movimento sindical é independente", destacou o deputado. "Apesar disso, tem um lado, e não é o lado do retrocesso", afirmou. O deputado distrital e secretário de Assuntos Parlamentares da CNTV, Chico Vigilante, afirmou que, diante do atual cenário político e econômico, o debate da classe trabalhadora é fundamental para fortalecer a unidade e não chegar aos níveis que a oposição quer. "Nós não podemos, de forma alguma, nos aliar aos nossos inimigos históricos.


Se não tiver debate, se não tiver consenso, se não soubermos que ainda estamos na luta de classes, vamos retroceder. Isso não pode acontecer de forma alguma", disse. Segundo Chico, a oposição vem usando o combate à corrupção para tentar minar o governo atual, mas sem mencionar que todos estão juntos nisso, querendo acabar com essa anomalia. "Só não vamos usar isso em um golpe contra um governo eleito democraticamente", afirmou. "A classe trabalhadora continua unida e não vai sucumbir a estes ataques imorais dos empresários e políticos que atendem aos interesses de uns poucos", assegurou.

Fonte: CNTV

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