Os empresários da segurança privada não tomam jeito e tentam à todo
custo impor a figura do vigilante horista, mesmo que para isso signifique
infringir a lei. O SVNIT – Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e
região não compactua com a implantação do vigilante horista e não vai assinar
qualquer acordo coletivo para a sua liberação. Na Convenção Coletiva de 2015
assinada e registrada no Ministério do Trabalho e Emprego, essa prática é
proibida.
O SVNIT recebeu denúncias nos últimos dias de que algumas empresas estão
contratando vigilante horista e pagando salário abaixo do piso da categoria
acertado na Convenção Coletiva. Nenhuma categoria pode receber salário abaixo
do piso estabelecido. As empresas querem usar um dispositivo da CLT que versa
sobre contrato parcial para criar pisos diferenciados para os vigilantes do Rio
de Janeiro. Eles usam da artimanha de que essa prática facilitaria ao vigilante
a arrumar um segundo emprego, o que é mentira.
Portanto, o SVNIT solicita aos vigilantes que denunciem as empresas que
estiverem contratando vigilante como horista e com salário abaixo do piso da
categoria. A denúncia é sigilosa, não precisa se identificar, basta informar o
nome da empresa, o posto de serviço e o município da ocorrência e pode ser feita
pelo telefone do Sindicato (21) 3607-3070 ou pelo site do Sindicato www.svnit.org na seção Fale Conosco. Se
preferir ir pessoalmente ao Sindicato o endereço é Rua Marquês do Paraná, 143 –
Centro de Niterói (próximo ao Corpo de Bombeiros).
O SVNIT não vai aceitar essa imposição patronal e as empresas que
praticarem esse ilícito serão denunciadas ao Ministério Público do Trabalho de
Niterói juntamente com o contratante.
“Não vamos aceitar qualquer tipo de imposição dos empresários de
instalarem o trabalho escravo na nossa região. Por que rebaixar o salário do
vigilante é explorar e fugir das responsabilidades. Precisamos de mais apoio
dos companheiros da nossa região para impedirmos essa pouca vergonha. Que fique
bem claro. Aqui, não vamos aceitar essa situação”, afirma Cláudio Vigilante,
presidente do Sindicato SVNIT.
A diretoria do SVNIT é composta por vigilantes. Não aceita exploração de
companheiros da categoria. Se for necessário, o Sindicato levará o carro de som
na porta do posto de serviço para denunciar a afronta publicamente.
Fonte: Imprensa SVNIT
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