A segunda rodada de negociações
dos vigilantes do Estado Rio de Janeiro com o patronal terminou sem acordo. Os
empresários apresentaram uma nova proposta de reajuste salarial repondo apenas
a inflação sem ganho real para a categoria. O INPC do período acumulou 11,27%
nos últimos doze meses. A proposta também serve para o tíquete alimentação.
Novamente a proposição foi rejeitada na mesa pelos dirigentes sindicais
representantes dos trabalhadores.
Nada avançou também nas demais
reivindicações apresentadas pelos trabalhadores. Uma nova rodada de negociações
ficou agendada para o dia 16 de fevereiro. Os sindicatos esperam avançar mais
para que a categoria tenha ganho real nos salários, além de outros benefícios
sociais.

"Avançou um pouco o índice, mas ainda é insuficiente. Queremos ganho real e também que os outros pedidos sejam concedidos. As empresas tem como melhorar os nossos salários e dar melhores condições de trabalho. A luta continua e a unidade da categoria é fundamental para o sucesso. Os sindicatos que estão participando dessas rodadas tem compromisso com os vigilantes. Estamos sempre na vanguarda, na linha de frente das conquistas para os vigilantes do Estado do Rio de Janeiro. A nossa transparência nos fortalece e impõe respeito para negociar. Na terceira rodada esperamos avançar mais", afirma Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

Participaram da negociação os
dirigentes: Adriano Linhares, Nilson e Machado do Sindicato de Petrópolis e
região, Cláudio José do SVNIT – Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São
Gonçalo e região, Rene Batalha – Sindicato dos Vigilantes de São João de
Meriti, Sebastião Aquino – Sindicato dos Vigilantes de Nilópolis e Mesquita e
Carlos Gil do Sindicato dos Vigilantes de Duque de Caxias.
Na primeira rodada de negociações
os empresários haviam oferecido apenas a metade do INPC nos salários não
repondo nem a inflação do período.
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