Nesta segunda-feira (03/02), os Sindicatos de Vigilantes do Estado
do Rio voltaram a se reunir no Sindesp/RJ (sindicato patronal) para mais uma rodada
de negociações da campanha salarial 2020.
Foram discutidos pontos da proposta dos patrões que prejudicam
a categoria.
“Somos contra algumas cláusulas que eles (empresários)
querem colocar na CCT. Precisamos ter paciência e sabedoria para discutir e
garantir as propostas que interessam à nossa categoria, entre elas, um aumento
no salário e um reajuste no tíquete refeição”, afirma Cláudio Vigilante,
presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região (SVNIT).
Ao todo, três rodadas já aconteceram. Nos dias 27 e 30 de
janeiro, e no dia 03 de fevereiro, na sede do Sindesp/RJ (sindicato patronal) ,
no Rio, com a presença de vários sindicatos dos trabalhadores vigilantes. A próxima
reunião com os empresários será no dia 06/02, na sede do Sindesp/RJ.
A pauta de reivindicações dos trabalhadores na campanha
salarial desse ano é unificada entre todos os sindicatos que representam os
vigilantes no Estado do Rio.
Além de negar reajuste salarial, os empresários ainda querem
impor perdas de direitos aos vigilantes.
Os patrões apresentaram uma contraproposta que prejudica a
categoria. A proposta patronal traz sérios retrocessos. Veja algumas:
- tíquete refeição só para quem trabalha a partir da 8ª
hora
- horário de almoço reduzido de 30 minutos sem computo na
jornada diária
- contratação pelo regime intermitente
- autorização para parcelamento do 13º salário;
- diminuição para 20% no valor da hora extra nas escalas
12x36;
- alterações nas regras do contrato parcial (as bases de
Niterói e Região e Petrópolis não possuem o contrato parcial na CCT);
- contrato de experiência de 6 meses
- fim da entrega de atestado médico por meio eletrônico.
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