quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Hospitais estaduais reduzem tempo de visitas após greve dos vigilantes

Embora a Secretaria de Estado de Saúde tenha garantido que a segurança dos hospitais estaduais de Niterói estaria sendo feita pela Polícia Militar durante a greve dos vigilantes, não havia sequer uma viatura da Polícia Militar na porta das três unidades que funcionam na cidade. Funcionários garantem que eles mesmos estariam realizando o trabalho de vigia no controle de entrada e saída de pacientes e visitantes. no Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca. Servidores, que preferiram não se identificar, afirmam que as duas horas de visitação aos pacientes foi reduzida para uma. 


De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Itaboraí, Cláudio José Oliveira, a Secretaria de Saúde teria confirmado o atraso no repasse dos salários à empresa terceirizada, a Centauro, responsável pela contratação dos segurança. A greve, que conta com cerca de 60 vigilantes, foi deflagrada por conta dos atrasos no pagamento, tíquetes de alimentação e auxílio transporte. O presidente do sindicato informou ainda que a Centauro garantiu que não punirá os vigilantes que aderiram ao movimento grevista.



“Não pretendemos terminar a greve enquanto a situação continuar assim. Esses vigilantes são pessoas de bem e são trabalhadores que precisam ter seus pagamentos em dia. Entrei em contato com a empresa e eles disseram que não vão punir os funcionários. Espero que isso realmente aconteça. Os vigilantes só vão voltar a trabalhar quando houver acordo”, disse Cláudio José.



A Secretaria de Estado de Saúde confirmou que funcionários administrativos vêm auxiliando no fluxo de entrada e saída de pacientes e visitantes em suas unidades em Niterói. Foi solicitado à Polícia Militar apoio no policiamento para reforçar a proteção no entorno dos hospitais. Em caso de ocorrência, a autoridade policial será acionada. A secretaria informou ainda que todas as medidas legais já estão sendo tomadas para que a empresa contratada para fazer a vigilância patrimonial dos hospitais na região regularize de imediato o pagamento dos profissionais de segurança.

A greve continua nesta quinta-feira (07).

Fonte: Jornal A Tribuna - Aline Balbino (Repórter)

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