quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sindicato pressiona, Cabral paga fatura atrasada, e vigilantes do Hospital Azevedo Lima vão receber salários atrasados



Após três dias de paralisação o Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região arrancou um compromisso com a empresa Centauro, responsável pela segurança de três unidades de saúde do Estado do Rio nos municípios de Niterói e Itaboraí. Cerca de 60 trabalhadores pararam as atividades e se concentraram no Hospital Azevedo Lima, zona norte de Niterói, para protestar contra salários atrasados e créditos do tíquete alimentação e transporte não depositados. Com a manifestação dos vigilantes e pressão do Sindicato, o governo Sérgio Cabral, através da Secretaria de Estado da Saúde, afirmou que vai quitar as faturas em atraso na ordem de R$ 1,8 milhão nesta sexta-feira (08) o que vai possibilitar o pagamento dos salários e dos demais benefícios.

O Sindicato acordou ainda com a empresa que nenhum dia de paralisação será descontado e nenhum vigilante será punido pelo ato. A empresa propôs pagar os salários atrasados, além das férias e tíquete alimentação no próximo dia 13 de novembro. Já o salário de outubro será pago no dia 21 de novembro. O acordo foi feito com o gerente operacional da Centauro, Leandro Vasconcelos, que assinou um termo de compromisso com os trabalhadores. Com a proposta os vigilantes voltaram ao trabalho.

A grande conquista só veio com mobilização da categoria, avaliou o presidente do Sindicato, Cláudio Vigilante.

“Demonstramos mais uma vez que a mobilização e a união da categoria produzem conquistas. Quando iniciamos a paralisação os vigilantes não tinham nenhuma perspectiva de recebimento dos salários. Hoje, arrancamos um compromisso, garantimos que nenhuma punição será aplicada pelos dias parados e, ainda, demonstramos com muita transparência que o Sindicato resolve os problemas da categoria. Nossa diretoria esteve ao lado dos vigilantes e é assim que trabalhamos, para representá-los verdadeiramente, por que somos legitimados para isso. O governo Sérgio Cabral e as empresas não vão tratar os vigilantes como escravos na nossa região. Denunciaremos e paralisaremos as atividades todas as vezes que forem necessárias”, assegura Cláudio Vigilante.
 
 


 Imprensa SVNIT

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