
Após três dias de paralisação o
Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região arrancou um compromisso com a
empresa Centauro, responsável pela segurança de três unidades de saúde do
Estado do Rio nos municípios de Niterói e Itaboraí. Cerca de 60 trabalhadores
pararam as atividades e se concentraram no Hospital Azevedo Lima, zona norte de
Niterói, para protestar contra salários atrasados e créditos do tíquete
alimentação e transporte não depositados. Com a manifestação dos vigilantes e
pressão do Sindicato, o governo Sérgio Cabral, através da Secretaria de Estado
da Saúde, afirmou que vai quitar as faturas em atraso na ordem de R$ 1,8 milhão
nesta sexta-feira (08) o que vai possibilitar o pagamento dos salários e dos
demais benefícios.

O Sindicato acordou ainda com a
empresa que nenhum dia de paralisação será descontado e nenhum vigilante será
punido pelo ato. A empresa propôs pagar os salários atrasados, além das férias
e tíquete alimentação no próximo dia 13 de novembro. Já o salário de outubro
será pago no dia 21 de novembro. O acordo foi feito com o gerente operacional
da Centauro, Leandro Vasconcelos, que assinou um termo de compromisso com os
trabalhadores. Com a proposta os vigilantes voltaram ao trabalho.
A grande conquista só veio com
mobilização da categoria, avaliou o presidente do Sindicato, Cláudio Vigilante.

“Demonstramos mais uma vez que a
mobilização e a união da categoria produzem conquistas. Quando iniciamos a
paralisação os vigilantes não tinham nenhuma perspectiva de recebimento dos
salários. Hoje, arrancamos um compromisso, garantimos que nenhuma punição será
aplicada pelos dias parados e, ainda, demonstramos com muita transparência que
o Sindicato resolve os problemas da categoria. Nossa diretoria esteve ao lado
dos vigilantes e é assim que trabalhamos, para representá-los verdadeiramente,
por que somos legitimados para isso. O governo Sérgio Cabral e as empresas não
vão tratar os vigilantes como escravos na nossa região. Denunciaremos e
paralisaremos as atividades todas as vezes que forem necessárias”, assegura
Cláudio Vigilante.
Imprensa SVNIT
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