segunda-feira, 13 de março de 2017

CAMPANHA SALARIAL DOS VIGILANTES NO ESTADO DO RIO AINDA NÃO TERMINOU.

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região reforça que ainda não assinou a Convenção Coletiva de Trabalho de 2017. O SVNIT busca junto ao sindicato patronal a garantia da manutenção dos direitos já conquistados e um reajuste decente para a categoria. Essa batalha é em conjunto com os Sindicatos dos Vigilantes de Petrópolis e região, Duque de Caxias, Mesquita e Nilópolis e Itaguaí e Seropédica e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).
 
As conversas com os empresários estão mantidas para dar continuidade às negociações. O SVNIT não aceita retirada de direitos e quer garantir o triênio e a cesta básica assiduidade.
 
O SVNIT alerta para que os demais sindicatos do Estado do Rio não assinem nenhuma CCT que retire direitos. A frente de Sindicatos citados acima luta para ampliar os direitos. Acabar com o triênio é proposta dos patrões e, isso, não se discute. A cesta básica assiduidade foi conquistada na campanha salarial de 2016, portanto, não faz parte das negociações desse ano. É uma conquista consolidada que os patrões devem começar a cumprir.
 
Já o plano, vem sendo discutido desde o mês de outubro do ano passado. Sua implantação deveria acontecer agora em 2017. Os sindicatos vão continuar batalhando pelo plano sem negociar qualquer retirada de direitos como forma de barganha.
 
É por confiar na direção das negociações, que os Sindicatos mantêm as tratativas com o patronal na perspectiva de alcançar novas conquistas. Assinar uma convenção abaixo da inflação está fora de questão. 
Os patrões têm o dever de conceder o reajuste com a reposição integral da inflação, pagar a cesta básica, manter o triênio e instituir o plano de saúde para o trabalhador.
 
Por isso, é importante reforçar a mobilização e clamar para que nenhum Sindicato de qualquer região do Estado do Rio assine uma CCT que prejudique os vigilantes que merecem um salário digno.
 
O SVNIT alerta, ainda, que caso o patronal permaneça intransigente e com isso as negociações não avançarem, o Dissídio Coletivo de Trabalho será ajuizado junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que os direitos sejam garantidos judicialmente.
 
As direções dos sindicatos aguardam uma nova rodada de negociações ainda esta semana. Caso haja uma proposta convincente, assembleias serão convocadas para que a categoria delibere sobre as propostas.
 
“Direitos não se retiram, se conquistam”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.

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