A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e
região reforça que ainda não assinou a Convenção Coletiva de Trabalho de
2017. O SVNIT busca junto ao sindicato patronal a garantia da
manutenção dos direitos já conquistados e um reajuste decente para a
categoria. Essa batalha é em conjunto com os Sindicatos dos Vigilantes
de Petrópolis e região, Duque de Caxias, Mesquita e Nilópolis e Itaguaí e Seropédica e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).
As conversas com os empresários estão mantidas para dar continuidade às
negociações. O SVNIT não aceita retirada de direitos e quer garantir o
triênio e a cesta básica assiduidade.
O SVNIT alerta para que os
demais sindicatos do Estado do Rio não assinem nenhuma CCT que retire
direitos. A frente de Sindicatos citados acima luta para ampliar os
direitos. Acabar com o triênio é proposta dos patrões e, isso, não se
discute. A cesta básica assiduidade foi conquistada na campanha salarial
de 2016, portanto, não faz parte das negociações desse ano. É uma
conquista consolidada que os patrões devem começar a cumprir.
Já o
plano, vem sendo discutido desde o mês de outubro do ano passado. Sua
implantação deveria acontecer agora em 2017. Os sindicatos vão continuar
batalhando pelo plano sem negociar qualquer retirada de direitos como
forma de barganha.
É por confiar na direção das negociações, que os
Sindicatos mantêm as tratativas com o patronal na perspectiva de
alcançar novas conquistas. Assinar uma convenção abaixo da inflação está
fora de questão.
Os patrões têm o dever de conceder o reajuste com a
reposição integral da inflação, pagar a cesta básica, manter o triênio e
instituir o plano de saúde para o trabalhador.
Por isso, é
importante reforçar a mobilização e clamar para que nenhum Sindicato de
qualquer região do Estado do Rio assine uma CCT que prejudique os
vigilantes que merecem um salário digno.
O SVNIT alerta, ainda, que
caso o patronal permaneça intransigente e com isso as negociações não
avançarem, o Dissídio Coletivo de Trabalho será ajuizado junto ao
Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que os direitos sejam
garantidos judicialmente.
As direções dos sindicatos aguardam uma
nova rodada de negociações ainda esta semana. Caso haja uma proposta
convincente, assembleias serão convocadas para que a categoria delibere
sobre as propostas.
“Direitos não se retiram, se conquistam”, afirma Cláudio Vigilante, presidente do SVNIT.
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