segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Dirigentes da CNTV estão em Goiânia para apurar ataque a carro-forte que matou vigilantes

Diante da trágica morte de três vigilantes de transporte de valores na última segunda-feira (1o), durante o assalto aos carros-fortes na BR 153, entre os municípios de Morrinhos e Goiatuba (GO), o Sindicato dos Vigilantes de Goiânia, juntamente com representantes da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), buscaram as autoridades locais para evitar que novos ataques ocorram.

Na tarde da última sexta-feira (05), os diretores da CNTV e do Sindicato participaram de uma reunião com a titular da Delegacia de Investigações Criminais (DEIC), Adriana Ribeiro, que representou o secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Joaquim Mesquita, que estava em um compromisso em Brasília.

Durante a reunião, os representantes dos trabalhadores reivindicaram maior atuação do Estado para garantir mais segurança aos profissionais de transporte de valores. Uma das sugestões dos dirigentes sindicais foi a criação de uma comissão estadual de avaliação e acompanhamento do setor de segurança privada no Goiás, para analisar e propor ações que visem a redução das ocorrências de assaltos e atos que coloquem a integridade dos trabalhadores em risco.

Para compor esta comissão, será necessária a participação de representantes da SSP-GO, da CNTV, do Sindicato dos Vigilantes de Goiânia, do Sindicato Patronal das Empresas de Segurança do Goiás, Federação Nacional das Empresas de Segurança (Fenavist), Febraban, Sindicato dos Bancários, Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal.

Um ofício da CNTV contendo maiores detalhes da comissão será entregue ao secretário de Segurança Pública do Goiás para que prossiga com a abertura da mesa de discussão sobre segurança privada.
As reivindicações feitas à SSP-GO também foram expostas ao chefe de Inspeção de Trabalho da Delegacia Regional de Trabalho de Goiás (DRT-GO), Valdivino Vieira, na mesma tarde.

Contribuiu para as reuniões o diretor da CNTV e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Goiânia, Márcio José Brito, o secretário de Assuntos de Transporte de Valores e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas, José Cícero Ferreira, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Transporte de Valores do Rio Grande do Norte (Sindforte/RN), Tertuliano Santiago, o diretor da CNTV e do Sindicato dos Vigilantes do DF (Sindesv-DF), Paulo Quadros e o diretor do Sindesv-DF, Regivaldo Nascimento. O assessor sindical da CNTV, Nelson Santos, e o assessor jurídico, Dr. Inocêncio Borges também participaram das atividades.

Visita à família

Os diretores da CNTV que estão em Goiânia para acompanhar as negociações com as autoridades, visitaram nesta manhã (8) a família de um dos companheiros assassinados no assalto aos carros-fortes. A diretoria se colocou à disposição dos familiares para colaborar no que for necessário.

Os parentes da vítima informaram que irão entrar em contato com o Sindicato dos Vigilantes de Goiânia, solicitando apoio jurídico para resolver as questões legais. As outras duas famílias que perderam seus entes queridos também estão recebendo apoio e, em breve, haverá um encontro com os diretores da CNTV e do Sindicato.

A diretoria da CNTV permanecerá junto aos trabalhadores e à família e vai lutar para que tragédias como a ocorrida não voltem a acontecer.

Participaram do encontro de apoio à família o secretário Geral da CNTV e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, Cláudio José, o secretário de Assuntos de Transporte de Valores e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas, José Cícero Ferreira, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Transporte de Valores do Rio Grande do Norte (Sindforte/RN), Tertuliano Santiago, o diretor da CNTV e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Goiânia, Márcio José Brito.

A direção da CNTV, vai continuar junto nesta luta para que fatos como este não aconteça novamente, não vamos deixar cair no esquecimento, a prova disso e que já foi solicitada uma audiência com o Ministro da Justiça para que possamos apresentar as nossas reivindicações.


Fonte: CNTV

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