Vigilantes que atuam na
segurança do Banco do Brasil decidiram paralisar suas atividades nesta
terça-feira, 09, para cobrar o recebimento do tíquete refeição, férias
trabalhadas e horas extras. Os trabalhadores estão com todos esses proventos
atrasados. A paralisação teve o apoio do Sindicato dos Vigilantes de
Niterói e Regiões. Pela manhã, o presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, esteve na agência
do Banco do Brasil na Avenida Amaral Peixoto, em Niterói, onde se reuniu com os
trabalhadores e uma comissão foi criada para negociar com a gerência
administrativa do banco e a direção da empresa. A agência é uma das maiores do banco em toda região.
Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e Alcântara participam do manifesto.
Em contato com a empresa,
ela se comprometeu a depositar ainda nesta terça-feira os valores referentes
aos tíquetes alimentação atrasados desde que os trabalhadores reassumissem seus
postos de trabalho. Já com relação às férias e horas extras, a empresa se
comprometeu em regularizar as pendências até a próxima sexta-feira, 12.
Após uma intensa negociação,
os trabalhadores resolveram voltar ao trabalho dando um voto de confiança à
direção da empresa. Os vigilantes apresentaram ainda uma condição, que caso os
tíquete alimentação não fosse pago como se comprometeu a empresa, a categoria
cruzaria, novamente, os braços nos próximos dias só retornando ao trabalho após
a quitação de todas as pendências.
A proposta dos trabalhadores
foi acatada pela direção da empresa que reafirmou o compromisso com Sindicato
diante da gerência do banco de cumprir o acordado sob pena de uma nova
paralisação por tempo indeterminado.
O presidente do SVNIT,
Cláudio Vigilante, parabenizou o poder de mobilização dos vigilantes. “A
organização da categoria é muito importante na reivindicação dos nossos
direitos. Essa união nos fortalecerá ainda mais para combatermos os maus
empresários”, afirma.
A direção do sindicato avaliou
como positiva a solução encontrada para resolver o conflito. A aproximação cada
vez maior da categoria mostra claramente aos empresários que a entidade vai
defender os interesses dos trabalhadores custe o que custar.
“Só quem sabe o que o
vigilante sofre em seu posto de serviço é o próprio Vigilante”, assegura o
SVNIT.
Fonte: SVNIT
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