Foi rejeitada a contraproposta apresentada pelo sindicato
patronal aos dirigentes sindicais vigilantes na segunda rodada de negociação
ocorrida nesta segunda-feira, 10 de março. Após um longo debate, os empresários
ofereceram 7% de reajuste salarial, ou seja, pouco mais de 1,5% acima da inflação,
R$ 13,00 de tíquete alimentação e outros benefícios. Uma proposta sobre serviços
eventuais sobre horas não foi aceita de imediato pelos representantes da
categoria.
Na próxima sexta-feira, 14 de março, está agendada uma nova
rodada de negociações. A perspectiva é que o índice melhore e haja avanço em
outros pontos da pauta de reivindicações.
"Estamos cobrando mais respeito dos patrões aos vigilantes. Endurecemos o discurso e só aí surgiu uma nova proposta que rejeitamos na mesa de negociação e forçamos por uma nova rodada. Sabemos que os empresários tem como melhorar o índice e avançar em outras reivindicações. Por isso, estamos mobilizados. A categoria aguarda ansiosa o desfecho das negociações. A hipótese de greve não é descartada. Espero que o patronal entenda a necessidade de apresentar uma proposta que contemple os anseios da categoria na próxima rodada de negociações. O SVNIT não vai parar de lutar", destacou o presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante.
WMC Assessoria
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