O diretor da CNTV e deputado distrital Chico Vigilante,
acompanhado do Secretário Geral da e do Secretário de Finanças da CNTV, Cláudio
Vigilante e Jervalino Bispo, e do Secretário de Assuntos Jurídicos, Amaro Pereira;
Secretário de Transporte de Valores, José Cícero da Silva; Coordenador Centro
Oeste da CNTV, Márcio José de Brito; Secretário de Formação da CNTV, José
Inácio Cassiano de Souza; José Maria de Oliveira (Sindesv-DF); Coordenador da
Região Sudeste, Carlos de Jesus; Sílvio Roberto (Sindvig Maranhão); Moisés
Alves da Consolação (Sindesv-DF) , reuniram-se na manhã desta quinta-feira
(06/03) com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, para debater e sugerir medidas
que regulamentem a contratação de vigilantes durante a Copa do Mundo FIFA no
Brasil.
A previsão é que durante os jogos sejam oferecidos mais de 50 mil
postos de trabalho para a categoria. Entre outros assuntos, o diretor Chico
Vigilante pediu ações que punam empresas que pedem falência e não pagam seus
funcionários. Também participaram da reunião os assessores jurídicos Dr.
Inocêncio Borges (GO), Dr. Jonas Duarte (CNTV) e Dr. Francisco Fragoso (PE).
A audiência solicitada pelo deputado foi realizada com o
propósito de garantir aos trabalhadores direitos no período da Copa do Mundo,
quando a categoria deverá ser utilizada pela FIFA para ações preventivas, como
a proteção do patrimônio dentro e fora dos estádios que sediarão as partidas,
em 11 estados e no Distrito Federal.
“Escolhemos nos reunir com o ministro Manoel Dias para que
os direitos dos vigilantes, neste período tão importante, sejam respeitados e
que a categoria possa ter condições de trabalho dignas, com regras claras sobre
a contratação, durante o período da Copa do Mundo”, declarou Chico Vigilante.
O ministro garantiu que na próxima semana se reunirá com
representantes da FIFA para tratar das contratações de vigilantes e como se
dará a mesma. Manoel Dias disse, ainda, que o mesmo será feito com a
Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entidade que regula o esporte no
País.

Picaretagem tira direito dos vigilantes
Chico Vigilante aproveitou a oportunidade e levantou outra
questão: a falência de empresas do setor. A demanda dos vigilantes é antiga.
Empresas de grande porte que prestam serviço para órgãos
públicos com contratos milionários, ao se aproximarem do fim dos contratos
abrem falência. Com a medida, argumentam que não têm condições de quitar com os
funcionários suas obrigações trabalhistas, deixando as famílias desamparadas,
além de trabalhadores desempregados.
O problema é que, após um período, elas reabrem com outro
nome e outro CNPJ, fugindo da fiscalização. Participam de uma nova licitação e
voltam a prestar serviços para grandes empresas e órgãos públicos.
“São empresas picaretas que deixam na mão centenas, até
milhares, de trabalhadores de uma só vez, com a justificativa de que estão
falindo, mas pouco tempo depois abrem outra empresa, voltam a lucrar e deixam
pais e mães de família sem nenhum direito”, repudiou Chico.
Os membros de sindicatos, presentes à reunião, se
comprometeram de enviar ao ministro Manoel Dias um levantamento das empresas
que costumam realizar a prática, para que a pasta tome as devidas medidas e
puna os maus-empresários.
Fonte: CNTV com Portal Chico Vigilante
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