A luta pelo Piso Nacional dos
Vigilantes já está a todo vapor também no Estado do Rio. Nesta quarta-feira
(03), os presidentes do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e
região, Cláudio Vigilante, Duque de Caxias, Carlos Gil, e Petrópolis e região,
Adriano Linhares, além do vice-presidente do SVNIT, Paulo Henrique, se reuniram
com General José Alberto da Costa Abreu, candidato a vice-governador do Rio na
chapa de Marcelo Crivela.
O objetivo do encontro foi apresentar
ao Senador Crivela, que é autor do Projeto de Lei 4238/2012 que tramita no Congresso
Nacional e versa sobre o piso da categoria, porém dividido em três níveis de
profissionais, a necessidade de um único piso unificado de R$ 3.000 conforme
campanha lançada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e sindicatos
e federações filiadas.
Diante da demanda apresentada
pelos dirigentes sindicais, o General se comprometeu a levar o assunto ao
conhecimento do Senador para análise da proposta da categoria. Um novo encontro
deve ser agendado para os próximos dias diretamente com Crivela.
O PL apresentado pelo Senador em
2012 foi aprovado no Senado com uma proposta de três pisos (de acordo com o
grau de risco – máximo, médio e mínimo, nos valores de R$ 1.100, 950 e 800,
respectivamente). Agora, está na Câmara dos Deputados que constituiu em maio
último uma Comissão Especial. No dia 10 de junho a Comissão realizou uma
audiência publica, com a nossa presença e a dos patrões. Os patrões até
disseram já concordar com um piso nacional e único (sem variação de grau de
risco), ficando o valor para a negociação na Câmara.
A CNTV e Sindicatos de luta, de
pronto, apresentaram a proposta de R$ 3.000, baseado no estudo do Dieese, que
aponta este valor como mínimo ideal e em Congressos da categoria. O Presidente
desta Comissão Especial é um Deputado patrão de Sergipe, mas o Relator (o cargo
mais importante neste tipo de comissão) o Deputado NELSON PELEGRINO (PT/BA) tem
fortes ligações com os vigilantes, pois já foi advogado do Sindicato da
categoria na Bahia e se propôs a mediar esta negociação entre empregada x
patrão na Comissão.
Willian Chaves - Imprensa Sindical RJ
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