A CNTV também reafirmou a luta
contra os pisos salariais rebaixados. No Rio Grande do Norte, a entidade já
ajudou a acabar com a figura do “vigilante Júnior”, uma herança maldita de
lideranças pelegas e extirpadas pela categoria. O Júnior, como costumavam
chamar, era na verdade um vigilante com todos os riscos e responsabilidades dos
demais, mas com salário menor , quase
pela metade e sem periculosidade.
No Amazonas, muitos colegas
perderam o emprego em 2014 após um Acordo traidor assinado pela federação
pelega (FESVINE), legitimando o porteiro para as funções de vigilante, com piso
menor e sem 30%.
Já no Paraná o grito da turma é
contra o Piso de 525,91 (isto mesmo: quase metade do salário mínimo) para um
tal vigilante SDF (sábado, domingo e feriado). Lá está convencionado que vigilante
tem “risco menor” e até férias
de, no máximo, 14 dias ou até 6 dias.
Para José Boaventura, presidente
da CNTV, o desafio é grande. “Precisamos combater a ganancia patronal e a
insistência de tratar os trabalhadores como descartável. Resistiremos e
venceremos”, garantiu.
Claudio José, secretário Geral da
CNTV e resistente nas negociações do Rio de Janeiro ao assédio patronal pela
implantação do horista, diz que já levou o assunto para assembleia e os
vigilantes rejeitaram. “A vontade dos trabalhadores é soberana e nós vamos
seguir o que eles decidirem, e foi decidido rejeitar esse absurdo. O que nós
queremos é garantir mais direitos e não retirar os que já temos”, afirmou.
Na regulamentação da Lei da
Periculosidade os patrões queriam aplicar a tese do risco menor e os
trabalhadores a derrotaram. Vamos continuar lutando por direitos iguais. Para a
CNTV, todos são vigilantes, é uma só profissão. Existe risco igual, salários
iguais e direitos iguais. Nenhum direito ou conquista a menos.
Por isto algumas lideranças são
contra a luta do Piso Nacional de 3.000. Mas vamos pra frente.
Fonte: CNTV
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